sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coração que sangra...

 
Nas profundezas do oceano sanguíneo ferviam correntes maritímas quentes, quase borbulhantes.
Elas subiam rumo ao norte e aumentavam o fluxo alimentado do orgão cada vez mais pulsante.
Era tempestade em meus mares aortícos, a violência das correntezas dilatavam os vasos até corar a minha face.
Foi amor endógeno, salgado e atlântico.
 
 
Nalimar Freire
 
 

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