quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que...

 
 
Que as festas e os presentes de Fim de Ano não nublem as mentes, mas que todos possam se deixar levar por uma linda canção de amor, que toquem os corações e abençõe as almas. 
Que as luzes do Natal permitam brilhar em nossos olhos os acontecimentos e mudanças do presente, trazendo uma nova esperança de melhores dias, levando para distante a maldade, a inveja, a cobiça, a falsidade, enfim, todas as mazelas que estragam e envenenam a vida de uma sociedade.
Que nestes dias tão festivos, nossas reflexões nos conduzam a felicidade, ao que existe de verdade dentro de nós... Que nos levem para um ano novo cheio de luz, renovações, prosperidades...
Se houver mudanças para o próximo ano que sejam sempre para o melhor, que todas as feridas abertas cicatrizem-se, que todas as amizades perdidas sejam resgatadas (se assim for realmente importante e válido), que todas as dificuldades sejam superadas, as esperanças renovadas, o amor vivido, a família abençoada, a sinceridade revelada, os erros desculpados e os sonhos realizados...
Que Deus esteja conosco, nos guiando em nossa jornada... Nos orientando nas melhores escolhas e trilhando mesmo que tortos os mais corretos caminhos...
 
Enfim, que sejamos "sinceramente" felizes!
 
By Flor
 


Wedding Tickers

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010



De repente, num instante fugaz,
os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente
e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz,
as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que
o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam e os seres humanos,
num abraço caloroso, num só pensamento,
exprimem um só desejo e uma só aspiração: paz e amor.

De repente, não importa a nação, não importa a língua,
não importa a cor, não importa a origem,
porque todos são humanos e descendentes de um só Pai,
os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
os homens cantam uma só canção, um só hino: o hino da liberdade.

De repente, os homens esquecem o passado,
lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.


Feliz Ano Novo!


Autor Desconhecido

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Dance!



Viva vossa vida com dança, baile aos pés daquele que lhe formou, dance… Em meio às guerras e lastimas de um mundo sombrio, ilumine-o com tua dança, ilumina-te a si mesmo. Dançar, assim como cantar, são verdadeiros luminares da alma, pessoas que são capazes de ainda dançarem neste planeta em constante decadência, são capazes de provocar o inestimável, alegrar corações, encantar olhares antes perdidos.
Encontra-te a si mesmo.

A cada movimento, a cada esticar de braços, a cada salto… Leve a vida na leveza de teus passos, e passeie por ela… Tudo pode ser mais vivo e belo se as pessoas souberem dançar e cantar em meio à guerra. Quão linda é a vida daqueles que dançam, cantam e que vivem o segundo, os minutos, as horas, pois os dias já não cabem mais neste contexto, o futuro é um mero esperar, é o bocejar de uma criança, longo, longo… Parece eterno para quem de longe admira.

Dançar, espreguiçar-se, esticar-se…

Teus ossos não durarão mais um milênio, teu corpo irá se findar antes da consumação dos séculos, tua vida ficará mais lenta, teu andar ficará mais lento e os dentes cada vez mais amarelos, por isso, dance… Dance em tua mocidade, na tua adulta meninice, por mais rugas que o tempo tenha lhe premiado, a criança que habita em ti jamais envelhecerá, a alma é a eterna solidez da juventude, a vida vale este momento e este momento vale uma vida.
Sei que dirás estar velho demais para se divertir tanto assim, que nada, a maior bobeira dos homens foi ter inventado está “pratica” vida moderna, onde temos sempre a sensação de estarmos sendo vigiados, e que olhares pecaminosos nos julgarão pelos feitos impensados. Besteira. Quer saber, deixe de ser bobo, arraste os móveis da sala e dance, dance, sozinho ou acompanhado, como se está fosse tua última valsa, teu último samba, o último soul… Convide os vizinhos, faça uma festa, abrace teu amor, pois do outro lado para onde todos irão, talvez não haja mais nem música, nem dança. Apenas o silêncio…

Dance!



