Há palavras em nós vivas e mortas... Inertes e pulsantes... Palavras que brotam ou minguam... Palavras que vão e que ficam... Palavras que traduzem intrinsecamente os encantos de uma alma nua,
segunda-feira, 30 de abril de 2012
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
Sobre Vazios...
Passei muito tempo tentando “suprir meus vazios” até descobrir que o que apertava o meu peito era a quantidade de entulhos emocionais que eu carregava. Eu precisava era do vazio para me sentir internamente arejada e com bastante espaço para crescer. A angústia não é um vazio, é uma corrente que se arrasta. O vazio é uma possibilidade, uma lacuna a ser preenchida. Precisamos de páginas em branco para que nasçam poemas, de recipientes disponíveis, de um coração espaçoso, de uma alma livre, de uma mente aberta. O vazio só existe para os desapegados, para os que suportam e celebram o silêncio que possibilita-nos ouvir os sussurros da intuição e não os gritos infantis dos desejos imediatos. O vazio é uma esperança maciça. Ele não é apenas a falta que nos move e motiva, mas a lembrança mais genuína de que somos seres inacabados e que precisamos nos construir diariamente, incansável e eternamente. O vazio não é um abandono de si, é um reconhecimento do eu, um convite para o Outro, algo que deve ser preenchido temporariamente, dentro do mesmo movimento humano de acordar sempre um desconhecido. O vazio é uma curiosidade que ainda não foi desvendada. É ter braços livres para o abraço que acabará daqui a pouco, mas que ecoará constantemente na lembrança mais bonita. Porque no toque intenso, o afeto estava leve.
Marla de Queiroz
sexta-feira, 27 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
E o amor?
terça-feira, 17 de abril de 2012
Perto e Distante...
Que o que você é
É o que o outro espera de você?
Distante
O que você me diz do que eu sinto
Não sei porque.
Quem garante
Que o que você é
É o que o outro espera de você?
Distante
O que você me diz do que eu sinto
Não sei porque.
Quem garante
Que seguindo adiante eu possa enfim viver?
Sem me comparar
Sem entristecer
Sem tentar mudar
Sem poder entender.
Não dá
Eu vou ter que sair pra poder voltar.
Me ver
Me achar
No seu olhar
Pra entender o que é o gostar.
Me ver
Me achar
No seu olhar
Pra entender o que é o gostar.
Quem garante
Que o que você é
É o que o outro enxerga?
Tiê
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Que Deus me ouça...
domingo, 15 de abril de 2012
Que comece agora...
sábado, 14 de abril de 2012
No Silêncio
Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados...
Marla de Queiroz
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Minha transparência...
Marla de Queiroz
Pesadelos...
Marla de Queiroz
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Marla de Queiroz
quarta-feira, 11 de abril de 2012
E de viver demais ainda morro...
Um dia eu vou morrer pela minha transparência e pela minha mania de ser e estar100% em tudo queestou e sinto.
Se for dentro de uma xícara pequena que eu tiver que caber, de uma maneira esquisíta nenhum pedacinho meu sobrará pelas bordas. Se for num espaço grandioso ou oceano, cada gota d'água terá a mim, e eu serei uma gota e também o todo.
Sou grande. Pequena. Me atiro. Me prendo. Pulo. Seguro.
Remoo dores antigas pra superar as novas e nessa cara fica escancarado todas as dores e alegrias. Todas conquistas e derrotas. Toda intensidade e apatia.
Cabem todas as sensações aqui.
E eu insisto em ser transparente, sem saber se há forma de ser de outra forma. Talvez num ato insano, nem sequer querendo ser de outra forma.
E eu danço com vultos. E entro em danças que não sei dançar e fico parada no meio da pista olhando os casais rodopiando sem saber pra que lado devo levar o pé.
E pulo em precipícios sabendo ser precipício e sem usar um pára-quedas que me amorteça a queda.
E caio como diz uma amiga minha "com a cara esborrachada no chão", sacudo a poeira e na próxima montanha esqueço totalmente o tombo anterior e pulo de novo.
E nessa de sobe e desce, de cara limpa e vento batendo no rosto eu sinto o céu e o inferno.
E ouço músicas feias pra embalar meus apertos. E descubro gostos. E aprendo de mim. E relembro das coisas que falo sem dizer, e me odeio, e me sinto pesada, e me sinto leve.
E sobrevivo pra tornar morrer várias vezes.
E a minha transparência maldita continua assim, deixando a carne viva à mostra, e colocando barro no meu rosto para que nenhuma lágrima caia sem ser gritada pra quem olhar.
E de mãos dadas com a intensidade ela segue seu curso de flores, chuva, céu, inferno, e um dia acabam me explodindo, porque um corpo só é pequeno demais para caber tanto de tudo.
Camila Lourenço
terça-feira, 10 de abril de 2012
Aprendendo...
Sou uma espécie de conselheira sentimental dos amigos. Todos os dias ouço histórias de amor. Histórias de amor que estão começando, outras terminando. Todas iguais dentro das suas diferenças. Amor e egoísmo. Amor e medo. Amor e abandono. Amor.
Todos os tipos de pessoas, diferentes personalidades, as mais variadas maneiras de encarar as coisas da vida. Seres distintos. Idade, cultura (ou a falta dela), gênero. Todas movidas por essa coisa enorme que de repente invade a vida de cada um e toma conta de tudo. E depois vai embora. Ou não.
Curioso é perceber como as pessoas reagem ao fim dos relacionamentos. Algumas se mostram tão fortes, outras se fragilizam tanto que parece que não vão conseguir continuar a viver sozinhas. Algumas ficam se culpando, se martirizando desnecessariamente. Outras logo, logo partem para outra, literalmente. Essas são, ao meu ver, as que conseguem aproveitar melhor a vida. Vivem o que tem pra viver, sofrem, choram, mas se erguem e saem lutando contra moinhos de vento.
É assim, sempre. É quase que um circulo vicioso. Os relacionamentos começam, são lindos por um certo tempo, depois começam a desgastar-se até que um dia chega a hora derradeira do adeus. O bom é que mesmo sofrendo horrores algumas pessoas não perdem a doçura. Não desistem de ser quem são por ninguém. Enfrentam as dores de maneira diferente, em intensidade diferente. Passa. Sempre passa. Dia após dia sentem-se melhor, mais forte.
Passamos a vida toda atrás de amor. Mesmo não admitindo isso. Procuramos incessantemente por alguém que nos complete. Que nos faça felizes. E essa pessoa chega. Faz o que tem que fazer na nossa vida, depois vai embora. E ninguém morre por causa de um coração partido, isso eu aprendi. Sempre surge uma pontinha de esperança e um amor novinho em folha. No tempo certo.
Paulinha (Blog Se não derruba fortalece)
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Eu desejo...
“Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido. Que desejes uns sonhos descabidos e que, ao sabê-los impossíveis, não os leve em grande consideração, os mantenha acesos, livres de frustração. Desejes com fantasia e atrevimento, estando alerta para os milagres, para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos. Mas desejo também que desejes uma alegria incontida. Que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos, basta que sejam bons parceiros de esporte. Desejo que desejes vitórias, romances, diagnósticos favoráveis, mais dinheiro e sentimentos vários. Mas desejo, antes de tudo, que desejes.”
Martha Medeiros
sábado, 7 de abril de 2012
Existem pessoas...
terça-feira, 3 de abril de 2012
Então escrevo...
Wedding Tickers
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