E por mais que algo novo empolgue, o velho sempre grita e o medo de quebrar a cara mais uma vez acaba falando mais alto. Também, a gente aprende e sei lá porque se aprende isso que não adianta ser mansa, nem bonzinha por que dessa forma ninguém respeita a gente de verdade. E para completar este aprendizado de horrores, a doce perda das ilusões, a gente percebe que romances lindos, com pôr-do-sol rosado e apenas mãos dadas é história da carochinha, que te contaram há muito tempo e só ficou a ilusão de viver algo assim.
Por estas e outras razões, ando então, querendo tirar férias de mim. Aí poderei chorar sem ninguém perguntar o motivo. Ou rir, até molhar a calcinha sem assustar ninguém. Ou ainda viajar e ninguém achar que estou apenas vagabundeando. Afinal, eu não seria eu mesma... ou melhor, não estaria em mim mesma. Parece confuso, até mesmo pra mim... mas acho que estou querendo me reencontrar, reviver, recomeçar, redescobrir pequenas delícias, mínimos prazeres, parar de me sentir esquecida, velha, relegada. Descobrir um novo caminho e simplesmente, caminhar.
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