Há uma tênue linha entre amar alguém e amar a imagem que se tem de alguém.
As pessoas nos decepcionam quando nos mostram que elas não são a imagem que temos delas. E nós decepcionamos os outros quando nos mostramos diferentes da imagem que as pessoas criaram para nós.
À medida em que reprojetamos essas imagens, acolhemos uma parte verdadeira do outro.
Mas acho que nunca amamos o outro cru, ele está sempre com alguns retoques das lentes de um ideal que a gente carrega.
E então permanecemos com a dúvida: você existe ou fui eu que te inventei?
Ana Suy Sesarino Kuss
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