terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Minhas cores...



Todos os dias tenho colorido minhas palavras, meus textos e pensamentos numa incessante procura da verdadeira essência que existe aqui dentro. A inspiração repousa sobre meus devaneios e transpiro aquilo que a alma guarda em segredo... Como que parecendo gritar, as palavras saem a todo instante sem cessar, são frases soltas, pensamentos diversos que somente escrevendo consigo romper as paredes “pseudo-fortes” do meu coração. Viajo em uma dimensão paralela a minha e sou real na minha totalidade...
As palavras pingam dos dedos como goteiras latejantes, pulsantes e contínuas... Minha necessidade de expressar qualquer coisa que seja não cessa, parece tempestade de todo dia...
Escrevo com as cores que quero pintar minha vida, escolho um amarelo brilhante lembrando o fogo, que queima todo o mal que a mim chega de outras correntezas e que pra longe afasto... Escolho um vermelho vivo, que representa o sangue que me corre nas veias e me faz pensar nas feridas que carrego não cicatrizadas... Escolho um verde musgo para simbolizar a esperança que tenho de que toda essa minha realidade se resolva sem falsidades, sem mentiras, sem falso moralismo e sem falsos amigos... Escolho um roxo escuro que extravasa minhas idéias, me enchem de outras novas e me renova com tudo de melhor que ainda tenho por aprender, conhecer, amadurecer e compreender... Por fim escolho um branco da paz, para aliviar minha alma pesada de tantos rancores e de tanta tristeza... Quero transbordar alegrias e de tanto bem, espero que toda a alegria expulse o cinza escuro que tenho pintando em algumas paredes de dentro...
Sentada em meio a uma tarde chuvosa, gotejo verdades ocultas, sentimentos de alegria que me deixam extrovertida e em outros momentos uma tristeza que me desencanta me levando a magia...
Vou escrevendo e pensando, cruzando idéias e espalhando ilusões...
Apática, deixo-me envolver pela nebulosa nuvem que paira sobre mim repleta de gotas poéticas... Perdida aqui me faço, me deixo, me sinto, com um gostinho doce das lembranças de outrem passando o tempo no absurdo que a saudade traz...
Nas mãos aguardo um novo amanhecer da alma, que me traga de volta aos sonhos, que me deixe lúcida para as melhores decisões e escolhas...

Hoje estou verde-acinzentada, com muita esperança de que tudo melhore mais ainda pintada de mágoas que precisam ser afastadas para longe... Na verdade, longe de tudo o que sonho pra mim...


By Flor




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