Há palavras em nós vivas e mortas... Inertes e pulsantes... Palavras que brotam ou minguam... Palavras que vão e que ficam... Palavras que traduzem intrinsecamente os encantos de uma alma nua,
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Foi assim...
Exatamente no primeiro encontro!
Foi ali que me perdi nos teus encantos, no teu sorriso...
Depois de algum tempo, de vários desencontros...
Meus olhos novamente te fitaram...
E como uma lembrança imortalizada em mim,
Reconheci teu gosto e me deixei em ti...
Deixei-me no teu sorriso,
Deixei-me no teu toque,
Deixei-me no teu corpo,
Deixei-me no teu desejo,
Sensações deliciosas de uma pessoa maravilhosa...
De alguma existência passada,
Tive a certeza do teu perfume,
Tive a sensação de já ter sentido todo o seu gosto,
Talvez a certeza de uma história já traçada.
Meus lábios em fração de segundos,
Leu a história dos teus,
Desejo incontido,
Meu corpo sentiu cada porção do corpo teu.
Nessa loucura, nessa magia,
Fui sua,
Teve pausa e rima, música e poesia,
Nessa canção que invadiu cada um dos meus sentidos.
Lento e rápido,
Devagar e constante,
Intenso e marcante...
Assim são marcas que deixaste,
Nesse meu corpo que sofre a saudade.
Passeio suave da brisa me acariciando,
Teu corpo no meu, meu corpo no teu,
Pedindo, sentindo, amando.
Boca, corpo e alma entregues a paixão,
Abrigando um anseio único de estar juntos de coração.
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