quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Angustia...



Porque a angústia, meu amor, é essa tristeza sem rosto, sem acontecimento, sem desencadeador, sem réu. É de repente não caber em lugar algum e escrever esse amontoado de palavras magoadas com ninguém. Essa angústia a gente não puxa, não escolhe, ela entra na gente assim como a noite caindo lenta e definitiva. E ela aperta teu peito com toda disposição do mundo. Angústia te tira do mundo de fora, te deixa encolhido olhando pra dentro, porque não se pode apontar o dedo e nem colocar a culpa em ninguém, ela simplesmente é esse mal-estar que te faz querer mudar tudo de lugar e se fazer alguns ajustes. Você não vai conseguir sequer fingir que está bem se ela te abraçar. Angústia te deixa fadigada com a própria rotina, com o seu jeito antigo de conduzir as coisas. Ela te pede morte e renovação. Ela te impõe uma perda irremediável do que você era antes, ela te força a trocar de pele como se você tivesse tomado muito sol... Sem proteção. O que a angústia quer de você é a desaceleração pra parar e contemplar e agir de acordo com o que pede a tua sede de alma...
Ela vem pra gritar aquilo que seu coração sussurrou tantas vezes num momento em que você pensava estar ocupado demais para ouvir.


By Flor

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Alguma Certeza...



Escuta: o que te dou não é por você, mas por mim. Se tenho amor demais, eu preciso deixar derramar até que tudo escorra e que haja um total esvaziamento. E, novamente, eu me sinta plena do vazio. (Porque também preciso da purificação do não-sentir pra me entregar de novo plenamente). Não interessa se amor demais te envaidece, envaidecer-se é uma forma de não se achar merecedor, caso contrário, receberia tudo com natural tranqüilidade. Mas não é sobre você que quero falar, é sobre o amor que escorre pela ponta dos meus dedos, que me enche os olhos e a boca d água. É por esse amor que eu respiro fundamente e sinto alegria. Você é só um foco do que tenho transbordando. Nada além do não-definitivo com a sensação de eternidade. Você é a energia que sinto, um rosto desfigurado, puro movimento e luz, o que faz movimentar-me em direção ao familiar tão desconhecido. Amo para conhecer-me e tudo me escapa: o que sabia sobre mim se transforma no que ignoro, o que não havia me tornado me fascina, mas não consigo tocar se reconheço. Esse é meu processo de melhoramento: saber-me ilimitada, transitória. (Se ficares longe ou aproximar-se, o amor será o mesmo, esse outro do “pra sempre, agora”).
Escuta: eu não preciso fechar os olhos para ver por dentro a profusão de cores. Eu não preciso usar palavras pra dizer da comunhão das coisas. Eu não preciso estar embriagada de um amor concreto pra ver beleza em tudo. Ele está em mim, eu estou nele e onde eu for, chegaremos juntos.
Se alguém se assusta ou se comove, é ser-espelho. Sol-teu-espelho, digo.
Escuta: o que te dou é meu. E isso ninguém roubará de nós.


Marla de Queiroz

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Algumas palavras...



Abro-me de corpo e mente quando toco em alguém...
Mostro o que há em mim.
Sofro da felicidade de ser autêntica, de procurar ver um feixe de luz onde tudo é energia.
Nada me cativa mais que o olhar... Gostaria de poder ser eu inteira o tempo inteiro.
Quero a grandeza de ser todos ao sentir os outros que há em mim.
Quero o desejo pleno realizado em ação.
Quero a voz da razão escondida e abafada, quando o que eu quero é dizer NÃO.
Hoje mais um dia único, amanha é algo que eu não quero pensar nunca,ontem me esqueço assim que penso.
Muitas vezes, tenho preguiça de pensar e falar, tenho necessidade de sentir e de me entregar as formas das energias que circulam e não param de mover-se...
Amo musica! Principalmente aquelas dos movimentos que ouço com olhos e ouvidos surdos.
Acredito em nada que digo, quando digo vira tinta no papel e deixa de ser o que é pra virar frase, pra virar rima, pra virar outra coisa que às vezes, eu nem acho mais...


By Flor

Eu...



"Humilde para ser uma
Úmida para ser duas
Única para ser muitas."

By Flor

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Saudades... E vale mesmo a pena?



Ultimamente, e por alguma cósmica coincidência, todo mundo decidiu me perguntar insistentemente se estou bem. Como se a resposta a essa pergunta realmente tivesse alguma importância relevante para meus preocupados interlocutores.
Prontamente, eu sempre respondo que sim, que estou muito bem, obrigada...Mas o fato é que algo tem me incomodado imensamente de uns tempos pra cá.
Algo que eu ainda procuro localizar com certeza absoluta para que assim eu possa etiquetar e guardar em meus arquivos de sentimentos assombrosos. Embora pareça tratar-se de mais um desses inomináveis mistérios da psique humana, eu desconfio seriamente tratar-se apenas de saudades...Essa minha inclinação deve-se ao fato dessa palavra ter espreitado meus pensamentos em qualquer lugar ou situação em que eu me encontre.
Mas saudades do que, exatamente?
A resposta consegue ser mais intrigante do que a própria pergunta... Saudades de alguém que não merece o próprio significado desta palavra...
Talvez por vir constatando essa aterradora verdade e ciente do surrealismo em seu significado mais profundo, eu tenho sido tão seca com quem pergunta sobre meu bem estar.
As pessoas viriam com aquele irritante discurso de “Parta para outra”, “Ele não merece seu amor”, “Cuide-se mais”, “Esquece ele”, “Isso passa” e blá, blá, blá...
Mas o que essas pessoas (Embora claramente bem intencionadas) desconhecem, ou fingem desconhecer, é o inegável fato de que as palavras não têm o menor poder sobre os desígnios geralmente abstratos do coração de quem tem a intensidade do amor nas veias...


