E aquela respiração foi de uma sensibilidade gigantesca. Muito maior que toda essa conversa que inventaram sobre esperas, espaços distantes e amores que molduram a alma e depois seguem rumos contrários. Muito maior que um sorriso disfarçando o choro. Muito maior que um olhar lembrando a magnitude de um simples abraço. Muito maior. Uma frase que esqueceu de terminar. Uma saudade revirando o avesso, paralisando o passo. Dentro, Marisa cantando “(...) molha Eu, seca Eu, deixa que Eu seja o Céu...” e num lapso de qualquer-coisa-maior-que-tudo- isso a sua ausência configurou todo meu quarto.
Priscila Rodê
Ê saudade!!
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