sexta-feira, 30 de maio de 2008

Máscaras



Hoje me vi em meio a águas correntes, foi um rio que me invadiu de repente e encheu meus olhos de saudades.
Não se podem conter as lagrimas, elas renovam, purificam a alma e inundam minha face. Você transborda em mim...
Minha aparência é tranqüila, mas, é apenas uma máscara superficial que sempre varia e esconde. Por baixo não há tranqüilidade, complacência ou calma, por baixo, está meu mal em confusão, medo e abandono. Oculto tudo isso por não querer que ninguém veja. Fico em pânico ante a possibilidade de que minha fraqueza fique exposta e é por isso que, às vezes, crio máscaras, atrás das quais me escondo com a fachada de quem não se deixa tocar, para me ocultar do olhar que sabe. Esse olhar, na verdade, é justamente a minha salvação, que talvez seja a única coisa que pode me libertar de mim mesma, dos muros da prisão que levantei a punhos e das barreiras que dolorosamente construo.


By Flor

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