quinta-feira, 30 de junho de 2011

Com honestidade...


De vez em quando, a água, por natureza cristalina, de lindas praias existentes na região dos afetos fica turva por detritos emocionais acumulados, nossos e alheios. Às vezes, é possível percebê-los e até identificá-los na superfície. Outras, não. Só o que dá pra perceber é a transparência prejudicada. O desconforto que nem mesmo a massagem das ondas consegue desmanchar. A espontaneidade que desaprendeu a fluir. Um aperto meio doído na garganta dos instantes compartilhados.
Os tais detritos, entre outras coisas, podem ser resíduos de achismos traiçoeiros, olhares estreitados, tristezas arqueológicas, cacos de carências, bobagens fermentadas, perdões mal costurados, medos cabíveis e outros que não cabem. Podem ser também resíduos de coisas inimagináveis, criadas durante trechos de silêncio ruidoso pela falta daquele raro diálogo que não se restringe ao andar da cabeça. Aquele que tem espaço para começar no coração. Aquele que é lugar onde ninguém precisa se defender de ninguém para oferecer proteção a si mesmo. Aquele que quando não acontece às vezes se transforma em dois monólogos esquisitíssimos, feitos de equívocos e sentimentos embolados pelas mãos da confusão.
A verdade é que, embora quiséssemos, não encontramos uns com os outros ao longo da extensa orla da existência só para compartilhar banhos aprazíveis em mar de águas claras, clima ameno, riso farto, coco gelado ou uma cerveja boa. A ideia é ótima, e deve ser desfrutada tanto quanto seja possível, mas não é só essa. Os encontros, sobretudo aqueles que acontecem com potencial pra trazer à tona os seres amorosos que, por essência, já somos, evidenciam nossas belezas sem reservas, mas podem também turvar as águas de quando em quando. Uma hora costuma acontecer, coisas nossas, coisas alheias. Geralmente, chamamos isso de problema, mas um nome também adequado é oportunidade.
Quando acontece, a gente às vezes fica tão assustado que tenta se convencer por a mais b que os detritos são só do outro e as belezas são só nossas. Outras vezes, pode se afastar correndo da beira da praia e deixar o outro se virar sozinho com os resíduos todos, os dele e os nossos. Outras também, inábeis, estabanados, como costumam ser as pessoas que estão começando a aprender a amar, podemos só conseguir revolver os detritos e espalhá-los ainda mais, no afã de resgatar de qualquer jeito a transparência comprometida.
Talvez nesses momentos o gesto mais promissor e generoso possível seja, com toda a calma que soubermos, começar a sair do monólogo esquisito para dialogar a partir do coração. Talvez seja arriscar descobrirmos juntos o que está turvando a água antes que ela se torne mais poluída. E, se o sentimento compartilhado realmente for bacana e precioso para as duas vidas, quem sabe pedir uma para a outra com honestidade: “não desiste de mim.”


Ana Jácomo


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não se perca!


"Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem que voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca viu!" 


Caio F. Abreu

 

terça-feira, 28 de junho de 2011

Coragem...


Coragem não é ser forte, veja bem. Coragem é uma forma de desprender o sonho da vida. Não deixa de ser uma estratégia para andar com mais leveza. Equilibrio. Dia por dia, ano por ano, a gente cai e levanta, limpa a poeira da roupa, limpa o choro do rosto. Solta o coração na rua e prende o suspiro no peito. Vai apurando a fé pra tornar-se uma pessoa mais generosa consigo mesma. Toda queda ou salto vale como experiência pra grande oportunidade de estarmos aqui. Tempo é ouro, aprendi, não dá pra desperdiçar assim, de qualquer jeito.
Coragem no final das contas é envolver-se. 'Coragem às vezes é desapego'.
Coragem é olhar pro espeho no fim do dia e perguntar: - Será que a gente tomou a decisão certa?
E a resposta vir com o um sorriso, da mesma pessoa, essa de frente pro espelho. E lembrar-se do momento que espantou o tédio com um sorriso e desculpou-se com um abraço. Que disse coisas interessantes com o olhar, porque aprendeu que silêncios falam mais alto. Que chegou em um lugar que sempre foi o 'lá' que queria estar e gostar muito disso. Responder que foi um dia rico, que você tornou-se uma pessoa mais rica, mais rica de amor. Tenha coragem de se olhar no espelho e conseguir agradecer pelo que vê. Todo dia

 
Vanessa Leonardi
 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Meio feliz, meio triste...


