terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tua verdade...



Tua vida é moldada através daquilo que tu alimentas, dia a dia, em teu ser, em tua vontade.
Tens que perceber até que ponto tens consciência daquilo que estás a viver.
Observa se as tuas escolhas te trazem quietude, paz de espírito, estes, os alimentos da alma.
Por muitas vezes, tendes a esqueceres de ti mesmo, manobrando direções opostas ao teu crescer, a tua alegria.
Um pouco mais tarde, reclamas da dor, do vazio que insiste em te lembrar que algo não deu certo, que as coisas não estão bem...
E, se observares, atentamente, perceberás que deste início a tudo isto.
Tua vida estendeu-se conforme a tua vontade.
Muitas vezes, tuas decisões estão calcadas em ilusões e para te dares conta disso é difícil, pois ilusões são sutis, tomam formas que, a princípio, podem te encantar... Mas, não fazem parte da tua verdade.
E o que é a tua verdade?
A tua verdade descansa na simplicidade, no aconchego do teu cuidado para contigo mesmo.
A tua verdade está em doares de ti águas límpidas, para que recebas rios cristalinos;
Compreensão, discernimento, para que recebas uma percepção mais apurada.
A tua verdade está no teu silêncio, no teu centramento enquanto filho de Deus.
Não te confundas pelos caminhos.
Não te enganes na raiva, na depressão.
Estes são meios de negares a própria vida.
Tua conexão com a luz mostra a tua verdade a cada momento.
Sê disponível ao que desperta através do teu coração, assim encontrarás não
só tua verdade, mas o amor que faz com que ela te seja possível.
 
 
Marilza Abreu

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Descansa em tua escolha...



Quando escolhes trilhar por ti mesmo com a vontade mais pura, aquela que nasce do teu coração, não deves te preocupar como farás com as coisas que te chegarão, nem mesmo com aquelas que te deixarão...
Descansa em tua escolha pois, tudo te é dado quando optas em seguir por este caminho. Em realidade, tudo está pronto dentro de ti, sempre esteve.
O que farás neste caminho é iluminar o que estava escuro, despertar o que fizeste adormecer e amar o que aprendeste a temer.
Não há segredos para ti, apenas usa da tua boa vontade e descansa em tua escolha.


Estação da Paz

domingo, 28 de novembro de 2010

Dos dias que deixamos correr...


 
 
Quase sempre falamos da alegria da vida,
como se a tristeza não existisse,
como se a dor fosse sempre passageira,
e por vezes, assumimos até a mentira,
como se fosse a realidade verdadeira.
 
Não somos preparados para a dura realidade,
desde o ventre somos preservados,
e até o mais abandonado,
encontra sempre um que diz:
oh! coitado.
 
E assim seguimos a vida,
acreditando no que desejamos acreditar…
Quando crianças, a fada dos dentes,
o “homem do saco” e Noel com seus presentes.
Vamos crescendo cercados de ilusão,
deixamos brotar o amor ou ódio,
tudo dependendo da ocasião.
Ás vezes sem nenhum motivo,
vivemos quase que sem razão.

Eis que a Vida, sábia professora,
nem sempre tão alegre e nem tão sutil,
vem com uma dura lição,
que nos faz perder o chão,
é o amor que nos magoa,
a morte que nos leva alguém,
a doença que nos incapacita,
a fé que não move nem areia,
que dirá montanhas…

Então sofremos, não cremos.
Choramos, não nos consolamos.
Lamentamos, não nos aceitamos.
Ficamos cegos, blindados em nossas crenças.

Até que um dia, trocamos a dor pelo amor,
o medo pela sede de aprender,
a descrença pela fé racional,
então, já não esperamos mais,
nos tornamos senhores do nosso destino,
deixamos de ser vítimas, largamos o menino,
crescemos e nos tornamos realizadores.

Os vencedores se formam assim,
na certeza de que nenhuma dor é maior
que a nossa capacidade de lutar.
Que tudo pode ser transformado,
que nenhum sonho é impossível,
até que seja tentado e testado muitas vezes.

