Já sorri para fugir da tristeza (várias e várias vezes), já fugi de algumas alegrias, já bebi só para fugir da realidade. Já fugi de alguns sentimentos, de algumas verdades e de alguns desejos. Já fugi dos meus princípios e até da minha razão. Já fugi de alguém, já fugi de mim. Por medo, por fraqueza, covardia. Assumo, e não tenho a menor vergonha em dizer isso. Sou humana, cometo erros, loucuras e vez ou outra sou infantil. Mas chega uma hora que a gente cansa e eu cansei de correr, de me esconder, de ser fugitiva.
Quero minha liberdade de ser "somente eu" de volta, quero o meu eu falando mais alto, quero minha opinião exposta e levada a sério. Quero existência de dentro para fora. E se eu quero, eu vou ter. E não abro mais mão disso não! Não mais! Chega de ser movida por algo ou pelas vontades dos outros, chega de calar quando preciso falar. Agora, se preciso falar, eu falo, se o jeito for gritar, eu berro. Vai ser assim, e quer saber? Tô nem aí...
Vou me libertar, me soltar, me encarar. Se quiser, que me enfrente e que me aguente. Segure a onda que a maré está brava. Do contrário, beijo-tchau e não-me-liga!
Escolha, a opção é tua. E de uma coisa eu tenho certeza, isso não é mais problema meu.
O tempo passou e eu descobri que não adianta eu ser a legalzinha, a compreensivazinha, a boa esposinha, a amiguinha. Pára! Chega de inhas por aqui!
Tem coisas que não cabem mais em mim, não combinam, não batem e não vão rolar.
Estou me refocalizando, agora com a digital novamente no lugar, na foto será: primeiro eu! Você? Depois a gente vê. Sorry, mas hoje o meu nome também se chama intolerância. Prazer!
By Flor
Texto adaptado de Karine Mello
Wedding Tickers
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