 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Olhando para o lado...

 
 
Há uma certa insistência de nossa parte, eu me incluo, em olhar para aquele que não nos ama, ou que nos trata mal, ou que não nos valoriza, e desprezar os sorrisos espontâneos e as manifestações de carinho advindas dos outros. Resolvi que é uma opção perder meu tempo com gente que não está nem aí pra mim ou que não me valoriza, mesmo quando nem sequer me conhece. Percebi que estes não devem ter um centésimo de segundo de meu tempo, ao passo que aqueles que se preocupam verdadeiramente, simplesmente porque sou humana devem merecer a minha atenção e total gentileza.
 

 
Tudo é uma questão de lado, e, principalmente de olhar para que lado!

 
By Flor


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domingo, 26 de dezembro de 2010

Meu Natal...

 
 
Para mim o Natal deixou de ser uma época de consumismo desenfreado, presentes, presentes, muita roupa nova e superficialidades...
O que realmente conta não é o valor gasto com os presentes e os presenteados, o que vale são os gestos, as atitudes, o afeto e o carinho que temos com o nosso mais próximo... Dinheiro compra quase tudo, muitos e muitos presentes, mais não compra o que “presenteamos” com o coração...
A verdadeira essência do Natal está em justamente “se dar”... Se dar amor ao próximo e colher muito disso também... É uma época em que estamos todos “mais” sensíveis com as reflexões do ano que está quase por acabar, é o espírito da solidariedade pairando no ar, o amor que se partilha e cresce com quem nos quer bem nos tratando do mesmo modo. E isso deveria ser sentimento de todo dia, não somente na época natalina...
O ano de 2010 me trouxe muitas novas experiências... Trouxe-me novas pessoas, algumas bem especiais que vieram para ficar. Algumas outras ficaram para trás, mas é mesmo assim. No fundo não mereciam lugar cativo no meu coração. Porém, essa “retrospectiva anual” ficará para um novo post, somente sobre o meu 2010...

Meu Natal foi especial em todos os sentidos...

Partilhei a ceia com pessoas queridas, estive em família, renovei votos de amor, magia e esperança com meu futuro “marido oficial” (RS), ganhei presentes de pessoas que nem imaginava, comi bem, dei risadas (e eu precisava mesmo), brinquei e estive com as pessoas mais importantes da minha vida... Minha família!
Foi o primeiro Natal com meu filho querido e amado, o Kauezinho que tadinho ficou doente e foi parar no hospital com bronquiolite, mais já está ótimo graças a Deus...
Foi um Natal de muito “pensar”, porém, de muitos desejos bons, boas lembranças e análise interior...
 
Obrigada minha família pelo maravilhoso Natal...

Beijos estalados

 
By Flor
 

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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal...



"Estou preparando a minha árvore de Natal. "

"Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.
Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros. Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.
Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam... Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.
O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio. É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.
Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.
Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida. Façam o mesmo!Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.
Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!
Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente.
O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito... E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível. "



Padre Fábio de Melo!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

 
Há pessoas e situações que incitam o nosso pior lado... São aquelas provocadas por pessoas que falam sem pensar e apenas magoam muitas vezes para sempre. Afinal não há como colar algo que se quebrou em pedacinhos eternos. Outras são causadas por pessoas mal intencionadas ou violentas. Só sei que cada ser humano afeta o outro de alguma forma. A boa notícia é que o outro ou a situação também pode instigar o nosso melhor lado.
O peso da vida se torna mais leve quando se olha para o lado bom e genuíno das pessoas. E cabe a cada uma também demonstrar este lado e não a ninguém ficar cavoucando para que ele apareça. Cada um resolve o que quer demonstrar para o outro. Esta coisa de tentar consertar o outro, é muito cansativa, e até doentia. Cada um que assuma as conseqüências sobre seus atos. Descobri que ser Papai Noel é muito diferente de tentar ser Deus, ele sim é onipotente. A nós cabe apenas copiar bons exemplos, tais como Jesus, Papai Noel e Buda.
Que você possa enxergar as manifestações natalinas e ser uma pessoa melhor. Não cobre de ninguém esta responsabilidade. Ela é apenas tua. Ninguém tem culpa se você sofreu, não tem o melhor emprego do mundo, se teus pais não te entenderam ou se não teve as oportunidades que gostaria. Esforce-se muito para ser melhor. Se você não sabe, vá aprender. Os guias sempre aparecem quando há uma predisposição para o aprendizado.
Que o Natal possa ser um aprendizado e que você colha os resultados no próximo ano e se torne melhor em todos os próximos anos da tua vida. É isto que eu desejo a você com toda a intensidade de meu coração. Ah!! O invisível também existe.
 
