sexta-feira, 1 de julho de 2011

Eu existo...


Já vivi, o bastante para sentir o que é: alegria e tristeza. Nunca percebi qual dos dois, pesou mais. Mas, existe sempre um equilíbrio. Sustento-me na força interior, que me segura. Não sei avaliar qual foi o melhor tempo. Falta-me equilíbrio. Hesitar é sempre perigoso. Basta-me crer no êxtase da noite enluarada. As estrelas, com grande efeito, mantém com as nuvens um grande diálogo. Não dá para não admirar o efeito!

Procuro e silêncio mudo dos pássaros!

Entre os holofotes da vida, eu existo. Uma lágrima insiste em molhar os meus olhos. É um presente ausente! Um final do nada... Que por ironia do destino, sempre lembro. Este raio de sol que brilha pelas frestas da janela do coração e que derrama muitas esperanças e compreensão, é válido! Não basta querer, é necessário buscá-las! Hei de mudar de paramentos, vou fluir todas as minhas forças. Quero reinventar-me a todo custo. As pequenas rasuras terão que apagá-las, será um tratamento especial.

Faço das minhas prosas um amante ausente.

A minha ansiedade vem carregada de perspicácia, porque sei o que cobiço.  A celebridade nunca chegará em mim. Daqui a poucos segundos mudará o meu pensar. Sou assim, ora busco, ora ponho fora. Essa necessidade profunda que carrego, excede todos os limites. Doa-me uma força para arremessar em muitas loucuras. É aceitável a loucura do jeito que eu sou! Amo muito! Tenho os pés, livres de quaisquer algemas, podendo correr o mundo para reviver! Desejo a vibração de voar sobre o meu corpo. Sobre minha alma, quero a brisa indistinta em que posso chegar, feliz em qualquer, porto ou aeroporto! Quero amar, quero viver, o que ainda me resta! Quero ser feliz!

Roza Cruz


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