 
Meio feliz e meio triste, mas inteira por fora mesmo com o coração em pedaços. Percebi que a vida recomeça todos os dias, principalmente depois de uma noite onde se adormeceu com o travesseiro molhado de lágrimas. Tenho repetido para mim mesma que isso já passou tantas vezes e não há de ser agora que veio para ficar.
 
 
Fran
 
 

O tempo...


O tempo sempre nos tira algo, por exemplo, um viço na pele e em troca, além de histórias embaixo de algumas lindas rugas de felicidades - sim, as minhas são - nos deixa: seguras, experientes, atrevidas na dose certa e o mais importante de tudo, ela nos traz um humor sem medida. Se não tivese essa ruga companheira quando solto meu sorriso, certamente não entenderia que peder tempo com pecuinha não vale a pena. Nessa altura da vida, desfiz minhas contas de ajudar o mundo pra ficar engajada numa campanha que vale a saúde pública: sermos mais bem humorados, mais desarmados, mais leves. Cada vez mais acredito que a gente tem sim a vida que pediu, os problemas que são nossos, não são do outro e se a vida não está boa é só pular pra outra calçada, meu amigo. A maturidade só me faz entender melhor uma alma de criança que sabe direitinho como brincar com um mundo sem manual de instruções. 'Com as perdas, só há um jeito: perdê-las'. Com felicidades, só há um jeito: fazê-las. Ficar amarrado ao que já foi, ao que não foi ou ao que poderia ter sido, faz você viver menos sua vida.
Em frente, então.
Que eu saiba cada vez mais criar várias áreas de descanso em mim, uns livros, umas caminhadas, qualquer momento etílico e...muito riso. Na verdade, eu só quero continuar essa viagem da forma mais divertida possível. Desculpe-me quem não acredita, mas eu acredito muito!


Vanessa Leonardi


domingo, 26 de junho de 2011

Mudanças...


Quando nos dedicamos, com o coração, à busca do autoconhecimento, é inevitável que chegue um instante em que algumas mentiras que contávamos para nós mesmos passem a não funcionar mais. Os disfarces até então utilizados para fortalecer o nosso autoengano já não nos servem. Inábeis com a paisagem aos poucos revelada, às vezes ainda tentamos nos apegar a alguma coisa que possa encobrir a nossa lucidez, embaraçados que costumamos ser com as novidades, por mais libertadoras que sejam. É em vão. Impossível devolver a linha ao novelo depois que a consciência já teceu novos caminhos. Existem portas que se desmancham após serem atravessadas, como sonhos que se dissolvem ao acordarmos. Não há como retornar ao lugar onde a nossa vida dormia antes de cruzá-las. Da estreiteza à expansão. Da semente à flor. Do casulo às asas, nos ensinam as borboletas.


Ana Jácomo


Outro cheiro...


Se olharmos para alguns lugares da nossa jornada com calma, abertura e olhos de escuta, podemos perceber com alguma nitidez que não é raro chamamos de amor um monte de coisas que não são amor. Às vezes agimos como se soubéssemos o que é bom para o outro baseados somente no que sabemos ou intuímos ser bom para nós. Justificamos fazer isso ou aquilo por amor, mas muitos gestos nossos estão a serviço exclusivamente do nosso egoísmo. Da nossa carência. Do nosso medo. Do nosso apego. Dos nossos territórios machucados. Da nossa estreiteza.
Muitas vezes dizemos amar, mas estamos só desrespeitando. Dizemos amar, mas estamos só impondo. Dizemos amar, mas estamos só olhando para nós mesmos. Dizemos amar, mas estamos só fazendo adoecer as belezas disponíveis. Dizemos amar, mas estamos só amarrando sementes e calando primaveras. Dizemos amar, mas estamos só inflando nuvens que escondem cada vez mais o sol. Dizemos amar, mas estamos só dizendo. Amor tem outro cheiro. Outra natureza. Outra frequência. Outro chamado. É para ser luz pra dois, com todas as sombras de cada um.