 
Suely Pavan
 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Entre Pedras e Pessoas

 
 
Por mais boa que seja a intenção, reformar um prédio velho cujo os alicerces já estão abalados e condenados, é burrice! A solução, portanto seria construir um novo? Melhor e mais glorioso, para competir com o anterior? Pra quem aprecia viver de aparências pode até ser… Todavia, tal não passa de um amontoado de ferro, pedras e cimento. Até como o antigo Coliseu de Roma, que comparado à sua glória e majestade do passado, hoje, embora nostálgico e de sumo valor histórico, encontra-se em ruinas e progressiva decadência… Pois, este é o destino de qualquer construção de mão humanas! Antes, o importante não é o prédio em si, ou a instituição que este representa ou representará, mas as pessoas que este abriga.
Os ditos construtores deste presente século, condenam os construtores do passado, mas cometem os mesmos erros destes outros. Fazem as mesmas coisas, apenas com denominações diferentes para seus atos. Chegam ao ponto, de nem ao menos controlarem os homens e as mulheres que entram e saem de suas tão belas construções. Preocupam-se apenas no que tais deixam de valor. Felizes seriam, se o invés de edificarem pedras, edificassem pessoas!

Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça!


Giovani Mariani

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

6º Mês Kauezinho...

 











Parabénsssssss minha riqueza, sou a mãe mais feliz do mundo e comemoro a cada mês sua chegada na minha vida!!!
Te amo mais do que as palavras conseguem traduzir...

Um beijo estalado bem gostoso e um abraço esmagante, daqueles que você dá bastante risada... rs

Da sua mamys (felícia)... rs




Wedding Tickers

domingo, 19 de dezembro de 2010

Se houver separação...

 
 
Você poderá ficar com quase tudo! Não vou fazer questão de muita coisa, até porque guardar lembranças de um tempo passado marcado por um presente tão triste prefiro mesmo deixá-las junto às coisas e com você...
 
Os CDs e músicas obedecerão as nossas preferências... O que ouvíamos e partilhávamos em gosto comum serão quebrados e descartados. Você ficará com os rocks e mpbs... Deixe pra mim os sambas e as novas batidas que te apresentei, afinal, já faziam parte da minha cultura musical muito antes da sua chegada... É justo e honesto...
 
Os livros serão todos meus, você não possui o hábito da leitura... Deixe-me perdida nas histórias fictícias e reais em que me envolvo nas horas ociosas...
 
Rasgaremos todas as fotografias, todas as cartas, todas as lembranças passíveis de serem destruídas. Programas de dança, álbuns de viagens, souvenires. Que não reste nada daquilo que nos é absolutamente pessoal e que não possa ser entre nós divididos.
 
Tudo será razoavelmente dividido e por fim, leve a sua tristeza que eu guardarei a minha!

 
By Flor


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sábado, 18 de dezembro de 2010

Pedra sobre pedra...




Tantos caminhos, ruas e esquinas.
Pessoas atiram pedras…
Têm as que curam os ferimentos.
Pessoas são pedras no caminho…
Outras ajudam a carrega-las.

Alguns preferem a luta sangrenta,
usam as pedras como projétil.
Visam destruir não construir.
Empenham-se na vida alheia,
deixam de reparar a própria estrada.

