sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fragilidade...



Tenho pensado sobre o peso, sobre a dor e o incômodo que as pequenas coisas, os pequenos gestos e as palavras me causam. Me sinto forte diante das maiores dificuldades, das grandes dores, me forjo em inabalável confiança e poder acreditando que se tornará real, porém, moram dentro de mim: o ciúme, a insegurança, o medo, o arrependimento, a desconfiança, o individualismo, o orgulho e outros personagens que saem fantasiados para me assustar quando eu entro no meu teatro de que “nada me abala”. A fortaleza é de areia quando um olhar, um suspiro, um gesto ou uma palavra faz de mim alguém absolutamente sensível e frágil, na verdade quase febril... Não sei bem lidar com fragilidades ainda... Mais lá no fundo, não tão fundo assim, sou sensível e frágil vestida com capa de pedra dura e resistente!
É claro que sofro e me abalo com as grandes dores, diante do que se descortina como assustador, sem saída. Mas diante de situações assim sou surpreendentemente prática, objetiva, fria na medida suficiente para responder com equilíbrio.
Cada tropeço ou mágoa me deixam “gelada” o suficiente para disfarçar o real sentimento interno. Porém, a traição faz despertar em mim o que já vi, que reconheço, mas que guardo nos pequenos compartimentos da alma e do coração... Orgulho vestido com a capa do medo de estender a mão e dar outra chance!

 
By Flor



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