quarta-feira, 21 de março de 2012

Jamais sozinha...


"But you never said it would be easy / you only said i'd never go alone...[Mas você nunca disse que seria fácil / você apenas disse que eu jamais iria sozinha...]

Então sentiu vontade de escrever uma oração. Uma oração que externasse sua crença, sua fé, sua força. Uma oração que externasse a confiança que possuía na palavra. Não aquela do livro, mas aquela que vinha do alto e que ela conseguia escutar toda vez que orava em silêncio. Então sentiu vontade de escrever uma oração. Mas teve medo. Medo de ouvir a voz que vinha de dentro. Medo de hesitar, de arrepender-se, de querer voltar atrás sem poder. Queria agradecer, mas só sentia culpa. Sabia que era abençoada, mas não se sentia merecedora de tanta benção. Chorava de um sentimento que a invadia e que não sabia qual era. 
Deus estava com ela, naquele quarto escuro, em meio a pensamentos confusos, e ela sabia que Ele não se importava com toda a bagunça dela. Ela se sentia amada e entendida. E perdoada e amparada. Eram muitas as vozes, mas ela não estava sozinha. Então sentiu vontade de escrever uma oração. Mas teve medo. E quis agradecer a confusão e a companhia. Quis agradecer toda a dádiva, a imperfeição, toda a compreensão. Sabia que no universo, por mais onipotência que o criador tivesse também os seus caminhos seriam aqui e ali atravessados pelo livre-arbítrio tanto seu quanto de outras pessoas. Mas sentia fé. Agradeceu a força da decisão. Orou. Que ela não fosse atravessada pela culpa. 

Senhor Deus, ...
(Sentiu silêncios. Chorou profundamente e agradeceu.)


Ela traduziu em palavras tudo aquilo que estou sentindo...

Obrigada!

Elenita Rodrigues


terça-feira, 20 de março de 2012

Os minutos...



Ponteiros que correm compondo os minutos, pulando os segundos e fazendo a trilha sonora da vida ao som do tic-tac que embriaga o coração de saudade...
Ele o CORAÇÃO... Bate descompassado na ligeireza da sensação de necessidade...
Às vezes chega a parar por um segundo, sem bater, sem respirar, sem circular...
Lembrando do momento exato em que o tic-tac o levará de volta ao abraço que ele tanto quer morar!

By Flor


Wedding Tickers

segunda-feira, 19 de março de 2012

Um oceano de amor...





E finalmente os dias tem possuído algum sentido notório...
Meu coração tem batido no compasso dos dias,
Cheio de novas expectativas e anseios,
Enfim, estou florindo por dentro...
Todo caminho é começo,
Estou a trilhar novamente o meu,
Na fase "decorativa" da estrada,
Espalhando flores por entre os passos,
Para que nos momentos difíceis,
Eu colha as pétalas perfumadas,
Das plantações que com tanto carinho e esmero fui fazendo ao longo do percurso.
A vida segue e vou escrevendo minha história,
Novos capítulos, novas aventuras,
Livro novo e de boa leitura merece capa bonita e cuidado...
Estou tecendo carinhosamente cada página,
Escrevendo delicadamente a dança do coração,
Que vai e vem cheio de emoção,
Pulsando, pulando, piruetando,
E no carinho absoluto da saudade,
Que me rodeia os dias,
Espero a noite para me brindar com a lua,
Imaginando, imaginando...
Duas ilhas e um Oceano de amor...

By Flor


Wedding Tickers

sexta-feira, 16 de março de 2012

Impermanência...


