segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Nossas marcas...


Somos resultados do quê, afinal? De um destino pré-traçado, cristalizado nas entranhas de nossas escolhas e caminhos? Das experiências que vivemos e do bem ou mal que elas nos proporcionam? Das influências, cruéis ou generosas, que outras pessoas exercem sobre nós? Das marcas que os pais nos tatuam através da infância e das quais só reconhecemos os efeitos quando estamos maduros o suficiente para dizer não... Tarde demais...
Tenho pensado em tudo o que fazemos, pensamos e até o que construímos através da vida formam uma delirante e irresponsável aventura. E irresponsável aí quer dizer simplesmente "sem limite, sem preparação, verdadeiramente inconseqüente". Estamos em estado de dúvida permanente, a brigar com o que achamos que somos, escravizando os desejos aos olhos de um destino que um dia imaginamos traçar, impondo-nos cotidianamente a decepções e desvios de rota, tropeçando em experiências frustrantes e seguindo em frente.

Tenho um filho e não quero fazê-lo de personagem dessa grande corredeira onde sequer sei bem de que forma fazer para - lá na frente - não o tatuar com todas as dores, as ausências e carências que trouxe dos meus pais.

Achamos que sabemos tudo e que o resultado será glorioso. Mas nem sempre dá certo. Ou nunca é assim. Happy end sem dor, sem marca de nascença... Ahhhh quase impossível, afinal, nós somos “pelo menos” muito daquilo que aprendemos, vivenciamos e sentimos. Que minha jornada de “ensino” e educação seja o mais coerente e distante das decepções que tive... Que Deus me abençoe e me guie nesta caminhada...

Filho a mãe te ama e só quer o seu bem...
 
 
By Flor



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