E é assim,que vencemos até a morte,
perpetuando nossa lembrança, que é muito forte,
na eternidade do tempo, que no fundo, no fundo,
é uma eterna criança, perdida no mundo.

Acredite em você!
Não se abata, nem se deixe desanimar.
Ainda há nas mãos, dedos e força,
capazes de transformar, desde que você ouça,
o conselho que o próprio tempo vem lhe dar:
- Nunca deixe de lutar!
 
 

Marilza Abreu

sábado, 27 de novembro de 2010

É preciso saber esperar...





É preciso saber esperar...! Principalmente quando as coisas estão mais difíceis, quando parecem não ter mais soluções. Pois muitas vezes a dor pela espera é necessária para o nosso crescimento.
A vida é como um bumerangue. Tudo o que fazemos terá sempre retorno. Por isso é sempre importante praticarmos o bem, fazermos boas coisas.
Quão maior for a dor, maior será o alívio de superá-la, e sentir o gosto da vitória. Não existe uma só folha que caia que não seja da vontade de Deus.
Sejamos fortes em todos os momentos. Principalmente nos mais difíceis... Pois só assim conheceremos a nossa própria força, só assim trabalharemos para o nosso próprio crescimento.
É preciso saber esperar! Com paciência! Com fé no coração!
Com a certeza. De que iremos vencer. Pois somos filhos do criador.
E um Pai jamais abandona seus filhos!
 
 
Marilza Abreu

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Falsidade...


A falsidade e a mentira são irmãs da inveja...
A falsidade e a mentira caminham juntas
E lá, bem escondidas no fundo do ser,
A inveja, a raiva do que ela queria ser
E encontrou em você...
Não importa se você é alguém de destaque,
Importa se você sabe fazer algo...
Então ela passa a ser sua melhor amiga
E maior confidente...
Em sua mente doentia e torpe,
Vai recolhendo dados e informações,
Demonstrando gestos e cara de anjo,
Sente suas dores e chora com você...
Fala da falsidade e da mentira
Como algo terrível que
Ela não pode conceber...
Vai conquistando sua confiança,
Com palavras doces...
Que, na realidade,
Contém dardos de veneno,
Capazes de promover a desunião,
Entre amigos sinceros,
Que se queriam bem.
Um belo dia, sua máscara cai
Perante todos e encontramos
Um ser débil, um monstro,
Fraco e covarde...
Que na realidade,
Nunca foi nada,
E nunca será alguém!



Por Fabrícia Lima Sales





Falsidade? Quem já não teve alguém assim? Aquela pessoa que se parece de forma tão dócil ao nosso olhar, tão meiga e sorridente, que se faz de melhor amigo na sua frente e por trás acaba com tudo que construiu contigo... Fala mal, é desonesta e te deixa sem reação por não dizer coisas na sua cara e sim pra todo mundo... Eu fiquei pensando o que será que levava uma pessoa ter tantos lados... Talvez o desejo de ser melhor? Talvez a inveja de não ter o que você tem? Ou por puro prazer mesmo? Realmente eu não sei.
Talvez o puro prazer de falar mal se encaixe mais no momento, de falar mal de todo mundo mesmo... Por zoação, por divertimento, por falsidade pura e completa! Agora, vem cá... Que graça tem isso? Você se dizer amiga de alguém e por trás falar mal? Não é melhor acabar a amizade antes? O caminho fica livre... Pra que manter o contato e a proximidade? Pra que fazer questão de participar da vida da pessoa?
Acho que para obter mais informações e alimentar o jornal diário da maldade de simplesmente falar, criticar e apunhalar...
Com total sangue frio e nenhuma compaixão esta pessoa simplesmente calunía você por trás, de uma forma inesperada, e pior, sem a menor chance de defesa... Enquanto isso, você fica achando que está tudo bem, faz vista grossa pra uma coisa ou outra, acha que é estresse de momento, mal sabendo que sua batata não está nem assando, está queimando mesmo!
E é por isso que o mundo está assim hoje, é um matando o outro, é cada um por si e Deus por todos. Ninguém confia em ninguém. Também em quem confiar não é mesmo?! Quando menos esperamos podemos ser atacados covardemente pelas costas...
E depois, as pessoas querem paz? Querem o perdão... Como conseguem ser tão hipócritas? (Claro que nem todos são assim) Até porque, até onde eu saiba a paz não é promovida por brigas, ódio ou inveja... Todos falam que sonham com um mundo mais feliz, com paz, plenitude e eu realmente espero que isso que pelo menos isso seja sincero!