Tudo passa. Nada permanece inalterado. Nada permanece o tempo todo, do mesmo modo, no mesmo lugar. Inclusive aquilo que gostaríamos que não passasse nunca. Aprendi, embora tantas vezes esqueça e as circunstâncias me convidem a relembrar, que a ordem natural das coisas é a fluência, o movimento. O fechamento de um ciclo e a inauguração de outro.
A natureza, que tem dado claros sinais de contrariedade com o pseudocontrole dos homens, há séculos dá aulas gratuitas a respeito disso, com ou sem platéia. É só a gente olhar para as várias feições da lua. Para o movimento das ondas do mar. Para os diferentes tons do céu num período de 24 horas. Para a dança da floração das plantas. Para o caminho que a semente faz até se vestir de fruto. Intimamente, basta olharmos pra nós mesmos, usando o espelho de fora ou o espelho de dentro.
Durante a nossa jornada temos inúmeras oportunidades para olharmos nos olhos da morte. Com o tempo, começamos a perceber que, no fundo, ela não é outra coisa senão um jeito diferente que a vida arruma para se vestir. Mas, ai, como costuma ser difícil lidar com as mudanças da nossa própria vida. Como é difícil assumir a morte das coisas, mesmo as mais moribundas, sobreviventes apenas pelos tubos do apego. Como é difícil arrumar os armários do próprio coração. Ter coragem para se desfazer daquilo que já não nos serve e sabemos que não irá mais nos servir. Crenças. Padrões. Expectativas. Auto-imagens.
Há fases em que somos tocados com tanta rispidez pelas experiências do nosso caminho, que, muitas vezes, sem sequer percebermos, trocamos de mal com o riso, com a felicidade, com o compromisso maior, aquele que temos com o nosso coração. De alguma maneira, geralmente sutil, rompemos com tudo. Com todos. Principalmente, com nós mesmos. Sentimo-nos muito tristes e tentamos paralisar o movimento da vida a partir do núcleo do nosso medo.
Fases em que não nos encantamos com mais nada. Esquecemos o gosto bom das alegrias mais simples. Vedamos nossos olhos à grandeza do milagre presente em todas as coisas. Agarramo-nos à nossa dor com tanto zelo que nem o ser mais luminoso e bem intencionado do universo parece ser capaz de nos dissuadir de soltá-la. Assustados, na tentativa de nos protegermos de mais dor, ignoramos que a dor maior é a própria estagnação. A tentativa de interrupção do fluxo. A negação em nos rendermos, outra vez, à dança da vida.
Nessas fases doídas da caminhada, a gente esquece, sim, de que tudo passa. Esquece, sobretudo, que precisamos permitir que passe. E que não há muito o que fazer nesses momentos, senão entregar e confiar, eta tarefa difícil. Deixar que as coisas morram e abram espaço para o novo. Aceitar o intervalo da travessia, em que as coisas não têm mais a forma antiga nem ainda a forma nova. O tempo da crisálida: nem mais lagarta nem vôo ainda. Respeitar a cadência natural das gestações. Lembrar que precisamos ser delicados e generosos com nós mesmos para atravessar a frente fria até o sol surgir de novo. Lembrar que tudo é impermanente.

Ana Jácomo


quinta-feira, 15 de março de 2012

Você sabe...


Você sabe tanto quanto eu não gostaria, sabe que eu me apaixono quando alguém me inspira poesia e que me enrosco toda pra dormir abraçada porque sinto frio o tempo inteiro. Você sabe que fico amolecida no fim da tarde, que subo em árvores, que ainda escrevo cartas manuscritas porque acho letra de gente erótica e mais bonita. Você sabe quando estou acompanhada e com o pensamento ausente. Quando a imaginação já mudou o rumo da prosa, quando o farfalhar das folhas ao vento suprimiram o estampido do teu jazz em meus ouvidos. Você sabe que adoro quando beija meu pescoço e coloca as mãos entre meus cabelos. Você sabe também que só sei cumprimentar amigo com abraço apertado, que sou fiel a amigos e irrepreensível em relação a ciumes. Você sabe que eu tenho lá meu lado reservado e convencional, que todo ano eu consulto o trânsito do meu mapa astral e que faço orações todos os dias antes de dormir e quando amanhecemos juntos é o seu bom dia que deixa meu dia mais feliz. Você sabe mais do que eu gostaria, que eu amo morangos com leite condensado, volta e meia entre uma tpm e outra como chocolate. Você sabe além do que eu gostaria... Que na sinopse desse romance, você é o motivo de tanta alegria.

Só pra simbolizar o dia com carinho...
;-)

By Flor

(Inspirado no texto de Marla de Queiroz)


Anniversary Tickers

terça-feira, 13 de março de 2012

Kauezito do meu coração...



E por tudo que você me proporciona,
Pela felicidade plena que me realiza,
Pela maternidade que me completa,
Pelo sorriso que carinhosamente me lança em cada brincadeira,
Pelo abraço terno que me dá,
Pelas mordidinhas sapecas que me beliscam,
Pela lindeza das sensações de estar junto a ti,
Pela pureza do teu olhar,
Pela inocência do teu caminhar,
Pela luz que emana das nossas almas juntas,
Pela riqueza de sentimento que transborda,
Por todo bem que te tenho e te quero,
Por toda renúncia válida,
Por toda benção que representa na minha vida,
Por tudo que ainda vai conhecer,
Por tudo que tenho a ensinar,
Por tudo que tenho que aprender contigo,
Por tudo que gostaria que colhesse e filtrasse,
Por tudo que gostaria que plantasse de bom,
Por toda essa alegria que nos envolve,
Por TUDO e nada menos do que isso que você representa na minha vida...

