quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Minha Análise Grafológica...



A inclinação de sua letra mostra que você é uma pessoa bastante extrovertida, tem facilidade de se relacionar com as pessoas, mas, às vezes, acaba invadindo a intimidade alheia. A ligação de sua letra revela raciocínio lógico, dinamismo, método e uma tendência às rotinas. A direção de sua letra indica controle, constância e organização, especialmente nas tarefas cotidianas. A pressão que usa ao escrever sinaliza estabilidade e equilíbrio. As áreas valorizadas na sua escrita destacam idealismo, erudição, preocupação com seu crescimento interior. A forma de sua letra demonstra firmeza, decisão, perseverança e agressividade.


http://istoe.terra.com.br/istoedinamica/testes/grafologia/index.asp



Eu acredito que as coisas são para ser faladas, ditas... Deprimem-me os tabus, sobretudo os meus, pelo que tenho dificuldade em lidar comigo própria, quando me percebo em um assunto que me magoa e não sou capaz de falar dele...
Não sei tenho esse lance de “invadir a intimidade alheia”, isso só as pessoas poderão dizer, porém, pelo que me conheço, posso até fazê-lo, mas acho que o faço de forma, sutil e sempre com uma vertente construtiva... De fato, a minha forma de pensar nas coisas é muito racional, muito lógica e dinâmica também... Mas também tenho meu lado emocional aflorado, que quando predomina complica todo o meio de campo.
Acho que sou metódica, sim e talvez tenha mesmo tendência para as rotinas, mas nem os meus métodos nem as minhas rotinas são convencionais... Os meus métodos e a minha organização são muito próprios porque as minhas prioridades não tão comuns. Não faço as coisas como se costuma fazer, ou como se deve fazer, ou porque vi alguém fazer... Eu faço as coisas como ME APETECE fazer, porque eu priorizo sempre a minha própria necessidade, o que pode parecer egoísta, mas não é. Esta atitude me mantém em um estado de estabilidade e bem-estar que depois me dá a possibilidade e a energia suficiente para estar realmente lá quando os outros precisam de mim... Não ajuda ninguém quem não consegue ajudar a si próprio.
Quando encontro algo que me prende, que gosto, com que me identifico, tendo a nunca mais "desligar", nem nunca me cansar, pois estou sempre a encontrar novas formas de descobrir e redescobrir coisas e pessoas, talvez isso possa ser interpretado como rotina... Também nos momentos em que me sinto mais apreensiva, tendo a fazer as coisas da forma que eu melhor conheço, sem variar grandemente. Gosto muito de variar, de fazer as coisas de forma diferente, mas tenho que me sentir bem para fazê-lo... Felizmente, sinto-me bem a maioria do tempo!
Sou completamente controlada e chateiam-me as coisas que não consigo controlar. O mundo foi criado para ser controlado (não à bruta, mas através da compreensão das coisas) e eu, através da compreensão e do domínio total de uma determinada coisa, gosto de sentir que domino totalmente, gosto de me tornar uma expert em tudo o que faço... E se sinto que a coisa não está como eu queria, insisto, insisto, até chegar ao ponto que eu quero. Sou muito persistente e muito perseverante... Sou completamente de idéias fixas e muitas vezes complexas, que variavelmente se ligam a outras idéias e formam outras e outras...
Acho que sim, sou constante na organização das coisas, do que acho certo, sobretudo sou bastante coerente... Às vezes até parece que estou entrando em contradição, mas se me confrontarem, verão que eu tenho sempre um argumento à altura! Mais possuo também um lado “inconstante”, inquieto, pois vivo em mudanças, embora eu tenha um lado que inspira rotina, tenho outro que clama novidades...
Interpreto ser constante por esta coerência e também por ser uma pessoa que, em condições normais, tenho um humor bastante regular... Embora tenha situações pontuais e bem delimitadas de stress súbitos, mas que supero no espaço de algumas horas... É estranho, mas não me transtorna minimamente, pelo contrário, até considero uma vertente bastante interessante da minha personalidade...
No entanto, quando se fala em constância, pode até parecer que sou uma pessoa previsível... Mas a verdade é que não sou! Se há coisa em que eu tenho facilidade é em surpreender as pessoas, não faço de propósito, acho que sou mesmo uma pessoa um bocado imprevisível...
Sou organizada, mas não coloco a organização à frente de coisas que eu acho mais importantes como o convívio com os amigos, a minha necessidade de dançar, a minha mania de escrever... Se depois não tiver tempo para por tudo arrumadinho e bonitinho, paciência! Mas, se pelo meio das coisas essenciais, eu tiver a oportunidade de por tudo lindo, ninguém consegue por tudo tão lindo como eu!
Sou COMPLETAMENTE idealista, embora eu tenha o poder de tornar muitos dos meus ideais realidade... Sou idealista, mas não irrealista! Eu sonho, persigo os meus sonhos e agarro os meus sonhos, felizmente! Pode até levar tempo, mas acabo sempre por conseguir EXATAMENTE aquilo que quero e quando, numa determinada altura, algo não pode ser, é porque o que vem a seguir é com certeza bem melhor!