O que fazer com elas é pessoal.
Com as pedras calço meu caminho
com argamassa colorida,
protejo os pés de não pisar no barro.
Firmeza, uma maratona a seguir.

Obstáculos obstruem a passagem.
Sobrevém o cansaço, o desânimo.
É preciso ir além do entrave.
Pedras para levantar a escada.
Poeira no olho, o pedreiro a trabalhar.

No outro passo, engenho o futuro.
Projetos, organização, planos.
Cada pedra um raciocínio, um rabisco:
Compasso, régua, lápis, papel.
Dia-a-dia … o desenho.

A construção da casa, teu espaço:
trabalho, segurança …
Quem sabe, reforma ou ampliação.
Seja como for, ali estão as pedras.
Exige esforço e dedicação.

Para todas existe uma serventia:
No caminho solidificam o chão;
Os degraus no transpor barreiras;
Presentes no alicerce da construção.
Pedras? Que venham elas!



Marli Savelli

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Lapso...

















Te olho e não te vejo mais...
As coisas mudaram tanto...
Quando fecho meus olhos para imaginar o que éramos...
Fico confusa e perdida no meio do abismo que criamos...
Procuro as coisas boas, tento fugir dessa realidade torpe...
Minha mente se divide entre o passado e o presente...
Por instantes me coloco em dúvida se foi real algum dia...
Coração descompassado, abandonado de mim, de você, de nós...
Ainda pulsante, mais latejando...

Feridas sangrantes gotejam sobre minhas mãos...
Olhando em volta só vejo tristeza e dor...
Tento buscar um canto de luz, algo que me faça ver diferente...
Algo que me faça olhar pro mesmo lugar, pra tudo e ver de uma outra maneira...
Os olhos da tristeza e decepção só enxergam o que machuca mais...
De repente vislumbro alguns fios de esperança...
Corro para segurá-los...
Ainda ouço o som da tua voz a me dizer...
Que o tempo cura qualquer ferida e que neste momento o que mais precisamos é o tempo...
Até acredito nas tuas palavras...
Partilhamos conjuntamente do mesmo pensamento...
...Mas me confundo novamente...
Sinto que na verdade fui uma boneca trocada por um fantoche que cria e se cria à sua maneira...
Como um quebra-cabeça, vou encaixando as peças...
Tudo combinado, tudo marcado...
Cada peça no seu devido lugar...
Me mostrando a frieza de uma realidade nua e crua...
O que tivemos de verdadeiro, durou tempo "curto" demais...
E talvez o que foi de falsidade, maldade fez com que esse "curto" fosse apenas um lapso...
Um lapso de memória...
Será?


By Flor



Wedding Tickers



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mudar...



"É difícil mudar de casa. Sair da casca. Deixar o quentinho do cobertor. Sair do banho e alcançar a toalha. Mudanças são contrastes de estados e, por isso, doloridas. É nascer de novo, sair de uma relação para o vazio ou para outra. É preciso coragem e ruptura. É preciso acreditar.
Comum permanecermos imóveis por mais que o suportável. Sair do banho e agachar enrolada na toalha, pensando na vida. Demorar um tempo até tomar coragem pra mudar de posição. Mudar é um parto, sempre. Mesmo que o novo mundo seja melhor. Diante do universo inteiro que se anuncia novo ou de alguém que chegou de surpresa, muitas vezes nos acovardamos."


Cris Guerra

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma carta para mim mesma...

