Quer saber? Então, eu vou falar. Mas bem baixinho. Isso. Pra você ficar mais perto. Quase que quase. É o seguinte: não me peça de menos. Sou mais de mim do que posso controlar. Se o coração está cheio, o cinto aperta, o pulso grita... Estouro. Igual às bolinhas de ar em caixas de eletrodomésticos. Faz um barulhinho ralo. E os sentimentos, ó, saem como passarinhos que se desprendem de gaiolas feias. Agora, não adianta mais. Não tenho como colocar as palavras pra dentro. Limpar tudo. Só espero que compreenda. E, novamente, não me peça de menos. Porque eu tenho demais pra dar.
Sara Albuquerque.
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