By Flor

Existem duas dores de amor...



A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados naquele amor, que não conseguimos ver uma luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços.
A dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa.
Dói também... Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida...Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega.
Faz parte de nós...
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita.
É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate, de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... E só então poderemos amar de novo...


By Flor

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Fome...



Todos os dias pela manhã ela acorda, pega o carro e vai trabalhar, no caminho a mente imagina, as idéias se espalham, as questões aparecem... A janela aberta com o ar circulante é o que a mantém acordada, quando isso acontece, parece que a mente fica mais limpa, a força que o vento deixa libera os pensamentos de palavras e dúvidas que atravessam. Ultimamente está mais confusa, não consegue definir sentimentos, e a necessidade de fazer isso é quase obsessiva. Ainda mais quando o ímã da vez é o mistério em forma de gente... Gelado e quente... Demonstrações de afeto e indiferença... Se ao menos pudesse ir trabalhar sem se atordoar, sem a impaciência dos que esperam sempre muito. O tempo, as datas, tudo isso não existe. A boca fica seca, esta mesma, sempre tão urgente, com fome na alma. E o seu querer não tem a calma de esperar a suposta hora certa. É sempre na hora errada, nas horas erradas, assim, no plural. Tem vontade de escrever tudo num papel, mas não trouxe nada de importante na bolsa. No último conselho, lhe disseram que se não morrer jovem, ainda tem uns bons sessenta anos pela frente. Quando se lembra disso, sorri, por um segundo se esvazia da ansiedade que a tomava, mas logo volta ao seu normal. Lembra-se que pensar sempre positivo é algo que ainda está aprendendo a fazer, o que é um fardo. Ainda assim, não há nada melhor a ser feito, não há nada a perder tentando. Tentar. Atentar. Mais um sorriso, pois hoje lhe disseram que pessoas como ela não vivem muito, coração sempre “dançando”. Mal sabe ela que quem vive assim, vive. No ouvido, ouve a música que ouviu junto. Os primeiros momentos foram cheios daquela alegria adolescente, que só quer estar junto. Pensar no depois é muito aflitivo, aí se lembra daquela técnica de concentração que aprendeu certa vez... Ótimo. Pega uma bolacha e engana o frio no estômago. O céu lá fora está com nuvens, à música no ouvido está chamando, a semana, à noite, e tudo o mais que ali dentro passeia, está só começando... E ela sente cada vez mais fome... Fome de tudo, Fome de Vida!


By Flor

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Eis que chegou a Reunião...



Eis a lista das Dicas para uma boa Reunião:

Dicas simples para reuniões mais produtivas - “(…) Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia. Os passos para garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam ficando de lado.”Planejamento e condução: 10 dicas para começar e terminar reuniões na hora marcada - “Manter os horários marcados nem sempre é possível, mas você pode e deve transformar isto em uma meta da sua equipe com estas 10 técnicas simples.”Fim de jogo: efetividade no encerramento de reuniões - “(…) quando deixada ao acaso, muitas vezes a reunião se encerra sem uma etapa de conclusão apropriada, e assim as pessoas saem com opiniões diferentes sobre o que de fato foi definido.”7 dicas para tomar notas de aulas, apresentações ou reuniões com efetividade - “Por melhor que seja a sua memória, existem poucos bons substitutos para anotações quando se trata de garantir que o que lemos ou ouvimos hoje poderá ser relembrado no momento da prova ou da escrita do relatório trimestral.”Falar bem em público: Como transmitir a idéia certa sobre você em apresentações e reuniões - “Sozinho, nenhum modelo ou técnica será capaz de garantir um bom discurso, apresentação ou participação em reunião, mas todo mundo pode aperfeiçoar seus métodos, e aprender com as experiências dos profissionais do ramo.”5 razões para começar a chegar mais cedo nos seus compromissos - “Estar presente é o essencial, mas chegar cedo pode fazer toda a diferença. As decisões são tomadas por aqueles que comparecem.”Modelo de ata - Como secretariar reuniões com efetividade - “Atas de reunião de condomínio, da CIPA, do clube ou da empresa: quem escapa delas? Aprenda a fazer as suas por intermédio de um modelo de ata simples, e aproveite a oportunidade de secretariar para começar a participar de forma mais ativa e visível nas reuniões.”Quer ser mais ouvido? Experimente falar menos! - “Você conhece alguém que goste de ouvir longos discursos? Quantas pessoas você conhece que falam demais, e assim acabam sendo menos ouvidas? Veja a seguir por que você não deseja ser uma delas.”Ata de reunião: registros são importantes, mesmo quando informais - “(…) tomar notas é bom por si só, e transformá-las em atas ou registros amplia em muito o seu valor. Não se esqueça disso na próxima reunião!”

Enfim, chegou o grande dia da reunião... 5 pessoas diferentes em pró de um mesmo objetivo...
É engraçado como somos absurdamente diferentes uns dos outros. Foram quase 5 horas de duração de uma longa reunião... Vários pontos a serem discutidos, algumas divergências... Eis que chegamos ao final...
Terei que pensar um pouco... Absorvi muita informação, observei bastante, ouvi outras tantas e falei mais ainda...
Gente como é difícil pra mim aceitar algumas opniões, preciso urgentemente de reflexão...
Oh My God! Acho que será bem mais difícil do que imaginava... Mais sabe que estou gostando?! rsrs

By Flor

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O que não somos capazes de esquecer?