Considero-me uma pessoa estável e equilibrada. Não sou convencional, não faço as coisas pelas convenções nem pela norma e isso muitas vezes faz com que as pessoas desconfiem de mim, não me compreendam e por vezes até me critiquem... Até porque tenho um gosto convicto por transgredir regras, porque não acredito em regras que sirvam a todos, acredito no bom senso de cada ser humano e na sua natureza boa e bem intencionada (acho que quando assim não é, trata-se apenas da exceção que confirma a regra)... Acho que as pessoas deveriam saber refletir sobre as coisas e avaliar o que é melhor em cada situação... Temos de ser responsáveis pelas nossas próprias atitudes e não estar sistematicamente subjugados ao que os outros dizem ou mandam fazer... Essa situação empobrece-nos em termos de consciência de nós próprios, estupidifica-nos, porque qualquer ser humano desde que nasce até que morre, necessita de autoconhecimento e precisa responsabilizar-se pelos seus atos. Isto é ver os efeitos das nossas próprias atitudes... Isto é aprender... É crescer - a única coisa que realmente interessa a um ser humano.
Logo, confio mais na minha intuição do que na mais elaborada das leis feitas por outrem... Acho que cada um de nós tem melhor a percepção do que é melhor fazer em cada situação do que qualquer legislador, jurista ou conselheiro poderá alguma vez indicar. Esta confiança vem da análise diária que faço das minhas próprias atitudes e da compreensão de que os sentimentos de culpa, vergonha, inibição só nos restringem e geram sofrimento inútil...
É muito mais útil usarmos essa energia para pensarmos as situações positivamente e procurarmos soluções construtivas... Não me arrependo do que faço, é raro, porque penso sempre que vou voltar a ter oportunidade de agir de forma correta numa outra situação e por pior que pareça o nosso erro, há sempre algo de bom e de importante a retirar... É nisso que devemos pensar, por isso, não tenho medo de me enganar.
A minha reflexão diária ajuda-me a conseguir o equilíbrio necessário entre os riscos que corro para tentar experimentar situações novas e fazer certas coisas que, a principio, podem parecer estranhas e ser interpretadas como arriscadas, e não ir além do ponto de começar a prejudicar de forma irreversível, quer quem me rodeia, quer a mim mesma. Esse é o meu equilíbrio e eu acho que o consigo manter muito bem.
Preocupação com o crescimento interior... De fato, para mim, é a única coisa que realmente interessa... Porque acho que essa é a única coisa que realmente permanece, é a fonte de toda a felicidade.
Erudição! Eles é que disseram, não fui eu! Mas, sem falsas modéstias e olhando-me de forma desapaixonada, considero-me uma pessoa culta e informada, que valoriza muito a consciência e a informação. No entanto, sou muito seletiva nessa mesma informação e não me interesso por qualquer coisa... Nomeadamente, os assuntos que normalmente são tidos como de "cultura geral" passam-me praticamente despercebidos. Gosto de saber das Ciências do Corpo Humano, das Ciências da Saúde, da DANÇA, do DESIGN, da FISIOTERAPIA. Gosto de todas as informações que me possam dar e que sejam relativas a outras culturas, tenho uma curiosidade enorme no que diz respeito a línguas diferentes da nossa, sinto uma grande necessidade de conhecer tudo na área da música que me agrada e dou muito valor ao autoconhecimento, a tudo quanto diga respeito a filosofia e psicologia.
Não acho que o saber não ocupe lugar... Na verdade, não gosto de prestar muita atenção a conhecimentos que nada me dizem, como a vida das figuras públicas ou notícias sobre desgraças alheias. Não sou a erudita convencional, nem leio os livros que os eruditos convencionais gostam de ler...
Sou firme, embora não pareça... Quem me conhece, toma-me por uma pessoa tranqüila, reservada, "que não se mistura", que não se mete em confusões... Há até quem me tome por uma pessoa demasiado branda, demasiado tolerante e algo passiva... Ah, santa ingenuidade! Eu sou assim em relação a muitos dos assuntos do dia-a-dia, aqueles que eu não considero essenciais e com isso permito-me a reservar energias para quando é necessário agir, de acordo com prioridades que EU me reservo o DIREITO de definir. Posso ser MUITO firme, ABSOLUTAMENTE determinada e profundamente AGRESSIVA. É só eu achar que se justifica.
Ah, e depois há um problema... Que é naqueles momentos cruciais em que a coisa tinha mesmo que acontecer, porque eu às vezes não estou com paciência para me chatear muito com esta ou com aquela coisa... E de repente, as coisas não correm como o previsto e eu afinal terei mesmo que me preocupar e dispensar mais atenção a um assunto que não se justifica... Daí sim me dá muita raiva, as pessoas olham-me de lado, ficam atrapalhadas ao meu redor, acho que ficam com receio que eu faça alguma, porque eu posso ficar mesmo com muito ÓDIO... Mas é porque não me conhecem, aqueles nervos e aquela raiva são contra mim e contra "as coisas" de modo geral... Fico agressiva, mas é uma agressividade sem objeto... É o mundo e apesar de eu soar verdadeiramente desagradável, porque eu fico que ninguém me atura... Naquele momento, eu só penso em desabafar, nunca em ser desagradável com ninguém...
Valorizo muito a essência do ser humano... Acredito muito que quanto mais "essenciais" nos tornamos, melhores e mais puros seremos... Pelo que acredito de um mundo melhor, se todos esquecessem as regras que alguém ditou para nós e se todos procurassem viver de acordo com as suas próprias regras, vindas dessa nossa essência, acredito que o mundo possuiria pessoas mais conscientes e responsáveis... Seria um mundo menos violento e bem mais harmonioso... Porém, aos olhos de quem está habituado a que lhe digam tudo o que deve fazer, parecerá um mundo caótico...


By Flor

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