Ana Jácomo

sábado, 25 de junho de 2011

Eu morro, mas morro de rir...


- Mas você está triste sorrindo assim?
- Sim, estou sim.
- Mas você fica triste e sorri assim?
- É. É assim, sim.
- Como você consegue?
- Eu me acostumo.
- Acostumou-se a ficar triste, moça?
- Não, me acostumei a sorrir de todo jeito!
 
Vanessa Leonardi
 

Minha esperança...


Minha esperança é que o sonho esteja apenas cansado e depois de uma boa noite retorne colorido, musicado e perfumado.


Tati Bernardi


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando menos se merece...


"Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso."

Falamos e ouvimos à beça sobre o amor desde pequenininhos, já sabedores ou não do que se trata ou minimamente da vizinhança disso. E, apesar das nossas singularidades, costumamos ter pelo menos um desejo comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte terno da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos insucessos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso encolhimento. Na vez da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos que não é assim que o amor, na prática, costuma acontecer.
Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre, para não incomodar, por costume ou vaidade, não faz ruído algum.
Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros e absolutamente justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.
É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappucino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.
Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação plausível, estatísticas promissoras, balancetes satisfatórios. Difícil amar quando momentaneamente parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade, vulnerabilidade, invencibilidade, lógica. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas, as antiquíssimas e as recém-nascidas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. E, ao encontrá-lo, talvez lhe dizer a verdade: “eu sei o quanto você está doendo porque eu já doí também” ou “eu sei o quanto você está doendo porque estou doendo também, agora” e/ou “porque vivo, eu estou à mercê de doer de novo.”
Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente. Acredito porque nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse sem desistir de mim.
A empatia, a memória, a honestidade emocional, são também grandes aliadas do amor.


Ana Jácomo


O que alguns precisam saber!


A frase que deveria ser dita soa antipática, mas é o que nossos amigos e parentes que sofrem deste complexo precisariam ouvir: Você não é tão importante, ninguém está tão preocupado assim com você, a não ser a meia dúzia que lhe ama de verdade.
Não há conspiração nenhuma, se as coisas parecem dar mais errado pra você do que para os outros, não é porque você atrai gente falsa ou encrenqueira, sua desconfiança é que atrapalha o bom andamento da sua vida.
Libere-se destas neuras e olhe em volta: Todos têm mais o que fazer do que lhe dar atenção o tempo inteiro!


Martha Medeiros


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um pouco de Ana...


Geralmente, as belezas só acontecem, só dizem, só luzem, só florescem, com liberdade. Tentar prendê-las é amordaçar sua mágica.
 
 
Ana Jácomo

Sem emoção...

 

Já não acho que haverá tanto sofrimento na partida, nem o medo do quarto vazio, da cama fria, da separação, dos dias sozinha... Com o tanto de lágrimas que já derrubei, me sinto hoje sem emoção alguma!

By Flor


Wedding Tickers

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Casa...


Aprendi com o tempo das fugas e com o resultado de cada uma delas que podemos adiar o encontro do nosso olhar com os olhos perturbadores da dor, mas não tem jeito: em algum quarteirão da vida, eles vão se encontrar. Por isso, agora, toda vez que acontece, escolho ficar em casa. Escolho encarar de uma vez. Mergulho inteirinha, protegida com o escafandro da fé e do amor que me habitam.
Dor adiada é dor acumulada, apenas isso, é o que aprendi comigo. É o que aprendi com as dores. E a vida é tão mágica que, lá no fundo mais fundo do oceano nada pacífico de cada uma delas, lá no instante ou quase em que a pilha da lanterna acaba, a gente descobre um jeito novo, muito lindo, muito nosso, comovente muitas vezes, para conseguir emergir e transformar o que parecia impossível de transformação. E não é exagero dizer que geralmente emergimos mais corajosos. Mais ternos. Mais bondosos. Mais nós mesmos. Mais conscientes do que, de verdade, nos importa. Com mais urgência de nos sentirmos felizes na nossa própria pele.
No fundo mais fundo, não é raro nos sentirmos sozinhos. Estamos doendo tanto que, pra começo de conversa, a nossa própria presença nos falta, isto que é a mais perigosa solidão. Mas é um engano temporário, comum nos tempos em que os nossos olhos estão embaçados demais pelo medo: tanto faz o aparente e transitório tamanho da solidão, não estamos sozinhos nunca. E não estamos mesmo.
O amor, não importa de que forma se manifeste, encontrará maneiras para nos tirar lá desse lugar com recursos às vezes inimagináveis. Podemos estar tão cansados pelo breu que não conseguimos perceber num primeiro momento, nem num oitavo, nem num trigésimo, o convite da luz. Mas, de um jeito ou de outro, o amor que nos habita não cansará de tentar. Ele não foge pela porta dos fundos.


