Não é que amamos ontem, odiamos hoje, esquecemos amanhã e depois tornamos amar. É que na ânsia de encontrarmos soluções, acabamos confundindo sensações e acreditamos de fato ter colocado no passado o que nunca sequer deixou de fazer parte de nossos sonhos para o futuro.
E aí, quando a vida está uma zona total, relembramos que ser humano é mesmo estar em recomeços continuados, que hora a gente acerta, hora não.
Já não me recrimino mais se hoje sinto bater no peito o sentimento que horas antes eu já julgava morto. Na vida, nada é definitivo, nem mesmo o esquecimento.
Aprendizes de deuses, autores amadores do destino, é o que somos.
Camila Lourenço
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