quarta-feira, 8 de junho de 2011

Desatar os nós...

 
Mas agora tá tudo bem, aprendi que quanto mais superficialmente você costura uma relação, menos chance há de se afogar. Navegar é preciso, o negócio é não faltar nas aulas sobre como boiar em águas nem doces nem salgadas.
Hoje posso dizer convicta que prefiro o clarão das aparências que a penumbra de mergulhar fundo, sem saber como respirar abaixo do chão.
Agora, como boa marinheira de incontáveis viagens, finalmente sei como desatar nós.
 

Gabito Nunes
 
 

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