Tem dia que acordo tão ocupada em me desorientar para nunca precisar de bússolas, relógios, mapas ou qualquer coisa que envelhe
ça meus sonhos. Minha intuição me guia.
(Rasguei a civilização nos dentes pra restaurar os meus instintos).
Não planto flores em cascalho e nem rego sementes invalidadas pelo tempo. Prefiro reinventar a fertilidade cobrindo com meu pensamento-azul o que antes estava triste, murcho, desagasalhado.
(Lamento, culpa e arrependimento é sangue bordado no vento).
Faço um móbile de folhas secas e penduro na janela só para lembrar o que a morte faz com as coisas que já foram vivas, porque assim, encontro beleza em tudo.
Eu aprendi com a chuva a ressuscitar o que estava oco.
Mau-humor, dor de dentro e desânimo, eu resolvo quando há-braços.
(Rasguei a civilização nos dentes pra restaurar os meus instintos).
Não planto flores em cascalho e nem rego sementes invalidadas pelo tempo. Prefiro reinventar a fertilidade cobrindo com meu pensamento-azul o que antes estava triste, murcho, desagasalhado.
(Lamento, culpa e arrependimento é sangue bordado no vento).
Faço um móbile de folhas secas e penduro na janela só para lembrar o que a morte faz com as coisas que já foram vivas, porque assim, encontro beleza em tudo.
Eu aprendi com a chuva a ressuscitar o que estava oco.
Mau-humor, dor de dentro e desânimo, eu resolvo quando há-braços.
Marla de Queiroz
Nenhum comentário:
Postar um comentário