terça-feira, 7 de setembro de 2010

Setembro...

 
 
Aniversário... Um tanto de amargura, as flores da primavera sem muito sentido...
Distância... Falta de pessoas importantes, ou talvez, pessoas que já não fazem mais parte da minha vida e que se afastaram por alguma “ajuda” divina...
Casa gelada... Solidão... Frio... Sorriso triste nublando a alma e olhos marejados afogando a retina...
Há momentos de fragilidade em que sentimos a nossa dor e a dor do próximo... Não há palavras que confortam ou carinhos que afagam. Muitas vezes é um estado de espírito que “impregna”, não sai, não solta, não vai embora!
Já tive muitos setembros com as flores da primavera que coloriam meu sorriso, que perfumavam minha alma e me transbordavam paz e amor...
Neste setembro, estou aqui longe da imensidão de cores e cheiros que a primavera traz... Dolorida e sem conseguir amenizar o que sinto...
Tristeza misturada com uma felicidade plena e só minha...
Felicidade de ser mãe e desfrutar de momentos incríveis, da melhor fase de uma mulher... O sorriso, o choro, o carinho e o toque de uma criança não têm preço que pague, nem palavras que expressem...
Acho que essa tristeza toda se dá pela solidão dos dias de enclausuramento “necessário” e para uma pessoa hiperativa o tédio causa o limite do stress e da solidão...
A única certeza que tenho é que vários outros setembros virão e ainda vou festejar, florear e sentir a beleza de muitas primaveras há balançar minha alma... E vou me renovar, me fazer outra, dentre várias que existe dentro de mim e que eu esteja feliz e forte o bastante para que nenhuma “flor murcha” me tire o que tenho de mais bonito... Sorriso estampado no rosto com olhos brilhantes de alegria... Que assim seja, sempre!
 
 
By Flor
 


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