Por mais boa que seja a intenção, reformar um prédio velho cujo os alicerces já estão abalados e condenados, é burrice! A solução, portanto seria construir um novo? Melhor e mais glorioso, para competir com o anterior? Pra quem aprecia viver de aparências pode até ser… Todavia, tal não passa de um amontoado de ferro, pedras e cimento. Até como o antigo Coliseu de Roma, que comparado à sua glória e majestade do passado, hoje, embora nostálgico e de sumo valor histórico, encontra-se em ruinas e progressiva decadência… Pois, este é o destino de qualquer construção de mão humanas! Antes, o importante não é o prédio em si, ou a instituição que este representa ou representará, mas as pessoas que este abriga.
Os ditos construtores deste presente século, condenam os construtores do passado, mas cometem os mesmos erros destes outros. Fazem as mesmas coisas, apenas com denominações diferentes para seus atos. Chegam ao ponto, de nem ao menos controlarem os homens e as mulheres que entram e saem de suas tão belas construções. Preocupam-se apenas no que tais deixam de valor. Felizes seriam, se o invés de edificarem pedras, edificassem pessoas!
Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça!
Giovani Mariani