Existe tristeza por baixo de minha raiva, como se fosse uma proteção do desespero. As exigências e expectativas sem razão que a vida me oferece, tem raízes. Sinto-me preocupada com as opiniões alheias quando me usam aleatoriamente. Não vou mais prender atenção, nem me importar, com o que os outros pensam. Vou ser eu! Vou me livrar desta dependência. A culpa é uma maneira de ter raiva de si mesma... Culpa? Que culpa? Tenho medo da derrota, medo de sofrer e, sobretudo medo de te perder.
Toda razão, perde o seu fim, se o coração estiver ocupado. Em mim o amor se fez do jeito que deveria ser feito. Saudade esta é infinita... Estou amando mais do que o amor é capaz. Nesta loucura, eu finjo que é normal, e entro fundo no meu propósito. A despeito dessas conseqüências de ordem física e emocional me deixam sem poder dissolvê-las. Tudo isso perturba a clareza do raciocínio, afeta decisões e inviabiliza argumentações. Não sofro, pois me alimento deste amor, que crio na minha mente. São sonhos ilusórios, mas que faz viver os momentos. Somos uma espécie bastante teimosa. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura!”
Mantenho um relacionamento só meu... Por isso pergunto a mim mesma, por que tanto medo? Por que tenho medo de assumir riscos razoáveis? Temo por minha reputação, pelo que os outros possam vir a pensar? Esses medos são condicionados à minha família... Mas como dar freio ao coração? Sou independente!
A saudade me torna consciente para o amanhã. O que posso perder? O que pode acontecer de pior? Devo viver o presente, este sim, é o importante. Se a morte é uma realidade inevitável, isto será tão arriscado? As paredes que se erguem à minha volta, quando me sinto emocionalmente ameaçada, são feitas do medo. Tenho que aliviar minhas emoções. Acho que não devo, me agredir e muito menos me ferir, ante do acontecimento. Tenho que ter estabilidade suficiente para o amanhã... O resto vem depois!
Rosa Cruz
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