Transitando pelas paisagens internas. Pessoas me fazem pensar em coisas como: “Hoje eu me sirvo como uma luva”. É o Outro falando por mim as coisas que eu não disse, mas que se fizeram minhas. Eu sei que vocês entendem o que é isso.
Transitando pelas músicas que evitei ouvir porque me lembravam de situações, pessoas, cheiros tão vivos do passado. Mas hoje eu acolho com gratidão o que se foi... E me despeço com afeto, porque o ido já não está contido.
Hoje eu enterro o que morreu para celebrar o que está vivo.
Eu sou alguém que me tem.
Marla de Queiroz
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