Ana Jácomo


Mania do amor...


 
...Essa mania boba que o amor tem de viver em volta de mim e nunca em mim, vai acabar me fazendo desistir aos poucos. Cansada de ver o amor por mim e nunca pra mim...
 
 
Douglas Lenon

terça-feira, 21 de junho de 2011

1º Aninho do meu príncipe!!!


Meu coração está em festa, hoje é seu aniversário 
e nada é mais importante para mim do que comemorar este primeiro ano de sua vida. Parabenizar você enche meu coração de alegria e me transporto ao dia  em que me encheu de felicidade (a maior do mundo) com sua chegada ao mundo.
Desejo estar ao seu lado por muitos e muitos aniversários para abraçá-lo... Peço a Deus que o proteja e esteja com você em todos os momentos, orientando e indicando o melhor caminho a seguir. 
Seja muito feliz, saiba aproveitar e curtir a vida cultivando pensamentos positivos e experiências que te engrandeçam, que Deus me guie para que eu te prepare para um mundo melhor. Parabéns meu filho você merece toda a felicidade que possa ser proporcionada a alguém, saiba que poderá contar sempre com meu apoio e compreensão, pois além do grande laço fraternal que nos envolve quero ser também sua amiga e poder participar da sua vida, das suas conquistas e descobertas.
E com minhas experiências aconselhá-lo para que comece a sua busca pelo caminho sempre mais fácil e pelas estradas já antes percorridas.

Te amo meu filho!
Você é tudo que eu sempre quis...
A mamy's tem o maior amor do mundo por você!!!


By Flor



Wedding Tickers

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Equilíbrio...


Acredito no fim das coisas que valeram a pena. Fica sempre a dor do que podia ser, e o alivio do que não poderia ter sido. A questão é que nada tá bom, e a gente sempre quer mais, quando temos mais, não sabemos o que fazer com esse mais e aí será que existe mesmo gravidade? Alguma coisa que fixa, que deixe tudo igual, que divida em partes iguais pra todos. que nos torne normais.
Nada vai ser tão bom ao ponto de te fazer ganhar o chão. Nada vai ser tão ruim ao ponto de te fazer largar tudo. O equilíbrio é ridículo, porque nós nunca estamos perfeitamente equilibrado, estamos em constante movimento e muitas vezes estamos no chão. Superequilibrada é a natureza, a gente cai no segundo encontro por ter pensado - bem estupidamente, vamos falar a verdade né - que o segundo encontro seria tão mais impressionante que o primeiro.
Feliz mesmo é quem não espera nada do mundo e segue a vida de cabeça erguida. Chorar não leva e não traz ninguem de volta, mas acredite se quiser, equilibra-nos. Porque a gente pende pro chão quando estamos tristes, choramos pra soltar todo o peso, a raiva, a magoa, e começamos a nos reerguer, logo aí começa o equilibrio, o qual a gente tanto fala, o qual a gente nunca vê.

 
Douglas Lenon


Meu coração...


Meu coração é totalmente desarmado. Se eu amo, amo mesmo. Se eu confio, confio mesmo. Mas, o tempo, o aprendizado que vem com as circunstâncias, têm me ensinado que inocência é coisa pra andar bem juntinha da sabedoria.
Meu coração é desarmado, mas grande parte dos outros não é.