 

Acho que o tema da semana será falsidade...
 


Wedding Tickers



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Amigo Falso


"Um amigo falso é um inimigo adotado, ele poderá estar vestido como um anjo, mas se portar como um demônio, é pior que um animal selvagem, pois do animal sabemos o que esperar, o que nos dá uma chance de defesa."

 

Ivan Teorilang

domingo, 21 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O amor começa com você...



Amar alguém profundamente requer muita coragem. A coragem de amar e de partilhar momentos é a coragem de se desnudar não só fisica mas emocionalmente.
Quando duas pessoas estão nuas, pele contra pele, vivenciam uma intimidade e uma vulnerabilidade únicas. Quando os dois têm coragem de se desnudar emocionalmente, tocando a alma um do outro, tiram as roupas, despem-se juntos em todos os sentidos.
Não há maior equívoco do que imaginar que o amor é uma força exterior que se abate magicamente sobre nós e nos enche de paixão e ardor.
No início, quando a gente se apaixona, tem de fato essa impressão. O coração se abre repentinamente para alguém que derrama nele toda espécie de emoções deliciosas… Por um tempo, o relacionamento se alimenta desse “barato” inicial.
Com o tempo, porém, o amor perde essa força e você fica esperando que a pessoa amada faça alguma coisa para que os dois se unam mais e mais. Esperar que ele a preencha com muito amor é um erro. Você precisa aprender a se apaixonar por ele uma vez após a outra, sem cessar.
O amor sempre começa com você. É uma escolha que faz, a cada momento, de olhar para aquilo que é digno de amor nele. Quando fica esperando que ele diga algo para reacender a chama do amor, está apenas preparando o terreno para desapontamentos. Não cabe a ele ser digno de carinho. Cabe a você ser carinhosa com ele – conhecer seus desejos e tentar satisfazê-los, dar-lhe atenção, afeto e admiração e deixar que ele perceba, por meio de atitudes, de consideração e de palavras, que o valoriza.
Esse tipo de desapego exige muitos momentos de “nudez”, nos quais você deixa seu ego para trás e se move em direção ao universo, à mente e ao coração de seu homem. Você o sente por inteiro, de dentro para fora, e pergunta a si mesma de que ele precisa. Chamo essa prática de opção pelo amor. Como qualquer outra coisa, o amor precisa de equilíbrio. Você tem de preencher suas necessidades e certificar-se de que uma paixão nunca vai comprometer sua integridade.
Quando os dois param de esperar pela iniciativa um do outro, quando decidem tomar a dianteira, o relacionamento flui e cresce. É assim que deveria ser a dança do amor.



(do livro Real Moments For Lovers, Barbara de Angelis)




quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Casamento


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...




UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.


Autor Desconhecido




terça-feira, 16 de novembro de 2010

A verdadeira amizade...


Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade?


A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós.
Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade; os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte, ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.
E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.
Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos? Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas?
Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos verdadeiramente.
O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco.
O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos.
O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar.
O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos dele.
Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, o sentimento de afeto não se abala.
É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa amizade. Devemos saber retribuir as atenções e o carinho recebidos, com a mesma dedicação.
Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos: nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.
Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o real amor para com o próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus recomendou.
Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.
Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos. Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram, naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade que duraria até o fim de suas vidas.
Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão que teriam pela frente.
Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.
Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos conosco eternamente.




Redação do Momento Espírita

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pra sarar tem que doer?