Porque damos importância tão desmedida às palavras quando elas são apenas - e tantas vezes tão somente - uma forma de expressão e comunicação de seres tão erráticos como nós, humanos. A palavra é sim arma virulenta, doída, mas não letal. Sempre existe a possibilidade de uma segunda palavra, uma explicação, quem sabe o perdão. Já me senti tantas vezes profundamente atingida por palavras. Continuo me sentindo assim, mas das coisas que aprendemos com a vida - eu, pelo menos, aprendi - é que não posso me imobilizar por uma palavra cruel sem tentar retirar dela todo o veneno ou o antídoto que ali podem coexistir. Quero explicações, pergunto porquês, me submeto às argumentações, mas preciso sempre tentar. Explicar e me explicar. Ainda que não dê em nada, ainda que eu não resolva, que não me seja oferecido o benefício da explicação, que eu sofra por não me fazer entender ou perdoar, porém, sempre quero a segunda palavra. Hoje, contudo, tive vontade de voltar ao blog e dizer do quanto me entristece ver pessoas a quem quero tão bem, aprisionadas pela força de uma palavra mal colocada, uma frase perdida, errática, absolutamente humana. Não consigo compreender a impossibilidade do perdão. Não posso aceitar que não sejamos veículo de compreensão se temos o fantástico poder da segunda palavra.
Quero crer que nos cabe esse bem e esse uso. Pelo menos para que possamos dizer, ainda que para nós mesmos, que a tentativa foi feita. Afinal, o que será que não podemos esquecer?

By Flor

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Boneca de Porcelana

Recebeu-me em uma data muito especial como a tua boneca de porcelana… Teus olhos brilhavam quando olhava para mim, o sorriso era de uma intensidade que parecia não caber em ti… Eu era tudo o que mais queria…
Recebeu-me com as duas mãos bem abertas, teve medo de me deixar cair e me perder segundos antes de me ter… Abraçou-me com muita força entre as tuas mãos e assegurou-se para não quebrar-me…
Logo assumi que era frágil demais para ti, que precisava me proteger… também de ti. Assim, colocou-me em uma das tuas prateleiras… Aquela onde o teu olhar podia me alcançar de qualquer ponto do teu quarto.
Continuava a ser tua… e apenas tua. Não deixava ninguém chegar perto, muito menos tocar… E eu permanecia na tua prateleira… Muitas foram às vezes que me encontrou fora da prateleira e muitas outras as que me colocou novamente lá… Foram todas tentativas minhas de te mostrar que não era tão frágil como assumia que eu era…
Queria que me tocasse com as tuas mãos, que brincasse comigo, que mal poderia fazer ter um arranhão? Mas, você sentiu que as minhas tentativas foram falhas tuas na minha proteção… Não se perdoaria se alguma coisa me acontecesse…
Prossegui com as minhas tentativas, à espera do dia em que sentisse que era seguro para você poder realmente me ter... O tempo foi passando… e eu permanecia no mesmo lugar… na mesma prateleira… onde o teu olhar continuava a chegar com a mesma intensidade… Mas algo começou a mudar em mim. Comecei a sentir-me realmente a boneca de porcelana que desde o início via, mas não queria a proteção que sempre me deu…
Queria sentir o apertar das mãos sobre mim, queria ter arranhões, queria sentir o meu pequeno corpo a quebrar, porque por dentro sinto que apenas existe um monte de cacos… Estou fazendo por me encontrar cada vez mais próxima da ponta da prateleira…
Um dia vai me encontrar no chão do teu quarto em pequenos cacos, impossíveis de voltar a colar e aí saberá que foi a tua boneca de porcelana, aquela que fez de tudo para proteger...
Porém, com tanta proteção você não soube proteger-me de mim mesma, por isso acabarei por transformar-me em pequenos fragmentos de porcelana… e o que me dói mais saber é que não irei ser capaz de conseguir evitar o teu sofrimento…


By Flor

Tem que ser diferente!



Gosto de ser diferente... Mas não sou como o patinho amarelo que procura acompanhar os outros...
Eu procuro ter a noção do que se passa ao meu redor, mas sigo sempre, sempre o meu próprio caminho... Não é fácil. Dá medo. Mas vale a pena.
Luto diariamente para ganhar a minha própria liberdade - a coisa que mais prezo na vida, sem a qual me falta tudo. Liberdade, não para agir como me der na telha, levianamente, mas para poder expressar-me, explorar-me, fazer as coisas de que gosto, como gosto, desde o vestir, ao trabalhar.

Uauuuuuuuuu, viva a liberdade!!

By Flor

sábado, 14 de fevereiro de 2009

7 pecados destruidores de relacionamento...



1. Ressentimento.

Esse é um veneno que começa pequeno (”Ele não substitui o rolo de papel higiênico” ou “Ela não lava o prato depois de comer”) e vai crescendo até ficar enorme. Ressentimento é perigoso porque geralmente fica abaixo do nosso radar, de modo que não percebemos que estamos ressentidos, e nosso parceiro não entende que há algo errado. Se você já se pegou tendo ressentimento, precisa endereçá-lo rapidamente, antes que fique pior. Corte-o pela raiz enquanto ainda é pequeno. Há duas boas maneiras de lidar com ressentimento. A primeira: respire fundo e simplesmente deixe o sentimento ir embora - aceite seu parceiro como ele é, incluindo as falhas (ninguém é perfeito). A segunda: fale com seu parceiro sobre isso, se não dá para aceitar, e tente vir com uma solução que funcione para ambos (não só para você). Tente falar sem confrontar e sim de um jeito que expresse como você se sente sem ser acusatório.