Valeu a pena cada segundo da gravidez, cada dor, cada solidão, cada incerteza, cada sensação, cada noite sem dormir, cada preocupação, cada TUDO...

Você KAUE é a minha fonte de inspiração viva e infinita!
Meu filho, por você e pra você sempre estarei aqui!
Não existe no mundo um amor mais sincero e verdadeiro do que o nosso...

E eu vim aqui nessa madrugada, te olhando dormir com os olhos cheios d'água registrar o quanto EU TE AMO e o quanto és IMPORTANTE, ESSENCIAL e ÚNICO na minha vida!!!
Que Deus ilumine nossa caminhada e que eu seja uma mãe tão maravilhosa pra você como és um filho pra mim...
OBRIGADA DEUS por essa dádiva e por este presente!

NEOQEAV - Nunca se esqueça o quanto eu amo você! ;-)

Bjokas estaladas, esmagadas com ataque de urso da mãe mais maluca e apaixonada do planeta!!!

By Flor


Wedding Tickers

sexta-feira, 9 de março de 2012

Meu baú de bondade...


Não supervalorize os maldosos que te atravessarem o caminho.
Não dê importância demais a quem perde horas do seu dia tentando borrar seu sorriso.
Pise forte na maldade. Sem tropeçar, sem fraquejar. 
Junte todas as pessoas que te querem bem, te mandam boas vibrações, te enchem de paz, e esmague as más vibrações com o peso delas.
Não aceite críticas de quem não conhece suas lutas diárias.
Não tolere julgamentos de quem não consegue ficar em paz diante do seu brilho.
E brilhe cada vez mais forte, até cegar a energia ruim dessa gente que tenta ser feliz por vingança, enquanto você planta paz e esperança e colhe alegrias por merecimento.
Envie luz pra quem te calunia e deseja mal.
Deseje fé em si mesmo, pra quem não consegue acreditar na felicidade que tanto diz estar vivendo.
Espalhe suas levezas e doçuras, desate os nós que o passado deixou e flutue.
Se algumas pessoas te desejarem o mal, deseje a elas amor.
E felicidade o suficiente pra que vivam as suas vidas e esqueçam de uma vez por todas da sua.
Esquece essa gente pequena, dona moça. 
Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, dança, cores, músicas e delicadezas.
Tem gente que só transforma o que passou, em mágoa.
Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado mesmo magoada e transforma em poesia...
O mal só realiza-se diante daquele que se abre pra ele...
Você dona moça, é forte. Consegue mesmo diante de todo o mal sorrir com doçura emanando o bem que carrega por dentro.

Obrigada de coração à todos que desejam o meu bem, e ao contrário disso um beijo soprado aos maldosos e muita paz!!!


By Flor


Wedding Tickers

quinta-feira, 8 de março de 2012

Parabéns pelo meu dia...



Absolutamente EU!
Única, 
Irreversivelmente maluca... 
Alegre e Sorridente,
Não há feridas que
Apaguem a ternura do sorriso aberto
Que meu riso sente...
Fortalecida pela dor,
Guiada pelo amor,
Sobre todo o grau de importância,
Meu filho é a maior delas...
Sou metades de um todo,
Não completo ninguém,
Eu transbordo...
Trabalho por amor,
Respeito por merecimento,
Presenteio por mérito...
Mesmo em meio ao caos,
Faço luz aqui dentro,
Não tenho tempo para depressões,
Vivo nos segundos,
Contratempos e Diagonais,
Linha reta somente com o objetivo traçado,
Mesmo assim "constância" não se aplica ao meu dia-a-dia...
Estressada, carente, dramática,
Sensível, falante, dançante,
Música me move diariamente...
Sou ser mutante...
Posso ser verde, amarela, vermelha, roxa...
Cores quaisquer,
Que caracterizam uma personalidade toda minha...
E quer saber?
Sou feliz sendo assim,
Desse meu jeitinho...
Aqui SOU EU!
Me amo e não me deixo por nada...

Feliz Dia Internacional das Mulheres!!!

Feliz meu dia...
Batalha geral e eu aqui com minha escrita parabolizando os dias. Sem deixar a peteca cair e com a sensibilidade de rascunhar aquilo que me vai na alma... Ainda bem que no auge das emoções as borboletas de dentro viram poesias...

