"Confesso: eu tenho um pé no chão e outro na lua, adormeço nos sonhos e acordo na poesia. Não sou escrava da razão, tanto é que vivo distribuindo afetos pelo meu mundo. Se isso for ser romântica, dou a minha mão a palmatória. Sou filiada, de carteirinha e tudo. Ainda sonho com um mundo melhor, ainda penso que o amor é o melhor de todos os sentimentos, choro de saudades, escrevo poesias, me esbaldo com a inocência das crianças, espero justiça, quero igualdade de direitos, e sou contrária ao desamor..."
Há palavras em nós vivas e mortas... Inertes e pulsantes... Palavras que brotam ou minguam... Palavras que vão e que ficam... Palavras que traduzem intrinsecamente os encantos de uma alma nua,
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