Ana Jácomo


domingo, 19 de junho de 2011

Coração seco, olhos nublados...

 
Todo mundo conhece ciclo seco, a maioria até já passou por ele. Alguns mesmo vivem desde sempre dentro dele, achando que isso é vida e eternizando o que, por ser ciclo, deveria também ser transitório. É preciso acreditar que passa, embora quando dentro dele seja difícil e quase impossível acreditar não só nisso, mas em qualquer outra coisa. Não que ciclo seco não tenha fé, o que acontece é que não podendo ver o que não é visível, fica limitado ao real.
Antes de ir em frente, é importante dizer que ciclo seco nada tem a ver com as estações do ano. É coisa de dentro do humano, não de fora, e justamente por isso não tem nenhum método: vem quando não é esperado e vai quando não se suspeita. Ciclo seco não desaba de repente sobre alguém; chega aos poucos, insidioso, lento. Quando se percebe que se instalou, geralmente é tarde demais. Já está ali. É preciso atravessá-lo como a um deserto, quando se está no meio e a água acabou. Por ser limitado ao real, o ciclo seco jamais considera a possibilidade de um oásis ou de uma caravana passando. Secamente, apenas vai em frente.
Porque o real do ciclo seco são ações, não pensamentos nem imaginações. Tanto que, visto de fora, não é visível nem identificável. Não se confunde com “depressão”, quando você deixa de fazer o que devia, ou com “euforia”, quando você faz em excesso o que não devia. Em ciclo seco faz-se exatamente o que se deve ou não, desde escovar os dentes de manhã ou beber um uísque à tardinha, mas sem prazer. Nem desprazer: em ciclo seco apenas se age, sem adjetivos. A propósito, ciclo seco não admite adjetivos — seco é apenas a maneira inexata de chamá-lo para que, dando-lhe um nome, didaticamente se possa falar nele.
E deve-se falar dele? Quero supor, entusiástico, que sim. Mas não tenho certeza se dar nome aos bois terá alguma serventia para o dono dos bois ou sequer para os próprios bois — e essa é uma reflexão típica de ciclo seco. Mas vamos dizer que sim, caso contrário paro de escrever já. E falando-se dele, diga-se ainda que ciclo seco não é bom nem mau, feio ou bonito, inteligente ou burro (…) embora possa dar uma impressão errada a quem o vê de fora, ávido por adjetivar.
Ciclo seco, por exemplo, não se interessa por nada. Pior que não ter o que dizer, ciclo seco não tem o que ouvir, compreende? Fica na mais completa indiferença seja ao terremoto no Japão ou à demissão de Vera Fischer. No plano pessoal, tanto faz ler ou não ler um livro, ir ou não ao cinema — ciclo seco é incapaz de se distrair, de se evadir. Fica voltado para dentro o tempo todo, atento a quê é um mistério, pois que pode um ciclo seco observar de si mesmo além da própria secura, se não há sequer temporais, ventanias, chuvaradas? Nesse sentido, ciclo seco é forte, porque nada vindo de fora o abala, e imutável, porque de dentro nada vem que o modifique.
E nesse sentido também é antinatural, pois tudo se transforma e ele não, simulando o eterno em sua digamos, i-na-ba-la-bi-li-da-de. E sendo assim, com alívio vou quase concluindo, pode se deduzir que… Não, não se pode deduzir nada. Só que passa, por ser ciclo, e por ser da natureza dos ciclos passar. Até lá, recomenda-se fazer modestamente o que se tem a fazer com o máximo de disciplina e ordem, sem querer novidades. Chatíssimo bem sei. Mas ciclo seco é assim mesmo.
Todo mundo tem os seus, é preciso paciência. E contemplá-lo distante como se se estivesse fora dele, e fazer de conta que não está ali para que, despeitado, vá-se logo embora e nos deixe em paz? Eu, francamente não sei. Ainda mais francamente, nem sequer sinto muito.

 
Caio Fernando Abreu
 
 
 

sábado, 18 de junho de 2011

Com medo e tudo!