By Flor




Wedding Tickers

quarta-feira, 7 de março de 2012

Marla, sempre Marla...


E se, de repente, a melancolia quiser me fazer companhia? Isto faz parte da vida e nem é a parte mais importante. Eu posso lidar com todas estas emoções desde que aprendi a identificá-las e me aprofundar nelas sem que isto me doa, mas que amenize, me torne mais humilde e me aprimore para que eu seja uma pessoa boa. 
E se, de repente, eu tivesse planejado um dia de absoluta alegria? Ótima oportunidade para aprender que não tenho o controle de nada e que sentimentos surgem, às vezes, sem motivo, sem rosto, sem réus, sem antecipar suas pegadas. Então, nestes instantes, me resta observar, já que me permito mergulhar nos extremos para só depois fazer minhas escolhas. Eu não temo a vida, eu a tenho em mim: vibrando, pulsante, uns dias destemperada, em outros dias picante. 
O que me importa é sentir meu coração bater por todo o corpo. E poder fechar os olhos sem sentir saudades, ou abri-los bem para a sempre nova rotina chamada realidade. Eu não quero nada além do que mereço: caminhar serena dentro do meu poema, respeitar todo e quaisquer momentos, saber utilizar meus aprendizados, amar e ser amada quando for meu tempo. Sei que passam a saudade, a tristeza e o entusiasmo que vivem comigo. Por isso, faço do transitório meu amigo.
O que a vida exige de mim é constante aceitação e mudança para que eu continue sendo merecedora da minha Boa Sorte e valorize a cada dia mais a Esperança.

Marla de Queiroz

(Não tem como não compartilhar)




terça-feira, 6 de março de 2012

Cada vez...


Cada vez me convenço que todos os caminhos que eu fiz para chegar onde estou, foram escolhidos por Deus.
Cada conquista, cada aprendizado, cada decepçao, cada sorriso, cada dúvida...
Se pudesse refazer o mesmo caminho eu faria, com passos mais leves e pés descalços; com toda fé que sempre me transbordou e com menos medo talvez - porque quando se carrega um mundo dentro de si, nao há o que temer.
Me permito falhar, mas minha vontade de acertar é maior que eu, e eu vou!
O tempo me trouxe amadurecimento, paz e uma vontade florida de ir além.
Além de tudo que penso ser o limite, além de tudo que os outros acham que é ou nao certo. Além das minhas próprias expectativas...
E cada vez mais, me convenço que tudo que vivi até aqui é minha maior recompensa.


Paulinha Leite


segunda-feira, 5 de março de 2012

Vale...



Aprecio essa gentileza tênue e equilibrista que alcanço quando não desisto tão fácil de algumas tentativas. Pareço imbatível, mas, lá dentro, só estou me perdoando pela constante falta de jeito. É que, lá de cima tudo é tão vasto, tudo é tão rico que a alma ampliada desequilibra. Então, de vez em quando fico rígida para não cair nos braços de qualquer desassossego. De longe, entusiasmar - se com um simples passo ameno e incomum às vezes é tão descomplicado que parece milagre - e a gente, sem graça, complica. Mas, não é.
A reciprocidade sempre reaparece quando o outro faz estragos dentro da gente (quando a corda balança, quando o amor desanda, quando o orgulho ocupa lugares ou, quando não há um ombro supervisionando nossos golpes e quedas). Não sei se a travessia vale a dor do mundo, mas, vale muito. Vale cada centímetro de sorriso. E um abraço.

Priscila Rôde


sábado, 3 de março de 2012




O erótico mesmo é ver uma mulher que sorri, que chora, que vacila, que fica linda sendo sincera, que fica uma delícia sendo divertida, que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.
Não conheço strip-tease mais sedutor do que a delicadeza sensual de uma mulher com conteúdo!!!

(Inspirada em Martha Medeiros)


Wedding Tickers

sexta-feira, 2 de março de 2012

O que cabe a cada um de nós...



Silêncio, às vezes, é uma palavra novinha, filha nossa, que engatinha. Cabe a cada um de nós, esperar o equilíbrio das suas pernas. Cabe a cada um de nós, esperar o tempo de soltar as suas mãos e dizê- la, com força, sem tropeçar. Sem cair no meio da escada.

Silêncio (também) é palavra que ainda não aprendeu a andar. Cabe a cada um de nós, não adiantar o caminho.

Priscila Rôde


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