2. Ciúmes.

É difícil controlar o ciúme se você o sente, eu sei. Ele parece acontecer por si mesmo, fora do nosso controle. De qualquer forma, o ciúme - assim como o ressentimento - é um veneno para a relação. Um pequeno ciúme tudo bem, mas quando chega a um certo nível de necessidade de controlar o seu parceiro, ele se transforma em brigas desnecessárias, que deixam ambos infelizes. Se você tem problemas com ciúmes (como eu já tive), em vez de tentar controlá-lo, é importante que você examine e faça um acordo com a raiz do problema, a insegurança. Essa insegurança pode estar ligada a sua infância (como abandono dos pais, por exemplo), num relacionamento anterior em que você se feriu, ou em incidentes passados do seu relacionamento.


3. Expectativas não realistas.

Frequentemente nós temos uma idéia de como nosso parceiro deveria ser. Nós esperamos que sejam limpos, ponderados, que sempre pensem na gente primeiro, que nos surpreenda, nos suporte, que sejam sempre sorridentes, que trabalhem duro e não sejam preguiçosos. Não necessariamente essas expectativas, mas quase sempre temos expectativas para nossos parceiros. Ter alguma expectativa é bom - nós deveríamos esperar que nosso parceiro seja confiável, por exemplo. Mas alguma vezes, sem perceber, nós criamos expectativas muito altas para acontecer. Nosso parceiro não é perfeito - ninguém é. Não podemos esperar que eles sejam carinhosos e amorosos a cada minuto de cada dia - todo mundo muda de humor. Não podemos esperar que eles sempre pensem na gente, já que eles obviamente vão também pensar neles ou em outros alguma hora. Não podemos esperar que eles sejam exatamente como nós somos, já que cada um é cada um. Expectativas muito altas levam a desapontamento e frustração, especialmente se não comunicamos ao outro essa expectativa. Como podemos esperar que nosso parceiro atinja essas expectativas se eles nem sabem sobre elas? O remédio é baixar nossas expectativas - deixar nossos parceiros serem eles mesmos, e aceitá-los e amá-los por isso. As expectativas básicas que nós mantivermos devem ser comunicadas claramente.


4. Não ter tempo.

Esse é um problema de casais que tem filhos, mas também de outros casais que são pegos pelo trabalho, hobbies, amigos e famílias ou outras paixões. Casais que não passam tempo sozinho juntos criam um abismo entre si. E embora passar tempo junto quando você está com filhos, amigos ou família seja bom, é importante também passar algum tempo juntos e sozinhos. Não consegue achar tempo com todas as coisas que estão acontecendo - trabalho, filhos e outras coisas? Crie tempo. É sério, crie tempo. Isso pode ser feito. Eu faço isso - simplesmente tenho certeza de que essas horas com meu parceiro é uma prioridade, e eu adio qualquer coisa para ter esse tempo. Contrate uma babá, cancele alguns compromissos, adie o trabalho por um dia, e saia com ele. Não precisa ser uma saída cara - algum tempo na natureza, fazendo exercícios juntos, assistindo a um filme e tendo um jantar a dois, todas são boas opções. E quando vocês estiverem juntos, faça um esforço para se conectarem, não apenas estarem juntos.


5. Falta de comunicação.

Esse pecado afeta todos os outros nesta lista - ele foi dito muitas vezes antes, mas é verdade: boa comunicação é fundamental para um bom relacionamento. Se você tem ressentimento, você deve conversar sobre isso em vez de deixar o ressentimento crescer. Se você é ciumento, você deve abrir o jogo e ser honesto ao expor sua insegurança. Se você tem expectativas, deve dizê-las ao seu parceiro. Se existem problemas, você deve dizer e trabalhar para solucioná-los. Comunicação não quer dizer apenas falar ou brigar - a boa comunicação é honesta sem ser acusatória. Comunique seus sentimentos - frustração, desculpa, medo, tristeza, alegria - em vez de criticar. Comunique um desejo para trabalhar em uma solução que funcione para ambos, um compromisso, em vez de uma necessidade de fazer o outro mudar. E comunique mais do que apenas problemas - comunique também as boas coisas.


6. Não demonstrar gratidão.

Algumas vezes não existem problemas reais em um relacionamento, como ressentimento, ciúme ou expectativas altas, mas há também a não-expressão de coisas boas relativas ao seu parceiro. Essa falta de gratidão e apreciação é tão ruim quanto os demais problemas, porque sem ela seu parceiro vai sentir que você está com ele por compaixão. Toda pessoa quer ser apreciada pelo que faz. E apesar de você poder ter alguns problemas com o que seu parceiro faz, você deveria também realizar que seu parceiro também faz coisas boas. Ele lava os pratos ou cozinha algo que você gosta? Ele lhe ajuda ou dá suporte no seu trabalho? Tire um tempo para dizer obrigado, dê um beijo e um abraço. Essa pequena atitude pode levar a um belo caminho.


7. Falta de afeto.

Similarmente, tudo o mais pode estar indo bem, incluindo a expressão de gratidão, mas se não existe afeto entre os parceiros então há um sério problema. Com efeito, o relacionamento está indo em direção a um amor platônico. Isso pode ser melhor do que muitos relacionamento com problemas sério, mas não é uma coisa boa. Afeto é importante - todo mundo precisa de um pouco, especialmente vindo de quem amamos. Tire um tempo, todo santo dia, para dar atenção ao seu parceiro. Faça festa quando ele ou ela chegar em casa do trabalho, dê um grande abraço. Acorde-o com um beijo apaixonado (quem liga pra o hálito!). Chegue por trás e dê um beijo no pescoço. Massageie suas costas enquanto ele vê TV. Sorria sempre.