Estava pensando nesses dias de tempos difíceis, de dores profundas, de ânsia, agonia e coisas que só o Senhor conhece no mais íntimo e que ninguém mais pode alcançar ou dar a devida atenção para ajudar na cura de deformidades absolutamente reversíveis, mas que exigem um processo onde não importa o começo e muitos menos o que sucederá após à cura, se a dor for entregue ao Pai. Muitas vezes no descontrole da situação buscamos refúgio ou soluções em outras pessoas ou em conselhos que só procedem da opinião errada, porém, não mal intencionada, em canções, livros ou qualquer outra coisa que tire o nosso foco da dor. Acredito que Deus não queira isso! Não quer que busquemos em outros lugares uma fuga do que temos que enfrentar face a face com Ele que sabe tudo sobre nós e sabe muito bem como nos curar, nos sarar da ferida que Ele mesmo reabriu para tratar.
Se hoje você remenda, amanhã o processo será o mesmo, porque com o tempo não será o suficiente e só te causará mais problemas. E como diz o ditado “não dá para tapar o sol com a peneira”... vai refletir menos, mas vai refletir algo.Como havia dito, não importa o começo e nem o fim de certas situações, mas o processo que passamos de restauração e a restituição de quem somos em Jesus e não de quem somos em nosso trabalho, escola, com os amigos, como filho, marido, mulher, nada disso, porque isso será uma conseqüência.
Deus se importa com nossa sinceridade de coração diante dEle e não diante das pessoas, porque mais cedo ou mais tarde, todos nós que entregamos nossas vidas ao cuidado de Deus e à Salvação em Jesus, teremos coisas para serem saradas. É um processo sempre muito dolorido...
Quando se está com uma dor profunda você passa a entender o que é ter fé, o que é depender somente de Deus, o que é ser perseverante, o que é escolher entre ouvir as vozes que diminuem sua dor e o que Deus quer que você ouça, aprende que para chegar onde precisa, sua memória tem que ser boa para as promessas do início e seu coração comprometido com o que Deus te pede, não importando o preço a ser pago por isso. Aprende também que a dor te dá maturidade e relacionamento com Deus.
Acredito de todo coração que vale a pena passar por isso, porque Ele faz a ferida e Ele mesmo a sarará. Quando passar por um momento assim, se lembre do caráter de Deus e da pessoa de Jesus... Ele é bom e Jesus suportou tudo com amor e perseverança!

"Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida". (Oséias 6:1)

Vamos orar? "

Senhor, que as feridas causadas por Ti sejam suportadas e superadas com o teu amor e teu cuidado. Que o nosso foco de vida seja sempre aceitar o seu tratamento que nos sara de todo mal e nos leva aos seus propósitos dignos de confiança. Que todos os sentimentos ruins que nos impedem de seguir o teu caminho sejam lançados fora da nossa mente e coração. Que tenhamos ouvidos sensíveis ao Teu falar Pai e que nosso coração esteja sempre disposto a te obedecer. O Senhor é fiel e teu amor nos constrange, te agradeço muito por isso! Em nome de Jesus. Amém!"

Aline Kolbe - Cedido gentilmente por: www.overboemmim.blogspot.com

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Invisível a raio laser...

 
 
Um pouco de transcendência e você vai perceber que o que se precisa para viver é muito do pouco que já se tem. A constância do ar é o que nutre a capacidade de tê-lo, no corpo e na alma. Sabedoria é não esperar que esteja arriscada a capacidade de perceber que o que é belo e o que basta é acordar pela manhã, sozinho ou não. Iniciar a retina da alma para a nova oportunidade de perceber que existem alguns benditos que não possuem uma adaga dançando em seus pescoços. De vez em quando ser sensível a dádiva de sentir o cheiro de se estar limpo. Recompensa pelo andar sem hipocrisia, em passos desarmônicos, mas sinceros. Porque, às vezes, não se quer andar, se tem vontade de correr até o fim do horizonte, buscando a possibilidade de cair no infinito. Ouvir a voz pungente e pacificadora em uma música é o que a sinceridade lhe trará, a maioria das pessoas não percebe ou ouve. Não espere que a dor aflija para que o mundo lhe seja perceptível, ninguém gritará ao seu ouvido sobre o bem que te cerca. O mesmo serve para o bem que fazes, não servirá para mais ninguém que não seja você mesmo.
 