Erika,
                     

Te escrevo por saber o que vai dentro da sua alma... O que escrevo é para te acalentar e afagar teus anseios, te conheço há exatamente 28 anos...
Sei de cada sonho, cada fantasia, cada ataque
de asma ou enxaqueca, cada sofrimento e cada alegria... Conheço cada parte do seu corpo, dos seus devaneios transloucados, da sua risada de criança, do teu canto ora afinado, ora de dar dor nos ouvidos.
Te conheço além das tuas relações, seja de amizades, seja de amores, sei o que cada uma delas te trouxe. Estive contigo em todos os momentos de abandono, de tristeza, de fofocas, de tardes com as amigas, de noites com namorados... Pessoas que ama, pessoas que quer odiar, mas, não tem coração frio pra isso.
Te conheço na algia, te conheço na paz de espírito, te conheço quando mente, te conheço quando disfarça, te conheço na tua verdade e na tua mentira... E por tudo isso, só eu mesma posso te dar o amor que merece...
Porque eu te amo nos teus erros e nos teus acertos, te crivo de culpa e aprendo junto contigo... Você erra, aprende, absorve, transborda, extravasa, transforma e floresce.
O que me interessa é te ver feliz com as pequenas coisas da vida, sempre as mais simples... A tubaína, o pão com mortadela, a sopa de feijão, a farofa de frango, a bolacha de água e sal, o ki suco (nossa das antigas essa... rs), o pastel de carne, a pizza de mussarela e pirulito de chicletes... O que interessa é a tua força de vontade, tua força de vida, tua garra, tua dança...
Tua dança que te envolve, que te faz brilhar nos palcos da vida a fora, transbordando música pela ponta dos dedos...
Eu te conheço em todas as fases: amarga, ferida, solteira, “casada”, enamorada, tristonha, chorona, carente, caliente, brava, muitooooo brava, confusa, implicante, detalhista, crítica, feliz, tagarela, criativa, alterada, bipolar, inspirada, danada, ousada, mau-humorada, disposta, sem vontade, mal educada...
Aquela que tem medo de escuro, que se afoga no chuveiro (rs), que tem crise de riso quando vê alguém cair, que é amiga até debaixo d’água, que não possui muitos outros por ter medo de ser traída, que lê diariamente, que escreve mais ainda...
Aquela que sofre por não dar oportunidades, que guarda rancores e precisa saber perdoar, que precisa aprender a ouvir e muitas vezes falar, que se faz de forte mais por dentro tem fraquezas, que é “pseudo-popular”, pois muitos te conhecem mais poucos sabem quem você é...
Aquela que não sabe cozinhar, que faz mousse de maracujá e miojo apenas, que tem ciúmes mais não é de dar escândalo (somente em extremos casos), que sofre de gastrite ansiolítica, que é desprovida de ambição e não briga por coisa pouca, que ajuda muita gente porque acha bacana, que ensina o que aprende sem muitas vezes cobrar nada em troca (mesmo levando prejuízo), que é desesperada e desordeira, honesta e verdadeira...
Você é inteira, é o extremo, é o total...
E eu te amo por isso, por você ser assim... Cheia de defeitos e repleta de qualidades... Mais acima de tudo você, só você!

 
By Flor


Texto inspirado e adaptado ao de Marla de Queiroz


 

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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Minhas cores...



Todos os dias tenho colorido minhas palavras, meus textos e pensamentos numa incessante procura da verdadeira essência que existe aqui dentro. A inspiração repousa sobre meus devaneios e transpiro aquilo que a alma guarda em segredo... Como que parecendo gritar, as palavras saem a todo instante sem cessar, são frases soltas, pensamentos diversos que somente escrevendo consigo romper as paredes “pseudo-fortes” do meu coração. Viajo em uma dimensão paralela a minha e sou real na minha totalidade...
As palavras pingam dos dedos como goteiras latejantes, pulsantes e contínuas... Minha necessidade de expressar qualquer coisa que seja não cessa, parece tempestade de todo dia...
Escrevo com as cores que quero pintar minha vida, escolho um amarelo brilhante lembrando o fogo, que queima todo o mal que a mim chega de outras correntezas e que pra longe afasto... Escolho um vermelho vivo, que representa o sangue que me corre nas veias e me faz pensar nas feridas que carrego não cicatrizadas... Escolho um verde musgo para simbolizar a esperança que tenho de que toda essa minha realidade se resolva sem falsidades, sem mentiras, sem falso moralismo e sem falsos amigos... Escolho um roxo escuro que extravasa minhas idéias, me enchem de outras novas e me renova com tudo de melhor que ainda tenho por aprender, conhecer, amadurecer e compreender... Por fim escolho um branco da paz, para aliviar minha alma pesada de tantos rancores e de tanta tristeza... Quero transbordar alegrias e de tanto bem, espero que toda a alegria expulse o cinza escuro que tenho pintando em algumas paredes de dentro...
Sentada em meio a uma tarde chuvosa, gotejo verdades ocultas, sentimentos de alegria que me deixam extrovertida e em outros momentos uma tristeza que me desencanta me levando a magia...
Vou escrevendo e pensando, cruzando idéias e espalhando ilusões...
Apática, deixo-me envolver pela nebulosa nuvem que paira sobre mim repleta de gotas poéticas... Perdida aqui me faço, me deixo, me sinto, com um gostinho doce das lembranças de outrem passando o tempo no absurdo que a saudade traz...
Nas mãos aguardo um novo amanhecer da alma, que me traga de volta aos sonhos, que me deixe lúcida para as melhores decisões e escolhas...