8. Pecado bônus: Teimosia.

Essa não estava na lista original, mas só pensei nela justo agora e não podia deixar de fora. Todo relacionamento terá problemas e discussões - mas é importante que você aprenda a resolvê-los depois de baixar a guarda um pouco. Infelizmente, muitos de nós são tão teimosos até para falar sobre. Talvez nós sempre queremos estar certos. Talvez nós nunca queremos admitir que cometemos um erro. Talvez nós não gostemos de pedir desculpas. Talvez nós não gostemos de nos comprometer. Eu já fiz todas essas coisas - mas aprendi depois de todos esses anos que isso é apenas criancisse. Quando eu me pego sendo teimoso atualmente, tento superar essa infantilidade e deixar meu ego de lado e pedir desculpas. Falamos sobre o problema e tentamos solucioná-lo. Não tenha medo de ser o primeiro a pedir desculpas. Depois deixe isso no passado e vá para as boas coisas.



Esse texto é uma tradução do site Zenhabits.


By Flor

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Olhos que pousam diferentes nas coisas de sempre...



"Acredito que a Vida gosta quando a gente anda: não com a cabeça baixa de impaciência mas com olhos que pousam diferentes nas coisas de sempre, procurando mudança. A Vida não gosta que andemos de mãos fechadas. Estas só conseguem segurar aquilo que já foi, impossibilitadas de apanhar e acalentar eventuais surpresas.
Novidades acontecem sempre que as mãos estão disponíveis, sempre que os olhos estão abertos."


By Flor

Viva Albert Einstein!!



"O único sitio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário."

Ahhhh hoje está difícil de escrever qualquer coisa, nenhum texto, nada mesmo... Estou em um daqueles dias intermináveis de muito trabalho... Sorry!!

By Flor

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Sobre o amor...





"Amamos tão pouco e tão mal, com uma metade ou até mesmo com um quarto de nós mesmos. E amamos, no outro, alguns pedaços escolhidos, os mais conhecidos,
aqueles que nos causam menos medo. É tão raro amarmos alguém por inteiro, com
aquilo que nos agrada e com aquilo que não nos agrada. É tão raro sermos amados
por inteiro, com nossas cavidades de sombra, com nossos dorsos de luz".


FONTE: Jean-Yves Leloup. O Romance de Maria Madalena: Uma mulher incomparável.
Campinas, SP: Verus Editora, 2004. p. 83-84.

Correr riscos é necessário...



Um dia, comecei a sentir vontade de correr riscos... E correr riscos também é sentir dor... Porque descobri que, tal como li em algumas citações, a vida só se dá a quem se entrega a ela...
As coisas que são para nós mais importantes do que a própria vida são aquelas pelas quais vale à pena lutar... De que interessa estar vivo se não temos o que perseguir? Acho que sou, de fato, uma lutadora... Ando sempre na batalha para conseguir aquilo que quero... E, embora às vezes possa parecer, não sou caprichosa... Eu simplesmente batalho por aquilo que eu acho que é lógico e que faz sentido, procurando sempre beneficiar mais alguém além de mim.
Corro riscos diários... Corro o risco de ser sempre fiel a mim mesma. Não é fácil, tornamo-nos diferentes num mar de pessoas todas iguais umas às outras, chamamos a atenção e chamar a atenção é correr riscos... Corro riscos todos os dias no meu trabalho porque, por mais atarefada que esteja, arranjo sempre uma maneira de fazer as coisas da minha maneira... Corro riscos simplesmente pela necessidade que tenho de me expressar em tudo o que faço...
Expressar-nos faz com que deixemos uma marca pessoal em tudo o que fazemos, faz com que seja diferente o mais estúpido e burocrático papel que preenchamos... Não consigo não ser eu, provavelmente porque algo aqui dentro não deixa, e esse algo não deixa porque eu não quero encaixar-me em formatos pré-concebidos... Eu quero criar os meus próprios formulários, a cada instante, para tudo o que eu fizer...
Ir pelas normas é positivo e aconselhável, mas transgredi-las com propriedade é muito mais positivo e muito mais aconselhável. Simplesmente pelo fato de você ter a oportunidade de experimentar novas experiências, conseqüências e resultados... Isso te fará sempre buscar algo novo, para novas soluções e novas maneiras...
Quando fazemos algo igual a todas as outras pessoas, o resultado final se torna previsível... O interessante mesmo é inovar, recriar-se...
Cada transgressão de normas traz novidade ao mundo... Cada risco traz heterogeneidade e riqueza... Se todos fossem sempre pelo seguro, o mundo jamais andaria...


...Quebrar tabus e crescer internamente é a maior manifestação de poder que um ser humano pode ter, pois acredito que o ser humano que tem pleno conhecimento sobre sua alma, não tem o que temer. E minha vida é assim, vivida ao extremo com muita intensidade e energia… Sem medo de me conhecer a cada instante e descobrir coisas novas sobre mim mesma...