 
Tatiani Távora
 

domingo, 7 de novembro de 2010

Não vivo sem meus cachorros...

 

Não podia imaginar que poderia aprender tanta coisa com meus pequenos bichinhos de estimação, a quem chamo carinhosamente de "filhos"...
Nunca tinha tido cachorros, meus pais nunca deixaram, um certo dia me rebelei e comprei o Freddy (o pretinho da foto), ele estava tão doentinho, estava quase morrendo... Fui visitá-lo todos os dias até que ele se recuperasse para vir pra casa comigo, preparei tudoooooooo que um "baby dog recém-nascido" precisava... rs
Me lembro com muito carinho e foi um dos dias mais felizes da minha vida... Ele sempre dormiu comigo, na minha cama bem agarradinho... rs
Isso foi há 8 anos, com 3 aninhos de vida não resisti passando em frente a um petshop e trouxe um irmãozinho pra ele, o Nick (o laranjinha da foto)...
É incrível como eles reconhecem cada membro da família e vibram com cada um que chega, a festa é tanta que fazem até xixi... Tem coisa mais fofa e tocante do que esse momento? É tão verdadeiro!
Eles deixam o que estiverem fazendo somente para nos receber, são tão carinhosos, tão atenciosos e estão prontos para nos defender de qualquer situação...
Essa semana o Freddy teve um segundo ataque de convulsão, fiquei desesperada... Tadinho, fica todo molinho... A primeira crise foi quando estava grávida de 8 meses há uns 6 meses atrás, pensei que ia perder meu bichinho... :(
O médico examinou e disse que não havia sido nada, somente um caso isolado e que poderia ter sido causado por estresse ou forte emoção... Logo, imaginei que fosse por causa do Kaue que estava pra nascer...
Eu estava preparando ele já, colocando pra dormir com a minha mãe e tirando ele aos poucos da minha cama... Foi tão dolorido, pra nós dois... Ele ficou profundamente deprimido com a chegada do meu pequeno baby...
Tentei dar a atenção, mais não consegui por conta do Kauezinho que acabara de chegar e precisava mais do que todo o cuidado do mundo... Acabei por deixar o Freddy meio de lado... Não por mal, mais por necessidade... :(
Hoje o Kauezinho já está com 4 meses e eu voltei as minhas atividades normais com o Freddy (muita agarração e cheiros e beijos e esmagos e carinhos), só não estou dormindo mais com ele na cama, de vez em quando coloco ele pra cochilar comigo durante o dia...
Achei que nunca mais ele teria qualquer problema de convulsão e quando foi essa semana fui surpreendida novamente... :(
Ahhhhhhhh fiquei imaginando tanta coisa e com muito medo de perder meu cãozinho tão amado...
Ele me ensinou o que é o amor incondicional e verdadeiro...
Graças à Deus está tudo bem, ele não teve sequela e vai fazer vários exames para tratarmos o problema... Ele é tão dócil, tão fofinho que não me imagino sem ele de jeito nenhum...
Ohhhh meu bichinho esse post foi só pra você... Que Deus te proteja sempre e te mantenha por muitosssssss e muitossssssss anos ao meu lado...
Você e o Nick é claro!!! Amo vocês demais!!!

Um Au au pra vocês, um cheiro e um abraço "esmagante" (srsrs)

Da mamys...

 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sobre temperamento e auto-controle...