Hoje estou verde-acinzentada, com muita esperança de que tudo melhore mais ainda pintada de mágoas que precisam ser afastadas para longe... Na verdade, longe de tudo o que sonho pra mim...


By Flor




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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nossas marcas...


Somos resultados do quê, afinal? De um destino pré-traçado, cristalizado nas entranhas de nossas escolhas e caminhos? Das experiências que vivemos e do bem ou mal que elas nos proporcionam? Das influências, cruéis ou generosas, que outras pessoas exercem sobre nós? Das marcas que os pais nos tatuam através da infância e das quais só reconhecemos os efeitos quando estamos maduros o suficiente para dizer não... Tarde demais...
Tenho pensado em tudo o que fazemos, pensamos e até o que construímos através da vida formam uma delirante e irresponsável aventura. E irresponsável aí quer dizer simplesmente "sem limite, sem preparação, verdadeiramente inconseqüente". Estamos em estado de dúvida permanente, a brigar com o que achamos que somos, escravizando os desejos aos olhos de um destino que um dia imaginamos traçar, impondo-nos cotidianamente a decepções e desvios de rota, tropeçando em experiências frustrantes e seguindo em frente.

Tenho um filho e não quero fazê-lo de personagem dessa grande corredeira onde sequer sei bem de que forma fazer para - lá na frente - não o tatuar com todas as dores, as ausências e carências que trouxe dos meus pais.

Achamos que sabemos tudo e que o resultado será glorioso. Mas nem sempre dá certo. Ou nunca é assim. Happy end sem dor, sem marca de nascença... Ahhhh quase impossível, afinal, nós somos “pelo menos” muito daquilo que aprendemos, vivenciamos e sentimos. Que minha jornada de “ensino” e educação seja o mais coerente e distante das decepções que tive... Que Deus me abençoe e me guie nesta caminhada...

Filho a mãe te ama e só quer o seu bem...
 
 
By Flor



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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tempestade da alma...


Muitas e muitas vezes deixamos passar bobeirinhas pequenas que acabam por crescer depois... Uma garoa que vira tempestade...
A raiz pode ser algo descomunal, uma simples falta de atenção ou descuido, mas vai alimentando a nuvem... Criam-se pequenos raios dentro de nós que com o tempo podem trazer pancadas de chuva ou uma tempestade inteira devastando tudo e todos...
Não sei ao certo se as pessoas se dão conta do que fazem quando se calam. Ou por outro lado quando falam demais... Não sei que doenças elas fazem brotar dentro de si mesmas quando fingem que algo foi superado. Ou não. E permanecem mudas, caladas... O silêncio impera e não há mais o que possa ser dito, pois, o momento, o exato momento em que a coisa deveria ter sido dita, não foi. Agora passou o tempo, passou do ponto, pronto!
Ficam tantos raios e trovões guardados, que, uma única nuvem parece um céu inteiro...
Mais essa nuvem se rebela, como um alfinete estourando bexiga cheia d'água, acordando a grande tempestade da alma.


