domingo, 15 de março de 2009

Danças Circulares Sagradas - Uma proposta de cura!



“Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos conscientes e comprometidos pode mudar o mundo; de fato, é a única maneira disto acontecer.”
A dança em círculo é uma das formas mais antigas de celebração comunitária. O círculo é uma forma de circunferência ininterrupta e é um símbolo de totalidade, um lugar igualitário de aprendizagem. Quando um círculo está centrado forma uma roda ou mandala invisível, podendo causar a mudança e evolução do indivíduo, recuperando as antigas tradições nas quais os sacerdotes e curandeiros utilizavam danças relacionadas a sons específicos para “tocar a alma” de seus fiéis.
Este movimento intitulado “DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS” foi um trabalho de resgate do bailarino alemão Bernhard Wosien, que já havia passado dos 60 anos, e buscou uma prática corporal mais orgânica para expressar seus sentimentos. Freqüentando grupos de Danças Folclóricas percebeu que ali estava o que procurava. Vivenciou alegria, amizade e amor, tanto para consigo mesmo como para os outros e sentiu que a dança em roda possibilita uma comunicação sem palavras e mais amorosa entre as pessoas.
Em 1976, a pedido de Peter Caddy, Bernhard Wosien deu seu primeiro treinamento dessas danças na Comunidade Espiritualista de Findhorn, no norte da Escócia. De Findhorn este trabalho espalhou-se pelo mundo todo.
Como focalizadora de Danças Circulares no grupo Cirandda da Lua, acredito que dançar e cantar em círculo é uma das mais belas experiências que a humanidade já experimentou. A Roda possui um mistério que não pode ser explicado. Através dela podemos vivenciar e resgatar muito mais do que costumes e tradições culturais. Resgatamos, sobretudo, os arquétipos e a memória de nossos antepassados e de toda a criação.
No círculo trabalhamos o equilíbrio entre o indivíduo e o coletivo. Percebemos que não estamos sós e, sim, estamos amparados por todos os lados e reconhecemos nossa igualdade divina – o centro – ao mesmo tempo em que nos emocionamos com a presença única e insubstituível de cada um colocado na linha da circunferência.
De acordo com minha vivência cito alguns benefícios das danças circulares:

- Despertar a leveza, a alegria, a beleza, a paz, a serenidade, o amor que existe dentro de cada um;
- Proporcionar o trabalho em grupo sem que as pessoas percam a sua individualidade;
- Desenvolver o apoio mútuo, a integração, a comunhão e a cooperação;
- Favorecer o auto-conhecimento e a auto-cura;
- Incentivar o indivíduo a expressar o que ele tem de melhor dentro de si;
- Trazer musicalidade e ritmo para a vida diária;
- Equilibrar os corpos físico, emocional, mental e espiritual;
- Ampliar a percepção, a concentração, a atenção e a flexibilidade;
- Desenvolver a auto-estima, ajudando a transformar medos, angústias, ansiedades.
- Combater o stress e a depressão.

Este texto é um convite aos que querem ter maior contato consigo mesmo e com os outros. “Dançar é mover o dom…” Dancem!!!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vem brilhar...



Se é pra se apagar
Desvia dessa trilha
Ilumina essa sina,
Rodopia !
Deixa o passado passar
Abra os braços para o presente,
Una minha mão a sua,
Aumenta a roda com sua presença,
E juntos vamos dançar para celebrar.
Envolvidos nessa cirandda
Eu e você, no presente.
E o futuro a Deusa pertence.
E quem mais chegar, a nós deixaria contente.
Vem pra cá!,
Dança, balança essa trança,
Canta, ilumina a garganta,
Sonha traz também sua criança
Brinca liberta a carranca !
Chora que a dor também dança.
Desperta!
Quero ver no seu olhar,
A menina dos seus olhos brilhar,
Cuida de ti,
Veja em ti
Desejos afora, caminhos adentro.
Trilha o caminho do sol,
Repousa no frescor do vento.
Dorme no barulho da chuva.
E ama em qualquer tempo.

Neide



quinta-feira, 12 de março de 2009

About Me...