Foi quando começou a não se importar de sentir tanto medo, que ouviu o convite, ainda tímido, quase sussurrante, do próprio coração, este sabedor do que de verdade importa:

“Volta, com medo e tudo.”
Foi.
E começou a redescobrir que coragem, na maioria das vezes, é apenas voltar para o próprio coração.
É apenas calar a ausência devastadora e infértil dele.
É apenas sair do lugar para um ponto um pouquinho mais espaçoso e espalhador de sementes.
É apenas seguir. Com medo e tudo.
 
 
Ana Jácomo
 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mistério...


Estive pensando nesse mistério que faz com que a vida da gente se encante tanto por outra vida. E sinta vontade de escrever poemas. Garimpar estrelas. Deixar florir pelo corpo os sorrisos que nascem no coração. Nesse mistério que nos faz olhar a mesma imagem inúmeras vezes, sem cansaço, seja ela feita de papel ou de memória. Que nos faz respirar feliz que nem folha orvalhada. Querer caber, com frequência, no mesmo metro quadrado onde a tal vida está. Cantarolar pela rua aquela canção que a gente não tinha a mínima ideia de que lembrava.
Estive pensando nesse mistério que faz com que a vida da gente encontre essa vida na multidão planetária de bilhões de outras. E sem saber que ela existia, perceba ao encontrá-la que sentia saudade dela antes de conhecê-la. Estive pensando nesse mistério que faz com que aquela vida que acaba de encontrar a nossa nos deixe com a impressão de estar no nosso caminho desde sempre, como se fosse um sol que esteve o tempo todo ali e a gente somente não o ouvia cantar. Nesse mistério que nos faz trocar buquês dos olhares mais cuidadosos. Que nos faz querer cultivar jardins, lado a lado. Nesse mistério que faz com que a nossa vida queira um bem tão grande à outra vida, que vai ver que isso já é uma prece e a gente nem desconfia.
Estive pensando nesse mistério lindo que você é para alguém e alguém é para você ou que ainda serão um para o outro. Nessa oportunidade preciosa dos encontros que nos fazem crescer no amor também com o tempero bom da ludicidade. Nesse clima de passeio noturno em pracinha de cidade pequena. Nessa paz que convida o coração pra recostar e repousar cansaços. Nesse lume capaz de clarear quarteirões inteirinhos da alma e acender um mundaréu de vontades no corpo. Nesse abraço com braços que começam dentro da gente. Nessa vontade de deixar o mundo todo pra depois só para saborear cada milímetro do momento embrulhado pra presente.
Estive pensando nesse mistério que não consigo desvendar. Nem tento.


Ana Jácomo


Choro...


Permiti o choro para poder fluir, não que soubesse que isso realmente aconteceria. Mas para sentir que alguém me ouviria. As coisas são como estão e não há choro que mude isso. Aliás, desconheço qualquer forma rápida de cura. É preciso consciência das coisas, viver é trabalhoso e muitas vezes me atrapalho toda. É um choro que dura alguns minutos, eu me rendo a ele. É aprendizado, lembrança. Nuvens sempre passam, momentos chuvosos também. É pensamento divino.
Na verdade era só um acordar da alma. Não acredito em botões mágicos nem em choros revitalizantes. Eu acredito em fé, em vontade de mudar, de crescer, de fazer de novo ou de fazer-se novo.

 
Vanessa Leonardi
 


quinta-feira, 16 de junho de 2011

Admito...



 
Admito que dói, que me sufoca!
Admito que tem dias que quero sumir para não ter o olho-a-olho! 
Admito que estou consumida, corroida e despedaçada!
Mas também admito que tudo isso tem me feito olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma lógica, um propósito e um sentido!
 E principalmente, quando se tem mágoas muito grandes,
As recentes já não "doem" tanto!
Aprende-se a conviver com a dor...
 
 
By Flor



Wedding Tickers

...

 
E por mais que você tente, se esforce para manter as coisas bem...
Teus esforços valerão de nada se o outro não desejar o mesmo que você!
 
By Flor


Wedding Tickers

Que não é...