Como dizia Raul: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…”


By Flor

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Deus Sabe



Quem olha o vento nunca semeia... Não importa o que façamos, se amanhã acordarmos, ainda teremos muito a fazer, infeliz do homem que pensa saber tudo. A humildade nos faz adquirir conhecimento e a sabedoria é mais completa do que a inteligência.
A vida é o presente mais lindo que Deus poderia nos dar, porém, o homem tem o coração endurecido e cruel, é preciso que sejamos como um vaso na mão do artista para que ele nos molde docemente.
Façamos então o que é bom no tempo oportuno. Às vezes nem nos lembramos de agradecer por tantas coisas que temos.
Comecei a me sentir mais feliz quando percebi e valorizei o que tenho. De tudo o que tiver de guardar, guarda teu coração para que não percas o equilíbrio.
Não devemos nos limitar em fazer pessoas felizes, às vezes, um sorriso sincero e um olhar terno pode acalmar um espírito e consolar uma dor.
Se tivermos uma dificuldade seja ela qual for, Deus sabe exatamente como nos sentimos porque ele conhece o nosso coração, ao contrário do homem que nos vê externamente por causa da sua limitação de ser humano.
Nestas condições, sabendo que somos fracos, falhos e limitados, dependemos muito da misericórdia do nosso criador, para que nos oriente, nos preencha, nos transforme, nos console e nos ame, porque outro ser humano não pode fornecer todo o alimento que nosso espírito precisa.
E assim, procurando fazer sempre o melhor, sempre nos corrigindo, crescendo e tendo a consciência de que um dia teremos que deste mundo partir e a única bagagem que poderemos levar será apenas a leveza do nosso ser...


Autor Desconhecido

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Minha Análise Grafológica...



A inclinação de sua letra mostra que você é uma pessoa bastante extrovertida, tem facilidade de se relacionar com as pessoas, mas, às vezes, acaba invadindo a intimidade alheia. A ligação de sua letra revela raciocínio lógico, dinamismo, método e uma tendência às rotinas. A direção de sua letra indica controle, constância e organização, especialmente nas tarefas cotidianas. A pressão que usa ao escrever sinaliza estabilidade e equilíbrio. As áreas valorizadas na sua escrita destacam idealismo, erudição, preocupação com seu crescimento interior. A forma de sua letra demonstra firmeza, decisão, perseverança e agressividade.