Somos cuidadosos, salvaguardando o clima doméstico. Dispositivos de alarme, faxinas, inseticidas, engenhos de proteção e limpeza.
No entanto, raros de nós se acautelam contra o inimigo que se nos instala no próprio ser, sob os nomes de canseira, nervosismo, angústia ou preocupação.
Asseguramos a tranqüilidade dos que nos cercam, multiplicando recursos de segurança e higiene, no plano exterior, e, simultaneamente, acumulamos nuvens de pensamentos obsessivos que terminam suscitando pesadelos dentro de casa.
Muitas vezes, desapontados conosco mesmos, à face dos estragos estabelecidos por nossa invigilância, recorremos a tranquilizantes diversos, tentando situar a impulsividade que nos é própria no quadro das moléstias nervosas, no pressuposto de inocentar-nos.
Sem dúvidas não podemos subestimar o poder da mente sobre o campo físico em que se apóia. Se acalentarmos a irritação sistemática, é natural que os choques do espírito atrabiliário alcancem corpo sensível, descerrando brechas à enfermidade.
Nesse caso, é preciso rogar por socorro ao remédio. Ainda assim, é imperioso nos decidamos ao difícil entendimento do autodomínio.
No que concerne ao temperamento, é possível receber as melhores instruções e receitas de calma; entretanto, em última análise, a providência decisiva pertence a nós mesmos.
Ninguém consegue penetrar nos redutos de nossa alma, a fim de guarnecê-la com barricadas e trancas.
Queiramos ou não, somos senhores de nosso reino mental. Por muito nos achemos hoje encarcerados, do ponto de vista de superfície, nas conseqüências do passado, pelas ações infelizes em nossa estrada de ontem, somos livres, na esfera íntima, para controlar e educar o nosso modo de ser. Não nos esqueçamos de que fomos colocados, no campo da vida, com o objetivo supremo de nosso rendimento máximo para o bem comum.
Saibamos enfrentar os nossos problemas como sejam e como venham, opondo-lhes as faculdades de trabalho e de estudo que somos portadores. Nem explosão pelas tempestades magnéticas da cólera e nem fuga pela tangente do desculpismo.
Conter-nos. Governar-nos. Aqui e além, estamos chamados a conviver com os outros, mas viveremos em nós estruturando os próprios destinos, na pauta de nossa vontade, porque a vida, em nome de Deus, criou em cada um de nós um mundo por si.




Do livro “Encontro Marcado”, pelo Espírito Emmanuel, por Francisco Cândido Xavier.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Encerrando ciclos...


 
Muitas vezes é preciso encerrar capítulos para que possamos escrever novas histórias...
Por mais dolorido que seja, virar a página é preciso... Desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras novas tomem o seu lugar.
Se não abrirmos espaço também não aceitaremos novos momentos, novas recordações, novas histórias e novas vivências que são essenciais para o nosso crescimento interior...
Nada é insubstituível, mudanças de hábitos se fazem sempre necessárias uma vez que, somos "mutantes", vivemos em transformação constante e ter um hábito não é uma necessidade...
Na vida ganhamos e perdemos o tempo todo é o nosso ciclo natural de sobrevivência... As vitórias e as derrotas passam, tudo passa e é preciso que deixemos passar...
Lamentar-se não é a melhor solução, o passado não irá voltar e mesmo que você consiga reverter algo nunca é da mesma maneira que já foi um dia... A mutação está em tudo, nas coisas, nas pessoas... A Terra não para de girar e nos deixa em movimento a todo tempo e sempre pra frente, Ela nunca está parada...
Abra seu coração para o novo e liberte-se daquilo que vive enclausurado, sufocado e já morto dentro de você, "desligue os aparelhos", o que alimenta são apenas lembranças que precisam dos seus pensamentos para existirem...
Feche esse livro, escreva um novo, deixe de ser que era e parta para o que é! Simplesmente aceite que o que passou, passou e não se encaixa mais na sua vida.
Comemore a alegria de ser você, de ser única!
 
LEMBRE-SE:
 
Ninguém pode estar ao mesmo tempo vivendo o passado e o presente... Você pode escolher: Viver de recordações ou escrever novas histórias a partir do seu hoje!!!
 