 
"Fico tão cansada às vezes,
e digo para mim mesma que está errado,
que não é assim,
que não é este o tempo,
que não é este o lugar,
que não é esta a vida."
 
 
Caio Fernando de Abreu
 
 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Chances...


Na vida recebemos poucas chances de contar sobre nossos sentimentos, de redimirmo-nos com todos com os quais erramos, de nos despedirmos de quem for necessário, de amarmos incondicionalmente a pessoa certa, de viver nossa vida completamente, por isso se um dia receber qualquer uma dessas chances, simplesmente APROVEITE-AS!


LFR

Frieza...

 

Para cada dose de mágoa...
Duas vezes a dose da frieza!

By Flor



Wedding Tickers

Eu sei...

 
"Eu sei como é se segurar e deixar para chorar só quando ligar o chuveiro, assim ninguém percebe. Eu sei como é refletir sobre a vida antes de dormir e se certificar de que ninguém está ouvindo para começar a soluçar. Eu sei como é sofrer tão dolorosamente que as vezes você precisa fingir que vai ao banheiro, ou beber água, apenas para lavar o rosto e se recompor. Eu sei como é ter os olhos úmidos e aquele medo de que não seja forte o suficiente para segurar as lágrimas quando está em público. Eu sei como é sentir aquele nó enorme na garganta, que se sufoca, até que você cede e chora. Eu sei como é sentar na cama, pegar o travesseiro e chorar tanto, mas tanto, que se surpreende com o rio que terá que esconder da sua família. Acredite, eu sei como é tudo isso…"
Eu sei, isso ocorre muito comigo, mas provavelmente todas as pessoas que não gostam de chorar em público, ou que não querem que ninguem sinta pena delas, sabe disso, cada um tem seus problemas na vida, muitas vezes chorar é tanto a melhor quanto a mais deprimente opção.
 
 
LFR
 
 

Dormi...

 
Disfarçando lágrimas,
Encobrindo dores,
Escondendo das pessoas o vazio de dentro...
Vergonha e Medo...
Pedi a Deus um pouco de sossego...
De algum modo ele me respondeu...
Adormeci satisfeita engolindo um soluço abafado
De um amor doído e mal acabado...
Mas pelo menos dormi!
 
By Flor
 


Wedding Tickers

terça-feira, 14 de junho de 2011

Solidão...



É que a solidão hoje veio me visitar. Eu até gosto muito da solidão, o que eu não gosto é me sentir sozinha. O que eu não aturo é o silêncio da solidão entrando em casa pela frente e pelos fundos, emitindo um som desagradável de goteira que despovoa tudo ao redor.
O que eu não suporto é essa solidão composta de um material triste, com um silêncio que atacou meus tímpanos com seu ruído destoante, que escuto agora em fones de ouvido pra não perturbar meu vizinho. Essa solidão que traz um grito desesperado no meio de uma noite em que não se escuta mais nada.
O que eu não engulo é essa solidão ausente de sabor, que me chega assim com gosto de comida estragada. Com gosto de fruta azeda que tentamos adoçar com camuflagens lambrecadas de açúcar. Mas nunca provei de solidão doce.
O que eu não respiro é essa solidão trazendo no vento frio o cheiro descontinuado da saudade, com seu perfume lento invadindo os sete buracos da minha cabeça, e num piscar de pensamento desaparece, por já não ter mais onde exalar.
O que não tolero é essa solidão com som de vidro fragmentando, espalhando os estilhaços pelo chão da casa. Essa solidão de acústica contida no travesseiro nesta noite de corpo encolhido. Essa solidão com dissabor de lágrimas gerado pelo des(gosto). Essa solidão com cheiro de mofo, de cera derretendo da vela que se apagou.
E até essa solidão, passa.


C. Farias

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eu me recuso...


 
Eu me recuso a amputar meus sentimentos.
Eu nasci para sentir com todos os meus membros.

 
Marla de Queiroz
 

Solidão...



 
Muitos acabam sempre desistindo eu optei por apenas abrir mão...
Ainda não alcancei a felicidade plena, mas tenho convicção,
Que ela não se esconde atrás da acomodação.
Enquanto isso fico com meus escritos,
Não quero magoar mais meu coração,
Antes sozinha do que à dois acompanhada pela sombra da solidão!
 