By Flor 


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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Fato Consumado...



Fim de jogo. Seu time não fez o gol que precisava e acabou ficando com o vice-campeonato outra vez ou nem se classificou. Não há tempo para mais nada. 
Aquela amizade de muito tempo acabou de uma hora pra outra? Por orgulho, mentiras, sentimentos misturados e mais um emaranhado de coisas? Não adianta, está feito...
Inúmeras situações do nosso cotidiano nos deixam meio que desnorteados e inconformados com o desfecho apresentado.
Contratos que não foram fechados por muito pouco, vendas não realizadas por um detalhe, relacionamentos não oficializados por um triz, amizades irreparavelmente afetadas por algumas palavras infelizes proferidas numa hora inadequada. Tanta coisa que, por obra do destino, tomou o rumo errado!
É que a gente sempre sonha, deseja, imagina que tudo poderia ter sido diferente, que deveria dar certo conforme o idealizado. Afinal, merecemos o que queremos, não temos dúvidas quanto a isso!

Lamentar é inevitável, mas é preciso aceitar o FATO CONSUMADO. E virar a página, ao invés de desperdiçar tempo com o que não se pode mudar. Há de se convir também que nada foi em vão. Valeu o esforço, a fé e a vontade irrenunciável de ser feliz. Que venham novos desafios, novas paixões, novas amizades, novas expectativas, novos sonhos e novas experiências, que a esperança se renove constantemente e que uma certeza possa nos conduzir: o melhor ainda está por vir.

 
By Flor

 
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Frase do meu dia...




 
 
A arte de viver é igual a dança, nunca estamos realmente prontos para enfrentar tanto o inesperado quanto o imprevisto e muito menos preparados para a queda.
 
 
By Flor


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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contrato de Risco



Antes de começar, devo esclarecer que não há vínculo desse texto com nenhum tipo de credo ou filosofia específica. Apenas divagações de uma manhã ensolarada de primavera... Tem dias, como hoje, em que eu questiono a liberdade. Acredito que todo mundo já tenha tido essa experiência de não se saber livre.
Ninguém é totalmente livre. Sempre se está preso a alguém ou alguma coisa.
Fiquei aqui de prosa com meus botões, de como seria se tivesse uma segunda chance. Tipo nascer de novo e poder escolher novamente meus caminhos. Não que me arrependa dos que escolhi, mas simplesmente a curiosidade de saber se conseguiria me tornar livre.
Mesmo que eu recomeçasse com tudo o que sei hoje, será que poderia ser livre? Talvez não caísse nas mesmas teias, fugisse das garras já conhecidas, ou dos dentes vorazes dos quais hoje não consigo me desvencilhar. Contudo, certamente cairia em novos labirintos, outras armadilhas, atada por outras cordas.
Às vezes tenho a impressão de que passamos a vida como andarilhos de campos minados, agradecendo a cada bomba não detonada, a cada passo seguro ou, pelo menos, sem seqüelas. E o outro lado nunca chega. Está ali, aparentemente tão pertinho, no entanto, leva-se a vida para alcançá-lo. Tenho cá minhas dúvidas se um dia atingirei a outra margem.
Todas as ocasiões em que observo a minha existência em linha reta, do nascer ao morrer, e me vejo além da metade do traço, aumenta essa aflição, como que uma obrigação a cumprir, uma tarefa ou missão, algo por aí. Como se fora um objetivo ou meta a atingir. Como se, para morrer, fosse necessário antes realizar alguma coisa que não nos foi revelado na chegada. Assinamos um contrato e vamos lendo as cláusulas ao longo do caminho.
Peraí, mas onde está escrito isso? Onde está o manual? Onde estão os tópicos, do tipo: "Da Felicidade", " Das Dores", "Das Lágrimas", "Da Solidão", "Dos Desencontros" ?
Não! Não há!
Em qualquer contrato, até mesmo de aluguel, por mais simples que seja, se encontra os ítens: "Das mensalidades", "Das multas", Das Obrigações do Locatário", "Dos Direitos", etc.
E a vida, não é um contrato? Não é um compromisso de se vivenciar tudo o que vem, sem direitos de defesa do consumidor?
A quem reclamar do corpo que não agrada, de um coração com defeito, de uma alma descalibrada, de uma personalidade de bateria fraca, sem luz? A quem cobrar as injustiças, os dias de solidão, as angústias das perdas? Onde descontar o cheque da liberdade?
Chego à conclusão que somos eternos prisioneiros. O poeta bem que tenta a liberdade das palavras, dos sonhos, da imaginação. Mas é somente um outro tipo de cárcere.
Não há liberdade, posto que a vida, como se nos apresenta, é uma prisão de segurança máxima, onde somos colocados em celas de carne e osso, num estado de semi-inconsciência, ora de idílio, ora de pesadelo, onde unicamente somos libertados no momento final, quando tudo o que sabemos e adquirimos de conhecimento torna-se pó, diante do imenso portal que se nos é mostrado.