 


 
 

Definitivamente eu escolhi o meu HOJE, escrevi esse texto baseado em tudo que já passei e na importância das experiências que obtive ao longo dos anos...
Perdi muita coisa, mais também ganhei outras que hoje não troco pelas que perdi...
Hoje me vejo mais madura perante muitas situações...
E forte para enfrentar ainda muitas correntezas, as amizades não são mais as mesmas, nem os amores, muito menos os valores. E sou mais humana, menos mesquinha, mais preocupada e menos fria...
Vivo com intensidade e verdade... Meu passado? Ahhh esse eu guardei, em uma memória bem distante, como um livro fechado com cadeado.
Mais na minha memória presente e bem próxima tem um livro cheio de novos momentos e com muitas páginas em branco para completar, até encerrar a história, acabar os capítulos e encerrar os ciclos... Mesmo assim ainda terei um novo livro para publicar, novas histórias sempre vou contar, meus leitores podem esperar, enquanto houver vida neste pequeno corpichto de 1.53 (rsrsrs) novas páginas estarei sempre a floriar...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os pais envelhecem...



Talvez a mais rica, forte e profunda experiência da caminhada humana seja a de ter um filho.

Ser pai ou mãe é provar os limites que constituem o sal e o mel do ato de amar alguém.
Quando nascem, os filhos comovem por sua fragilidade, seus imensos olhos, sua inocência e graça.
Eles chegam à nossa vida com promessas de amor incondicional. Dependem de nosso amor, dos cuidados que temos.
E retribuem com gestos que enternecem.
Mas os anos passam e os filhos crescem.
Escolhem seus próprios caminhos, parceiros e profissões.
Trilham novos rumos, afastam-se da matriz.
O tempo se encarrega da formação de novas famílias. Os netos nascem.
Envelhecemos.
E então algo começa a mudar.
Os filhos já não têm pelos pais aquela atitude de antes.
Parece que agora só os ouvem para fazer críticas, reclamar, apontar falhas.
Já não brilha mais nos olhos deles aquela admiração da infância.
E isso é uma dor imensa para os pais.
Por mais que disfarcem, todo pai e mãe percebem as mínimas faíscas no olho de um filho.
Apenas passaram-se alguns anos e parece que foram esquecidos, os cuidados e a sabedoria que antes era referência para tudo na vida.
Aos poucos, a atitude dos filhos se torna cada vez mais impertinente.
Praticamente não ouvem mais os conselhos.
A cada dia demonstram mais impaciência.
Acham que os pais têm opiniões superadas, antigas.
Pior é quando implicam com as manias, os hábitos antigos, as velhas músicas.
E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se aos novos tempos, aos novos costumes.
Quanto mais envelhecem os pais, mais os filhos assumem o controle.
Quando eles estão bem idosos, já não decidem o que querem fazer ou o que desejam comer e beber.
Raramente são ouvidos quando tentam fazer algo diferente. Passeios, comida, roupas, médicos, tudo, passa a ser decidido pelos filhos.
E, no entanto, os pais estão apenas idosos. Mas continuam em plena posse da mente.
Por que então desrespeitá-los?
Por que tratá-los como se fossem inúteis ou crianças sem discernimento?
E, no entanto, no fundo daqueles olhos cercados de rugas, há tanto amor.
Naquelas mãos trêmulas, há sempre um gesto que abençoa, acaricia.
A cada dia que nasce, lembre-se, está mais perto o dia da separação.
Um dia, o velho pai já não estará aqui.
O cheiro familiar da mãe estará ausente.
As roupas favoritas para sempre dobradas sobre a cama, os chinelos em um canto qualquer da casa.
Então, valorize o tempo de agora com os pais idosos.
Paciência com eles quando se recusam a tomar os remédios, quando falam interminavelmente sobre doenças, quando se queixam de tudo.
Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles, ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas, e dê-lhes atenção, afeto...

Acredite: dentro daquele velho coração brotarão todas as flores da esperança e da alegria.


Fonte: A Arca do conhecimento por Maria José Rezende

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