http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/grafologia/index.asp



Eu acredito que as coisas são para ser faladas, ditas... Deprimem-me os tabus, sobretudo os meus, pelo que tenho dificuldade em lidar comigo própria, quando me percebo em um assunto que me magoa e não sou capaz de falar dele...
Não sei tenho esse lance de “invadir a intimidade alheia”, isso só as pessoas poderão dizer, porém, pelo que me conheço, posso até fazê-lo, mas acho que o faço de forma, sutil e sempre com uma vertente construtiva... De fato, a minha forma de pensar nas coisas é muito racional, muito lógica e dinâmica também... Mas também tenho meu lado emocional aflorado, que quando predomina complica todo o meio de campo.
Acho que sou metódica, sim e talvez tenha mesmo tendência para as rotinas, mas nem os meus métodos nem as minhas rotinas são convencionais... Os meus métodos e a minha organização são muito próprios porque as minhas prioridades não tão comuns. Não faço as coisas como se costuma fazer, ou como se deve fazer, ou porque vi alguém fazer... Eu faço as coisas como ME APETECE fazer, porque eu priorizo sempre a minha própria necessidade, o que pode parecer egoísta, mas não é. Esta atitude me mantém em um estado de estabilidade e bem-estar que depois me dá a possibilidade e a energia suficiente para estar realmente lá quando os outros precisam de mim... Não ajuda ninguém quem não consegue ajudar a si próprio.
Quando encontro algo que me prende, que gosto, com que me identifico, tendo a nunca mais "desligar", nem nunca me cansar, pois estou sempre a encontrar novas formas de descobrir e redescobrir coisas e pessoas, talvez isso possa ser interpretado como rotina... Também nos momentos em que me sinto mais apreensiva, tendo a fazer as coisas da forma que eu melhor conheço, sem variar grandemente. Gosto muito de variar, de fazer as coisas de forma diferente, mas tenho que me sentir bem para fazê-lo... Felizmente, sinto-me bem a maioria do tempo!
Sou completamente controlada e chateiam-me as coisas que não consigo controlar. O mundo foi criado para ser controlado (não à bruta, mas através da compreensão das coisas) e eu, através da compreensão e do domínio total de uma determinada coisa, gosto de sentir que domino totalmente, gosto de me tornar uma expert em tudo o que faço... E se sinto que a coisa não está como eu queria, insisto, insisto, até chegar ao ponto que eu quero. Sou muito persistente e muito perseverante... Sou completamente de idéias fixas e muitas vezes complexas, que variavelmente se ligam a outras idéias e formam outras e outras...
Acho que sim, sou constante na organização das coisas, do que acho certo, sobretudo sou bastante coerente... Às vezes até parece que estou entrando em contradição, mas se me confrontarem, verão que eu tenho sempre um argumento à altura! Mais possuo também um lado “inconstante”, inquieto, pois vivo em mudanças, embora eu tenha um lado que inspira rotina, tenho outro que clama novidades...
Interpreto ser constante por esta coerência e também por ser uma pessoa que, em condições normais, tenho um humor bastante regular... Embora tenha situações pontuais e bem delimitadas de stress súbitos, mas que supero no espaço de algumas horas... É estranho, mas não me transtorna minimamente, pelo contrário, até considero uma vertente bastante interessante da minha personalidade...
No entanto, quando se fala em constância, pode até parecer que sou uma pessoa previsível... Mas a verdade é que não sou! Se há coisa em que eu tenho facilidade é em surpreender as pessoas, não faço de propósito, acho que sou mesmo uma pessoa um bocado imprevisível...
Sou organizada, mas não coloco a organização à frente de coisas que eu acho mais importantes como o convívio com os amigos, a minha necessidade de dançar, a minha mania de escrever... Se depois não tiver tempo para por tudo arrumadinho e bonitinho, paciência! Mas, se pelo meio das coisas essenciais, eu tiver a oportunidade de por tudo lindo, ninguém consegue por tudo tão lindo como eu!
Sou COMPLETAMENTE idealista, embora eu tenha o poder de tornar muitos dos meus ideais realidade... Sou idealista, mas não irrealista! Eu sonho, persigo os meus sonhos e agarro os meus sonhos, felizmente! Pode até levar tempo, mas acabo sempre por conseguir EXATAMENTE aquilo que quero e quando, numa determinada altura, algo não pode ser, é porque o que vem a seguir é com certeza bem melhor!
Considero-me uma pessoa estável e equilibrada. Não sou convencional, não faço as coisas pelas convenções nem pela norma e isso muitas vezes faz com que as pessoas desconfiem de mim, não me compreendam e por vezes até me critiquem... Até porque tenho um gosto convicto por transgredir regras, porque não acredito em regras que sirvam a todos, acredito no bom senso de cada ser humano e na sua natureza boa e bem intencionada (acho que quando assim não é, trata-se apenas da exceção que confirma a regra)... Acho que as pessoas deveriam saber refletir sobre as coisas e avaliar o que é melhor em cada situação... Temos de ser responsáveis pelas nossas próprias atitudes e não estar sistematicamente subjugados ao que os outros dizem ou mandam fazer... Essa situação empobrece-nos em termos de consciência de nós próprios, estupidifica-nos, porque qualquer ser humano desde que nasce até que morre, necessita de autoconhecimento e precisa responsabilizar-se pelos seus atos. Isto é ver os efeitos das nossas próprias atitudes... Isto é aprender... É crescer - a única coisa que realmente interessa a um ser humano.
Logo, confio mais na minha intuição do que na mais elaborada das leis feitas por outrem... Acho que cada um de nós tem melhor a percepção do que é melhor fazer em cada situação do que qualquer legislador, jurista ou conselheiro poderá alguma vez indicar. Esta confiança vem da análise diária que faço das minhas próprias atitudes e da compreensão de que os sentimentos de culpa, vergonha, inibição só nos restringem e geram sofrimento inútil...
É muito mais útil usarmos essa energia para pensarmos as situações positivamente e procurarmos soluções construtivas... Não me arrependo do que faço, é raro, porque penso sempre que vou voltar a ter oportunidade de agir de forma correta numa outra situação e por pior que pareça o nosso erro, há sempre algo de bom e de importante a retirar... É nisso que devemos pensar, por isso, não tenho medo de me enganar.
A minha reflexão diária ajuda-me a conseguir o equilíbrio necessário entre os riscos que corro para tentar experimentar situações novas e fazer certas coisas que, a principio, podem parecer estranhas e ser interpretadas como arriscadas, e não ir além do ponto de começar a prejudicar de forma irreversível, quer quem me rodeia, quer a mim mesma. Esse é o meu equilíbrio e eu acho que o consigo manter muito bem.
Preocupação com o crescimento interior... De fato, para mim, é a única coisa que realmente interessa... Porque acho que essa é a única coisa que realmente permanece, é a fonte de toda a felicidade.
Erudição! Eles é que disseram, não fui eu! Mas, sem falsas modéstias e olhando-me de forma desapaixonada, considero-me uma pessoa culta e informada, que valoriza muito a consciência e a informação. No entanto, sou muito seletiva nessa mesma informação e não me interesso por qualquer coisa... Nomeadamente, os assuntos que normalmente são tidos como de "cultura geral" passam-me praticamente despercebidos. Gosto de saber das Ciências do Corpo Humano, das Ciências da Saúde, da DANÇA, do DESIGN, da FISIOTERAPIA. Gosto de todas as informações que me possam dar e que sejam relativas a outras culturas, tenho uma curiosidade enorme no que diz respeito a línguas diferentes da nossa, sinto uma grande necessidade de conhecer tudo na área da música que me agrada e dou muito valor ao autoconhecimento, a tudo quanto diga respeito a filosofia e psicologia.
Não acho que o saber não ocupe lugar... Na verdade, não gosto de prestar muita atenção a conhecimentos que nada me dizem, como a vida das figuras públicas ou notícias sobre desgraças alheias. Não sou a erudita convencional, nem leio os livros que os eruditos convencionais gostam de ler...
Sou firme, embora não pareça... Quem me conhece, toma-me por uma pessoa tranqüila, reservada, "que não se mistura", que não se mete em confusões... Há até quem me tome por uma pessoa demasiado branda, demasiado tolerante e algo passiva... Ah, santa ingenuidade! Eu sou assim em relação a muitos dos assuntos do dia-a-dia, aqueles que eu não considero essenciais e com isso permito-me a reservar energias para quando é necessário agir, de acordo com prioridades que EU me reservo o DIREITO de definir. Posso ser MUITO firme, ABSOLUTAMENTE determinada e profundamente AGRESSIVA. É só eu achar que se justifica.
Ah, e depois há um problema... Que é naqueles momentos cruciais em que a coisa tinha mesmo que acontecer, porque eu às vezes não estou com paciência para me chatear muito com esta ou com aquela coisa... E de repente, as coisas não correm como o previsto e eu afinal terei mesmo que me preocupar e dispensar mais atenção a um assunto que não se justifica... Daí sim me dá muita raiva, as pessoas olham-me de lado, ficam atrapalhadas ao meu redor, acho que ficam com receio que eu faça alguma, porque eu posso ficar mesmo com muito ÓDIO... Mas é porque não me conhecem, aqueles nervos e aquela raiva são contra mim e contra "as coisas" de modo geral... Fico agressiva, mas é uma agressividade sem objeto... É o mundo e apesar de eu soar verdadeiramente desagradável, porque eu fico que ninguém me atura... Naquele momento, eu só penso em desabafar, nunca em ser desagradável com ninguém...
Valorizo muito a essência do ser humano... Acredito muito que quanto mais "essenciais" nos tornamos, melhores e mais puros seremos... Pelo que acredito de um mundo melhor, se todos esquecessem as regras que alguém ditou para nós e se todos procurassem viver de acordo com as suas próprias regras, vindas dessa nossa essência, acredito que o mundo possuiria pessoas mais conscientes e responsáveis... Seria um mundo menos violento e bem mais harmonioso... Porém, aos olhos de quem está habituado a que lhe digam tudo o que deve fazer, parecerá um mundo caótico...


