terça-feira, 11 de março de 2014

Eu...


Eu vivo nessa minha bagunça, porque o constante não me atrai! A felicidade não é absoluta. Desconheço o permanente. As oscilações estão cravadas em nós. O tempo oscila. As cores do dia também. Não se exija tanto equilíbrio. Deixe que as horas passem. Deixe que o tal do encaixe venha, só se encarregue de não parar. Acompanhe o tiquetaqueado do relógio e não repita o que te parecer insensato ou estupidez.
E reflita pra que venha o bem. Que venha o amor. Que me traga sorte. Que seja puro. Que seja de muita cor. Que seja... Que permaneça pelo tempo que for, sem dor.
Nada de eterno. Nada de talvez. Que eu me aceite e aceite toda e qualquer brevidade que me fizer sorrir. Que a brevidade dure mais que algumas horas.



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