segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pra ser o que for!


E, depois de muito tempo, meu corpo passa a sentir aquela febre interna novamente. Aqueles tremores, aquele receio de cair, aquela sensação estranha de medo e desejo típicos de quem tá aprendendo a andar de bicicleta. Doido para aprender a se equilibrar sem as mãos, querendo correr sem rodas de proteção.
Ninguém escapa de ter o coração machucado. Ninguém. Todo mundo cai, rala o joelho, o cotovelo. Mas um dia a gente levanta e cria coragem de novo. É, acho que estranhamente esse momento chegou.
Relutei comigo mesmo tentando adiá-lo. Fugi, me escondi, mas uma hora eu precisaria tomar coragem, uma hora eu precisaria enfrentar esse muro de Berlim de frente. Fui frio, eu sei. Não me deixei apegar, eu sei. Mas agora estou aqui, de pé, disposto a tentar.
Talvez essa história não acabe bem, como todas as outras, mas dessa vez eu juro que vou fazer diferente. Prometo não cometer os mesmos erros. Prometo errar diferente, mas acertar igual, ou ainda mais. A gente sempre espera que dê certo, eu só não espero mais que seja pra sempre.
Que a gente cumpra nossos papeis nas vidas dos outros. Se for um dia, dois, um mês ou dez anos, que seja. Se for pra vida, que também seja. Só não conto mais os dias, nem as horas, sem contagens progressivas ou tão pouco regressivas. A gente merece ser feliz independente do tempo. Ou melhor, o tempo todo.
Confesso que me sinto desconfortável com esses sentimentos doces reinvadindo meu corpo. Não estou acostumado a eles. Em meu sangue circulam anticorpos que combatem o amor. Eles vigiam todos os poros, pra não deixar inimigo nenhum voltar a me atacar. É perigoso viver de poros abertos.
Mas, dessa vez vai ser diferente. Já não tenho mais medo de me aventurar. Ou melhor, eu prometo que vou tentar. Prometo que vou cumprir todas as etapas necessárias, fechar e abrir os olhos para os defeitos. Prometo, que, vou, tentar.
Acho que na vida a gente sempre tem que praticar esse verbo: TENTAR. Pode ser que dê certo, pode ser até que não, mas olha, de cada história errada, uma lição. Que, pelo menos agora, eu aprenda mais alguma coisa e tenha mais algumas outras histórias pra contar aos netos que nem sei se vou ter.
Sinceramente, não quero mais pensar se é certo ou errado. Não quero mais saber se vou passar noites chorando, ou se vou precisar me reerguer depois do fim. Quero que o caminho seja repleto de cores. Quero que os dias sejam repletos de sol, não quentes, mas felizes. Quero chuva, só com filme, pipoca, beijo e cobertor. Quero você, quero agora, pra ser o que for.

Nossa me definiu em tudo!!

Matheus Rocha foi de Deus agora!!

;-)

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