Aí, bem, aí talvez o próximo passo seja apenas mudar de penitenciária...




Lilian Maial

domingo, 5 de dezembro de 2010

Se você ama, diga que ama...


 
 
Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha… mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.
 
Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.
 
Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá…

 
 
Ana Jácomo
 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Gosto de gente...


 
 
Antes de mais nada gosto de gente que vibra,
que não é necessário empurrar,
que não se tem que dizer que faça as coisas
e que sabe o que tem que ser feito
e o faz em menos tempo que o esperado.
 
Gosto de gente com capacidade de medir as consequências de suas ações.
Gente que não deixa as soluções para a sorte decidir.
Gosto de gente exigente com seu pessoal e consigo mesma,
mas que não perde de vista que somos humanos
e que podemo-nos equivocar.
 
Gosto de gente que pensa que o trabalho em equipe entre amigos
produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais.
Gosto de gente que sabe da importância da alegria.
Gosto de gente sincera e franca,
capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais às decisões de seus superiores.

Gosto de gente de critério,
que não sente vergonha de reconhecer
que não conhece algo ou que se enganou.
Gosto de gente que ao aceitar seus erros,
se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.
Gosto de gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios:
a essas pessoas as chamo de meus amigos.
Gosto de gente fiel, persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais.
Gosto de gente que trabalha para lograr bons resultados.
Com gente como essa, me comprometo a tudo,
já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito.

 
 
Mário Benedetti

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fragilidade...



Tenho pensado sobre o peso, sobre a dor e o incômodo que as pequenas coisas, os pequenos gestos e as palavras me causam. Me sinto forte diante das maiores dificuldades, das grandes dores, me forjo em inabalável confiança e poder acreditando que se tornará real, porém, moram dentro de mim: o ciúme, a insegurança, o medo, o arrependimento, a desconfiança, o individualismo, o orgulho e outros personagens que saem fantasiados para me assustar quando eu entro no meu teatro de que “nada me abala”. A fortaleza é de areia quando um olhar, um suspiro, um gesto ou uma palavra faz de mim alguém absolutamente sensível e frágil, na verdade quase febril... Não sei bem lidar com fragilidades ainda... Mais lá no fundo, não tão fundo assim, sou sensível e frágil vestida com capa de pedra dura e resistente!
É claro que sofro e me abalo com as grandes dores, diante do que se descortina como assustador, sem saída. Mas diante de situações assim sou surpreendentemente prática, objetiva, fria na medida suficiente para responder com equilíbrio.
Cada tropeço ou mágoa me deixam “gelada” o suficiente para disfarçar o real sentimento interno. Porém, a traição faz despertar em mim o que já vi, que reconheço, mas que guardo nos pequenos compartimentos da alma e do coração... Orgulho vestido com a capa do medo de estender a mão e dar outra chance!

 
By Flor



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