Nascida em São Paulo, em setembro de 1982... Desde então só quer ser amada... Acredita absurdamente e é devota do amor à primeira vista, do amor eterno e do amor após o matrimônio. Seu primeiro amor foi a FISIOTERAPIA, depois flertou com o DESIGN e veio a casar de véu e grinalda com a DANÇA, aliás um romance antigo que manteve durante todas as fases dos amores que viveu...
Hoje para fugir da rotina, dá aulas, inventa moda, cria, recria, dá muitas risadas, tem muitos amigos para se divertir, faz muita palhaçada, joga charme e escreve no Blog À flor da Pele...

By Flor

terça-feira, 10 de março de 2009

Escolhas e Manias




Em viagens... Entre Interior e Praia nem preciso escolher... A água salgada me liberta me anima, me instiga, me aquece... A areia cobre meus pés e quando bate a água puxando tudo, sinto um alívio sobre todas as coisas...
Tenho um sério problema em combinar cores... Preciso estar com tudo “justificado” (RS), há os que me acham louca por isso... As minhas roupas eu escolho por cor, por conjunto, pelos acessórios, pelo estilo, nunca é pelo preço infelizmente... Os acessórios na grande maioria eu escolho sempre pela beleza, o que brilha mais, se é prata, colorido...
Vôo seleciono pelo menor tempo de viagem, pelo valor da passagem, pela integridade da Cia aérea. E sento sempre na janela, porém, o mais próximo possível da porta de saída. Já no ônibus, escolho janelas - preferencialmente sem ninguém ao lado para tirar aquela soneca gostosa toda esticada no banco, porque com meu tamanho dá e sobra 2 poltronas (RS).
Na decoração o que mais me atrai é a cor roxa, uso para tudo (aliás, meu quarto é assim). Na loja onde trabalho, minhas coisas precisam estar sempre em ordem, tenho uma certa “mania” em colocar sempre os cartões logo abaixo do monitor, o relógio do lado esquerdo, seguido por uma série de plantas de clientes empilhadas alinhadamente com o desenho da mesa. As coisas e os objetos precisam estar corretamente arrumados, quanto à direção, cor e posicionamento (parece loucura né?!).
Na cama sempre escolho o lado direito, o travesseiro precisa ser fofinho, a coberta bem macia, quando posso durmo muito, gosto de me enrolar nas cobertas, fazer uma bagunça e dormir toda “afofada”, geralmente de barriga para baixo e no frio de lado bem encolhidinha com meias nos pés.
Programas de TV escolho pelo conteúdo, não gosto de nada fútil, noticiários me atraem, uma boa novela também pela dramaturgia toda que representa, séries investigativas me fazem pensar (CSI, 24 Horas)... Gosto também das séries de saúde (Strong Medicine, Dr. House, Plantão Médico, Hora Crítica). Filmes vou pelo título, se me interessa leio a sinopse, mas de “bate - pronto” procuro romances, comédias, ação, drama e aventura.
Pra sair prefiro Dançar, não gosto de nada muito parado, exceto claro aqueles momentos a dois indispensáveis para qualquer ser humano... Fora isso, o que me impulsiona mesmo são as festas de Dança de Salão, um bom samba ou mesmo uma bagunça com a turma mais chegada em qualquer lugar, apesar de sempre escolhermos o videokê para isso.
Quanto à alimentação sou bem eclética, gosto de quase tudo... Não costumo tomar café da manhã, não sou muito dada a doces, meu negócio é almoçar e jantar... Gosto de verduras e legumes mais preciso estar no dia “certo” para comê-los. Às vezes tento entrar em regime e todas às vezes fico só na tentativa mesmo (RS), acabo cortando uma coisa aqui, outra ali e isso basta.
Bom, tenho muitas escolhas e manias, aqui ainda vou postar algumas coisas engraçadas sobre esse assunto... Tenho bastante pra contar sobre isso...
Agora quem quiser se habilitar a escrever suas principais manias, fique a vontade... Aqui pode tudo!! Bjos


By Flor

domingo, 8 de março de 2009

Aprendendo com as escadas...