By Flor

Quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer...



Tem época na vida da gente que parece que os encontros 'amorosos' são mais uma provocação do que uma oportunidade de se sentir satisfeito e feliz. Assim, vamos contabilizando decepções e desacreditando na possibilidade de viver uma experiência positiva e motivadora. Quando isso acontece, creio que o melhor seja parar. Uma pausa para aprender. Ou melhor, antes apreender. Perceber o que está acontecendo, quais são nossos verdadeiros desejos e quais têm sido nossas atitudes para torná-los concretos.
Muitas vezes, fazendo uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo o que fizéssemos estivesse definitivamente errado, terminamos descobrindo que há alguma incoerência nisso tudo. Só que para isso precisamos de tempo e, principalmente, de coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo. O que acontece, no entanto, é que a maioria de nós não quer esperar, não quer refletir. Tem apenas um único pensamento que alimentamos o tempo todo: quero namorar, quero ter alguém!!!
Será que estar com alguém é o mesmo que estar feliz? Pode ser que sim, mas pode ser que não. E se por qualquer motivo você não tem ficado com quem deseja, talvez seja o momento ideal para um intervalo, tão útil entre uma decepção e outra. Tempo de se observar, de observar as pessoas e ouvir o que elas dizem. Tempo de aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura. Aguardar até que a vida lhe mostre qual é o melhor caminho a seguir. Mas para ver, você precisa estar atento, sem tanta ansiedade e tanto desespero para tentar fazer com que as coisas aconteçam do jeito e na hora que você quer...
E se nenhuma resposta vier, talvez signifique que você precisa ver e ouvir com o coração. Respeitar o silêncio. Aceitar a ausência de quem você tanto deseja encontrar. Talvez não haja uma resposta e nem haja uma explicação. Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação. Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo. Apenas a dor e o amor. Apenas...
E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... Conseguiremos tão somente mais dor... E menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... E bem feito; da melhor maneira que puder...
E o que não puder, entregue e espere... Porque embora diga sabiamente a música “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”, tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer. Até que um dia, o amor de repente acontece... Porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!


By Flor

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lista de Ano Novo...




Menos mentiras e mais caráter...
Menos vaidade e mais conteúdo...
Menos playboys e mais homens...
Menos festas e mais diversão...
Menos futilidade e mais utilidade...
Menos histórias e mais coerência...
Menos dinheiro e mais valores...
Menos promessas e mais concretizações...
Menos aparência e mais essência...
Menos passado e mais o presente...
Menos competição e mais dança...
Menos drogas e mais saúde...
Menos gente e mais intimidade...
Menos conversas e mais atitude...
Menos hipocrisia e mais pessoas felizes...
Menos correria e mais diversão...
Menos trabalho e mais laser...
Menos cartões de créditos e mais cartas de amor...
Menos contas pra pagar e mais livros...
Menos auto-afirmação e mais auto-estima...
Menos conselhos e mais sabedoria...
Menos pressa e mais tranqüilidade...
Menos padrões de beleza e mais naturalidade...
Menos neuroses e mais prazer...
Menos pose e mais desejo...
Menos manias e mais relax...
Menos revistas de fofoca e mais livros da Martha Medeiros e da Zíbia Gasparetto...
Menos agressividade e mais romantismo...
Menos poluição e mais natureza...
Menos drama e mais realidade...
Menos desentendimentos e mais juras de amor...
Menos e gritaria e mais música...
Menos mais 1.00000000 de coisas e mais 1.0000000000000 de outras...



Será que tem jeito?
Acho que estou pedindo demais né? (rs)

By Flor

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Desejando um Xeque - Mate



Tento urgentemente fazer uma arrumação aqui dentro, pois, ao contrário da época em que eu achava todo mundo chato e desinteressante, de uns tempos para cá, tenho encontrado muita gente especial e que parece me interessar... Aí me obrigo a me anestesiar para ver que sensação se apossa de mim depois de passada a dormência; se é verdadeira ou se é mera ilusão. Tenho medo do que virá, medo de repentinamente acordar ainda mais sinestésica, mas o medo maior é não sentir mais nada e ficar em coma pro resto da vida. Vegetativa.
Enquanto o diagnóstico não chega, driblo meus pensamentos e (con)texto meu poder em infindáveis jogadas imaginárias de xadrez. Aí logo me transformo em tabuleiro, passiva, inerte, que recebe os mais variados movimentos: ora leves, ora bruscos, ora certeiros, ora inseguros, ora aflitos, ora até mesmo esquisitos e sem jeito. Logo me vejo perambulando confusa e imersa em meio a tantas regras que nunca decorei. Meu cavalo raramente quer andar em L, então fico perdida em meio a torres, bispos e peões, ansiando ser rainha, ainda que para isso eu seja obrigada a ficar em xeque, ainda que isso me mate! Talvez só isso mesmo resolva, visto que nem as anestesias têm funcionado. Acho que, no fundo, minhas dormências não passam de uma maneira (ineficaz) de amenizar o que me dói.


By Flor

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