domingo, 16 de dezembro de 2012

Sou fã do meio termo!


Gosto das pessoas que me deixam à vontade. Pessoas que você se sente descalço, com roupa de férias, se sentindo em casa. Odeio aqueles tipos que tu precisa vestir farda, falar em norma culta, com postura ereta e com o cabelo milimetricamente perfeito, piscando pouco, respirando fundo, com ouvidos bem abertos.
Eu acho que tem muita gente levando a sério essa temporada chamada: VIDA. Mas levando a sério de um jeito muito errado. Levando a sério demais pra se permitir ser feliz. É tanta arrogância, é tanta prepotência, é tanto nariz em pé, é tanta soberba, é tanta ridicularidade, que eu realmente tenho sentido preguiça das pessoas.
Talvez por ser desse jeito, eu tenha levado tantos tapas na cara. Talvez, por ser do tipo ‘legal’, que prefere sempre tratar bem, ou dar atenção, eu tenha caído. Mas é que eu prefiro sorrir, do quê ser azeda. Esse sabor ruim eu deixo pras frutas podres ou pros pobres de espírito.
Sigo a linha de que todos temos problemas e dias ruins, só que além dos causadores das duas coisas, ninguém mais tem culpa, ou nada haver com isso. Não leve seu mal humor para as relações, nem pro seu tratamento com quem te cerca. Ou melhor, me poupe dele.
Sabe a história de cuidar bem do jardim pras borboletas voltarem? Cuide mal, não adube a terra ou regue as flores, que nem a minhocas vão te querer. Pessoas ruins, infelizmente acabam sós. Ninguém vai trocar os aromas refrescantes da primavera, pelo gelo eterno do inverno, ou pelas temperaturas escaldantes dos verões. Sou fã do meio termo.

Matheus Rocha

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