Eu sempre achei encantadoras as escadas e os mistérios que elas devem guardar, assim como as marcas invisíveis de cada passo (lembranças de alguns mais pesados, de outros mais leves, de uns mais calmos, de outros mais apressados). Quantos tropeções! Quantas conquistas! Quantos desafios! Quanto medo! Quanta coragem! Quantas visões! Em alguns momentos desejaria ser elas por um dia! Sentiria as lembranças de gente que se sentou ali para chorar, ou para simplesmente pensar, ou que escorregou e caiu depois de ela ter sido encerada... Quantos amassos elas não devem ter presenciado, cúmplices?!? Idosos que sobem cada um de seus degraus com dificuldade e que elas já tiveram a chance de ver passarem por ali engatinhando, ainda bebês. Ambos necessitam do mesmo cuidado, do mesmo olhar atento. Empregadas que olham para elas com orgulho ao vê-las brilhantes, reluzentes, depois de uma limpeza daquelas! Quanta dor compartilhada ao ver uma mala pesada ser arrastada por ele, após uma discussão feia com ela! Quanta alegria sentiu ao presenciar uma mulher vestida de branco, cheia de véus e de sonhos, cheirando a flor, que é levada no colo pelo seu marido! Poderíamos aprender tanto se pudéssemos ser escadas por um dia, um diazinho só! Já pensou nisso? Já tentou? Experimente...

By Flor

quinta-feira, 5 de março de 2009

Paciência...



Música - Paciência (Cantor Lenine)

Mesmo quando tudo pede

Um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede

Um pouco mais de alma

A vida não pára...


Enquanto o tempo

Acelera e pede pressa

Eu me recuso faço hora

Vou na valsa

A vida é tão rara...


Enquanto todo mundo

Espera a cura do mal

E a loucura finge

Que isso tudo é normal

Eu finjo ter paciência...



O mundo vai girando

Cada vez mais veloz

A gente espera do mundo

E o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência...


Será que é tempo

Que lhe falta prá perceber?

Será que temos esse tempo

Prá perder?

E quem quer saber?

A vida é tão rara

Tão rara...

Sempre me pareceu intrigante a razão pela qual normalmente diz-se que a paciência é uma virtude. Sem dúvida, ter paciência é algo que pode vir a tornar-se extremamente difícil, requerendo uma grande dose de disciplina e autocontrole. Não é da questão do valor do esforço que estamos falando, mas da paciência em si. Se alguém, por exemplo, possui um objetivo de longo prazo, e vai manipulando as muitas variáveis ao longo do tempo a fim de convergir seu destino ao ponto desejado, esse indivíduo poderia ser louvado como um bom administrador e um bom estrategista. Entretanto, não é óbvio que todas as assim chamadas “virtudes” de natureza passiva, como, neste caso, a paciência, assentam-se sobre o solo da impotência? Ora, a razão disso torna-se evidente para todo indivíduo que nisso pense por alguns minutos. Precisamos administrar nossa pequena força e convergi-la ao objetivo para irmos conquistando-o aos poucos, pois ela é pequena demais para conseguirmos alcançá-lo num só golpe. Neste caso, torna-se necessária a paciência e a perseverança como condições que são imperativas e imprescindíveis. Caso pudéssemos alcançar o objetivo visado de uma só vez, prontamente dispensaríamos a retórica da paciência. Ela só é necessária para os que não podem alcançar seu objetivo imediatamente e, em sua impotência, colocam na paciência a máscara de “virtude” para justificar e dourar sua falta de poder. O sofrimento que advém de sua impotência não tem nada de virtuoso, mas, para suportá-lo e para continuar perseguindo seus objetivos, precisa acreditar que tal perseverança e tal resistência não são reflexo de uma profunda impotência no momento imediato, mas sim de uma força grandiosa. Que enorme inversão!


 
By Flor

segunda-feira, 2 de março de 2009

Muito Pouco - Maria Rita




“Muito Pouco” Composição: Moska


Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.

Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais

Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco

E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero …

…veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco

E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.

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