 
By Flor
 
 

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Transfusão de Vida...


O que eu queria era transfusão de vida,
O riso me entrando na veia até me engolir..

 
Mia Couto
 

domingo, 12 de junho de 2011

Feliz Dia dos Namorados!

 
 
Tudo é amor.
Até o ódio, o qual julgas
ser a antítese do amor,
nada mais, é senão o próprio amor
que adoeceu gravemente.

 Chico Xavier
 
 
 
Eu decidi ficar com o amor.
Ódio é um fardo muito grande para suportar!

Martin Luther King
 
 
À todos os que amam e são amados um lindo e abençoado dia...
Que o dia dos namorados seja comemorado diariamente e não somente reservado a uma data!
O amor é o mais puro dos sentimentos...
Que brindemos a isso...
Tenham acima de tudo um caso de amor com suas próprias vidas!
 
By Flor 
 
 
 

Ocasiões...

 
Ha ocasiões em que não consegues nada,
nem um sorriso, outras em que consegues tudo,
até cartas de recomendação.
Não te queixes, nem te gabes.
Era que os anjos estavam brincando de rapa-bota-tira-deixa…
E a tua história quotidiana é tecida ao acaso dos lances.
Até que sobrevenha o R do rapa-tudo.
(Aí então os anjos te recolherão.)

 
Mário Quintana
 
 

A pessoa muda!

 




*** Quando a dor de não estar vivendo
 
for maior que o medo da mudança, a pessoa muda! ***

 
Freud
 
 

sábado, 11 de junho de 2011

Causa perdida...


Causas perdidas, é assim que eles costumam chamar, quem sabe um dia alguém despercebido ache minha causa, e assuma-a. Tenho medo de me perder no que eu chamo de estrada e me confundir naquilo que chamo de vida.
Nunca fui boa em introduções, sempre fui um desastre no começar, acho que tenho problemas em dar o primeiro passo, costumo tropeçar com frequência. Existem dois tipos de pessoas que não conseguem começar: as que já estão na metade e eu. Como se começa algo da metade? Era algo imenso e de repente acaba, e o fim não dá direito a outro começo, e como dar continuidade aquilo que não se acaba? Como dar continuidade ao que mal começou?
Nesse meio que hoje vez em quando me perco ando tendo dificuldades no que diz respeito ao rumo que minha vida anda tomando. Gente que não é gente se fantasia de lobo mau pra enganar quem anda pela floresta às vezes.
Deveria ser proibido não saber o que fazer quando se chega em determinado ponto da vida. Deveria existir alguém que procura outro alguém, ou que numa dessas vai tropeçar na gente, e se apaixonar perdidamente.

 
Douglas Lenon



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Vergonha...


"...Mas voltando ao que nos trouxe aqui: vergonha é o que você deveria sentir quando faz algo errado. É o que deveria sentir quando se desresponsabiliza pelo que está desmoronando à sua volta.
Vergonha é quando você se habilita para uma tarefa importante e descobre que não tem competência para executá-la.
Vergonha é o que se sente quando interferimos na vida dos outros de forma desastrosa.
Vergonha é o que deveria nos impedir de praticar atos aparentemente inocentes, como chegar atrasado ao teatro quando a peça já começou, e nos impedir de coisas bastante mais sérias, como roubar..."


Martha Medeiros


Tão pouco...

 
"A gente se acostuma com tão pouco. Pouco sorriso, pouco afeto, pouca educação, pouca gentileza, pouca gente querendo ser grande, grande aliado, grande amigo, grande coração, grande vontade de que a gente dê certo. Tem também muita gente pequena se engrandecendo atoa. E quando alguém vem trazendo um pouco do seu melhor, um tanto do seu tudo, a gente se assusta por nada."


Renata Fagundes


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sentimentos de estimação...

 
 
Vou admitir que guardo o que sinto com estimação, mas, vira e mexe faço mudanças e acabo jogando fora aquilo que deixo de alimentar com o coração!


By Flor



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