Dispenso palavras programadas. Não abro mão da minha paz. Todo dia desaprendo uma nova vaidade. Não quero ninguém massageando meu ego. Não quero que me levem sem a minha permissão. Não gosto de me sentir sondada, pressionada, intimidada. Só quero SER em paz (a minha poesia, o meu sossego). Abraço quem gosta de abraço. Tenho um sexto sentido razoável. Tenho convites pendentes, recusados e bloqueados. Não sou um número. Se suspeito, não aceito. Se aceito, verifico, presto atenção e se for necessário, excluo. Grata eu sou sempre. Tudo é muito simples. Economizo complicações e aborrecimentos. Não coleciono desafetos e tenho poucos amigos. Raros. E do mundo, eu só quero respeito. Só isso.
Priscila Rodê
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